Bem mais gravosa que a utilização de animais em circos, dito genericamente, é a utilização de animais em certos circos mais específicos, como Parlamentos, Executivos, Academias ou agremiações culturais. É que a utilização de animais em circos genéricos, no pior dos casos, constitui crueldade para com os animais, enquanto a sua utilização nos circos específicos , invariavelmente, constitui crueldade para com o próprio público.
Por conseguinte, se é para acabar com a crueldade em todos -repito: todos, genéricos e específicos! - os circos, então está bem. Podem contar com o meu incondicional apoio. Agora se é só mais uma hipocrisia peregrina, mais uma demanda folclórica de quem se preocupa apenas com a crueldade para com as outras espécies e se está nas tintas para as atrocidades contra a sua própria espécie, então, nesse vil caso, é simples: vão barda merda!
Mas vão mesmo. Nem hesitem.
Mas vão mesmo. Nem hesitem.
3 comentários:
A utilização de parasitas no parlamento e sanguessugas nos executivos parece-me uma crueldade desnecessária.
«........mini-spam........»
DIZ NÃO AOS BANDALHOS BRANCOS!
---> Os Bandalhos Brancos (a maioria dos europeus) não se têm preocupado em constituir uma sociedade sustentável (média de 2.1 filhos por mulher), e têm argumentado que se deve recorrer à imigração para resolver o problema demográfico!!!
---> Mas acontece que muitos imigrantes vêm de países (ex: islâmicos) aonde foi precisamente a repressão dos Direitos das mulheres (mulheres são tratadas como úteros ambulantes...) que permitiu alcançar uma boa produção demográfica... e consequente exportação de população.
---> Quando a população originária desses países dominar demograficamente a Europa (eles caminham para isso a passos largos) , quem (leia-se os Bandalhos Brancos - a maioria dos europeus) andou a proclamar que os imigrantes seriam os salvadores do problema demográfico, sabe muito bem que vai ter que comer e calar...,...
RESUMINDO: Os Bandalhos Brancos estão a liquidar os Direitos das mulheres... e a Liberdade de Expressão (veja-se os casos de Theo van Gogh, Geert Wilders, etc...).
---> Como não constituem uma SOCIEDADE SUSTENTÁVEL - isto é, uma sociedade dotada da capacidade de renovação demográfica - os Bandalhos Brancos procuram infiltrar-se em qualquer lado [ex: quer importando outros povos para a Europa... quer deslocando-se para o território de outros povos...], consequentemente, os Bandalhos Brancos são intolerantes para com a preservação/sobrevivência das Identidades Étnicas Autóctones...
ABRAM OS OLHOS: Não há tempo a perder com Bandalhos... antes que seja tarde demais, há que mobilizar, para o SEPARATISMO, aquela minoria de europeus que possui disponibilidade emocional para abraçar um projecto de Luta pela Sobrevivência...
Tem toda a razão no que escreveu.
