Vai uma mini-frota portuguesa -uma fragata, uma corveta e um navio de apoio - a caminho da Guiné. De prevenção para um estrito e eventual resgate dos portugueses em risco naquele antigo território português, proclama o actual governo da treta. Esqueceu-se entretanto de esclarecer, com rigor, duas ou três minudências catitas , a saber, a) quanto custa a brincadeira? b) quem paga? c) quantos são os portugueses em lista de putativa espera para o heróico resgate?. Calha que conheço bem o sítio. Não posso precisar à unidade o número de portugueses em duvidosa aflição com a rotina lá da terra, mas posso garantir que são imensamente menos que os vários milhões que padecem e desesperam entre o Algarve e o Minho. E imensamente menos, note-se, quer em número, quer em angústia periclitante. Portanto, se a questão era resgatar portugueses em efectivo perigo e cruel ameaça, não era preciso irem tão longe. Francamente, não era. Só a poupança em combustível e ajudas de custo!...
A austeridade, em suma, não sei onde anda nem aonde foi.
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