Eu já aqui o disse, preto no branco, mas aproveito para repetir (nunca é demais): Eu não voto. Nem hoje, nem ontem, nem amanhã, nem nunca. Mas não é por comodismo, preguiça ou indiferença: é nojo mesmo!
O problema fulcral de Portugal (do que resta dele, enfim) não se resolve com partidos políticos. Isso seria pedir ao problema que se auto-resolvesse.
Votar é coadjuvar, colaborar, ser conivente na legitimação deste regime de para-feudalismo recauchutado, importado e sulfatado que, pior que simplesmente oprimir, nos pulveriza, liliputeia e aniquila em câmara lenta. Agora dourem a pílula - na verdade, o supositório -, com as baboseiras canoras que a formatação consinta. Cubram-na com os cremes ou chantillis que mais vos convenha ao paladar. No final de contas, tudo isso tem um nome muito simples, concreto e técnico: é a vossa vaselina. Barrem-se nela. E que vos faça bom proveito.
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