domingo, agosto 30, 2009

Beija-cus e Cheira-rabos, ainda e sempre

Dá-me a ideia que a blogosfera emula, com um fervor cada dia mais fanático, o país - não existe: deteriora-se. Pelo que posso constatar (muito à distância, como convém), prossegue assanhada a brava contenda entre os acólitos da Bruxa e os sequazes do Pinóquio. Que é como quem diz, em rigor de linguagem, a abjecta peixeirada entre os Beija-cus e os Cheira-rabos (ou fareja, melhor dizendo). De facto, tanto béu-béu e ão-ão ao espelho não se via, desde, pelo menos, as últimas presidenciais.

Qualquer humilde, mártir e vertical português, diante dum fogareiro destes, não pode deixar de sentir aquela mesma vontade benemérita e salvadora que já ocorreu a Guliver perante o minúsculo incêndio do real palácio de Liliput.


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