Cinismo e oportunismo elevados à máxima potência é o que estes "amigos" dos animais denotam. O que eles deveriam fazer era ir para a Tailândia, por exemplo (mas algo de idêntico acontece também no Paquistão e porventura na Índia) e ajudaram a salvar elefantes dos perigos, das doenças e dos maus tratos - onde e segundo um excelente documentário passado na RTP2 há poucos dias, em certas zonas isoladas da selva e mesmo nos arredores d'algumas cidades, em ambos os casos sem o controlo das autoridades, muitos elefantes são cruelmente maltratados, alguns dos quais ao ponto de adoecerem d'exaustão e tudo com o exclusivo propósito de serem treinados para trabalhos brutalmente pesados ou para serem integrados em circos (mas não como os do nosso país) - e deixarem-se se comédias baratas e mal ensaiadas. Eles, "os amigos dos animais", por acaso já viram nos nossos circos elefantes cegarem após terem sido atingidos propositadamente nos olhos com fisgas simplesmente por se terem recusado a obedecer aos vingativos donos?! Eles já viram porventura nos nossos circos elefantes terem ficado sem as presas (de que necessitam para se orientarem por possuirem terminações nervosas ligadas ao cérebro) selvàticamente arrancadas pela raíz por caçadores de marfim, deixando-os com as respectivas concavidades horrìvelmente infectadas, não raro provocando-lhes a morte, por terem sido abandonados sem tratamento?! Eles já viram elefantes a coxear, com uma tremenda dificuldade d'equilíbrio na locomoção dado o seu enorme peso, por terem ficado sem a parte inferior de uma das patas após terem pisado minas abandonadas e não obstante deixados a sofrer o inimaginável e sem tratamento por quem de direito?! Eles já viram elefantes a arrastarem-se penosamente com uma perna partida e não devidamente curada, por, entre outros motivos, terem ficado presos anos a fio a fortíssimas correntes, tendo o acidente ocorrido na tentativa de se soltarem e contudo abandonados pelos donos nesse deplorável estado por já não estarem fìsicamente aptos a servirem-nos?! Eles já viram elefantes-bebés ficarem sèriamente afectados mentalmente por terem sido roubados às mães durante a amamentação, por esses tais donos dos circos asiáticos, porque um elefante-bebé é amamentado até aos quatro/cinco anos de idade e necessita absolutamente da mãe para crescer em segurança e desenvolver-se na plenitude, física e mentalmente (exactamente como um ser humano)?! Eles já viram elefantes abandonados e a sangrar terrìvelmente dos crâneos por terem sido vilmente apedrejados por donos enraivecidos, por aqueles se terem recusado a obedecer às ordens destes?! Eles já viram elefantes-bebés serem criminosamente roubados às mães para, após total imobilização ao serem-lhes cruelmente amarradas as quatro patas a troncos d'árvores, serem treinados a obedecer às ordens dos donos - e isto processa-se de dia mas principalmente a coberto da noite durante 4/5 anos, o tempo que eles levam a aprender o que lhes é ensinado?! Eles, os que se reclamam d'amigos dos animais, já pensaram na dor pungente que as mães destes elefantes-bebés sentem ao andarem incansàvelmente à procura dos seus filhos durante anos, chegando algumas, por nunca os encontrarem, a sucumbirem de desgosto?! Não, não pensaram em nada disto, porque o que os preocupa sobremaneira são os animais dos nossos circos que podem ser visitados a qualquer hora para se ver com são tratados; e os touros que são picados na arena mas que depois vão para abate para serem consumidos, ao contrário dos elefantes que, podendo ou não ser animais de circo, não são para consumo humano de certeza absoluta.
Estes hipócritas - que querem acabar com as touradas, que não querem que se piquem touros nas arenas, que são contra os animais selvagens nos circos, mas que são totalmente apologistas da morte de
seres humanos em formação (e até já totalmente formados) nos ventres das mães - deviam ser coerentes com o que pregam e irem criar parques para acolhimento de animais em perigo e verdadeiramente maltratados n'alguns países asiáticos onde, lá sim, se praticam as maiores barbaridades contra os tais animais selvagens que eles tanto defendem, cujas imagens de insuportável sofrimento nos apertam o coração e nos enchem os olhos de lágrimas.
