Sempre que penso naquele episódio bíblico inaugural, do Adão e Eva às dentadas à maçã, ocorrem-me ideias sombrias e chegam a revoltar-se-me os fígados. Como é que há ainda alguém, com os alqueires bem medidos, que ouse e teime fundamentar-se em tal alicerce para vir falar de portentos metafísicos como "omnisciência divina", "omniprevidência divina" e outros que tais?...É mesmo só falar à boca cheia sem nada dentro da boca!...
Pois se o tal Iahvé tivesse alguma dessas qualidades (eu já nem pedia tanto, contentava-me apenas com um pouco de bom senso e noções básicas de planeamento), em vez de delegar as insignes funções de Árvore do Conhecimento na estúpida da macieira, encarregava disso o coqueiro...
Sempre queria ver se a cabra da Eva e o alarve do Adão também mordiam aquilo!...E os amargos de boca que não nos tinha poupado a nós!...
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