Um conjunto de circunstâncias, entre o trágico e o técnico, mantiveram-me arredado de computadores. Devo dizer que é situação que cada vez me incomoda menos (se é que não me enche de alegria), mas em atenção àquela mão-cheia de indefectíveis que, na caixa de comentários ou no mail, não deixaram de expressar a sua amizade, prossigo. Há alturas na vida em que, à falta do prazer, resta sempre o dever. Ora, eu, aqui, tenho dado, segundo as minhas parcas posses, com generosidade, mas também tenho recebido, com outra tanta. E é a esses que, não sendo muitos na quantidade, são todavia imensos na qualidade (e a mim é esta e apenas esta que importa), que eu devo. Se ponderarmos ainda que pertenço àquela espécie em vias de extinção que nada deve aos bancos, mas muito deve às pessoas, então, orçaremos até que ponto me obriga esta dívida.
Assim, e abreviando na perlenda, resumo tudo numa frase (e queiram desculpar o latim), em meu nome e do meu sócio e compadre Ildefonso Caguinchas:
- Ave, Fratres, morituri te salutant!...
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