Eles que nos desamparem a loja de vez. Todavia se querem realmente ser úteis à sociedade e já agora fazer bem à humanidade, o que se duvida, sigam o exemplo de uma corajosa rapariga inglesa (ou australiana) de nome Antoinette que, em lugar de perseguir os donos dos circos do seu país, emprega muito do seu tempo e dinheiro, presidindo a uma fundação (Elephant Home Fundation) cujo único objectivo é resgatar do doloroso cativeiro estes animais comprando-os aos donos de circos por muito dinheiro, salvar elefantes mal tratados, acorrentados, feridos, mas também procurar elefantes-bebés roubados às mães para devolvê-los às progenitoras. Após os devidos tratamentos e os cuidados adequados a cada caso, efectuados num "Lek Refuge" (uma espécie de unidade de cuidados intensivos da própria fundação), os elefantes adultos são devolvidos à natureza e os bebés supostamente orfãos, depois de incessante procura, por vezes infrutífera, às suas mães biológicas e na falta destas, a outras mães que os queiram adoptar (tarefa árdua esta, mas por vezes conseguida) e criar até à idade adulta. Isto sim, é ser-se um ser humano excepcional e verdadeiro amigo dos animais selvagens, praticando um bem inestimável. E não andar ano após ano a perseguir os donos dos circos, pessoas normalmente bem formadas, que respeitam todas as regras estabelecidas pelas leis dos países relativamente ao bem-estar e tratamento dos animais. Eles, estes que adoram os animais selvagens (e os domésticos, não?) mas que odeiam os seres humanos, já viram por acaso nos nossos circos alguém maltratar os animais como n'alguns países asiáticos? No circo Cardinal, por exemplo (cujo dono é um ser humano extraordinário) já verificaram como os animais que o integram são tratados? Ainda que em boa verdade se diga que os animais selvagens nunca deveriam
ser afastados do seu habitat natural. Mas isto só seria possível se vivessemos num outro mundo. Neste que habitamos devemos deixar os animais em paz com os seus donos, quaisquer que estes sejam, esperando sómente que eles sejam bem tratados e respeitados como seres vivos e, é bom não esquecer, muitos deles - de grande ou pequeno porte, selvagens ou domesticados - inteligentes e extremamente sensíveis, que o são de facto. Como está provado cientìficamente. Um animal selvagem, ou não, nunca maltrata e muito menos mata o seu dono ou tratador, se for estimado e acarinhado por ele. E mesmo se maltratados, ou após uma vida em cativeiro, ou de espancamentos sucessivos ao longo d'anos, raros são os casos em que se revoltam. Ainda assim alguns têm acontecido e um pouco por todo o mundo, sobretudo no Paquistão mas também nos E.U., em que elefantes se revoltaram e mataram os tratadores devido a anos de insuportáveis sevícias e treinos dolorosos sofridos por estes dóceis, maravilhosos e inteligentes animais. Dizem os cientistas que os elefantes choram por sofrimento ou por desgosto. Eu acredito. Vi neste documentário alguns deles, os que tinham chegado ao Refúgio mais gravemente feridos mas já curados, junto das tratadoras com as lágrimas a correrem-lhes em profusão. Mas também vi alguns deles com lágrimas a escorrem pela cara abaixo depois de terem sido tratados e curados de graves ferimentos por estas duas almas boas e em modo d'agradecimento a fazerem-lhes festas com delicados movimentos das trombas e suaves abanar d'orelhas junto das caras e cabeças desta fantástica Antoinette e da sua esforçada ajudante por um trabalho tão meritório. Mas também o fizeram a outros tratadores que nesta fundação trabalham incansàvelmente 24 sobre 24 horas para encontrar, tratar, curar e alimentar elefantes em perigo, num esforço quase sobre-humano e com empenho absoluto.
Aconselharia os 'amiguinhos' dos animais (que tanto sofrem, coitados) a preocuparem-se bastante mais com o modo horrìvelmente cruel como eles são abatidos nos matadouros e já agora com qualquer outra espécie de animal, doméstico, de lazer ou selvagem, não esquecendo os de capoeira até aos de grande porte. Aí sim, prestariam um excelente serviço à comunidade minorando o indescritível sofrimento de todos os animais que, após bárbaro abate, nos servem d'alimento; e outro a eles próprios na sua pretensa cruzada humanista.
O resto, as cediças manifestações anuais contra os animais usados nos circos e nas touradas, não passa da mais despudorada hipocrisia por detrás da qual se escondem motivações obscuras (estas sim verdadeiramente criminosas) comandadas do exterior, entre as quais se destaca a destruição das tradições de todo um povo. Um povo sem tradições é um povo sem memória. Uma vez perdida esta mais fàcilmente será destruído aquele.
Este é um dos seus principais objectivos e não o menos grave, de que - e para que - vivem os falsos amigos dos animais desde há 35 anos.
Maria
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