terça-feira, novembro 08, 2016

Magrepha, ou Entre a chiadeira e o azeite

 «In the language of the Mishna (Tamid 5, 6) "the sound made by the magrepha falling was so deafening at that moment that in the entire city of Jerusalem, no one could hear his friend speaking!"»
 
«In the days of the Jewish Temple, there was a Magrepha, a wind instrument able to produce diverse and frightening sounds. There is no agreement among the scholars about what sort of thing it was. Whenever it sounded, people were scared.
The media of our days is a new Magrepha. If all of its outputs are united, they produce a terrible roar.
Yes, the onslaught of the media upon Trump had been exceedingly unfair, but he survived it. What is even more important, you survived it. It does not matter what the polls say: they say what the newspapers tell them to say...»

Ontem (e anteontem e antes de anteontem...), de raspão, enquanto rilhava o jantar, apercebi-me que até a nossa porcaria de RTP fazia propaganda ranhosa e descarada à Bruxa Clinton. Há uma globalização que vai seguramente de vento em popa (a única, aliás): a da treta. Não espanta que abortos orelhudos  como o javardolas do Rodrigues dos Diabos se perpetuem inamovíveis ao cockpit dos megafones. Remover tamanho escarépio ruidoso não há administração da empresa que se aventure, nem, tão pouco, (des)governo da nacinha que se atreva. Chega a ser anedótico e grotesco como até os actuais esquerdóides, sempre tão aptos a purgas e saneamentos, aturam o homúnculo. De tão inchado, o furúnculo escrofuloso, um dia destes ainda rebenta! Certos assets são assim: inefáveis.
Mudando de teor na matéria. Ainda há pouco falei dele a propósito do Dylan nobélico... E de facto era Zappa que defendia que, para as eleições americanas, todo o mundo devia votar, pois o resultado delas ia afectar todo o mundo.  Todavia, dado o estado actual da arte, pelo menos no chamado "mundo ocidental", ainda bem que não votam. A bruxa ganharia de abada. O ponto de rataria amestrada ao som das flautas do Merdelim-Pim-Pim a que isto chegou dá vontade de emigrar para outro planeta. Dizer que os jornalixas fazem o escrutínio do que quer que seja é merecedor, no mínimo, dum pano encharcado pelas ventas. Fazem fretes, punhetas e felatios, em série, em coro, em catadupa, e mal feitos!  Informar, nunca informaram: deformam por princípio, missão e tara hereditária. Mas agora já nem noticiam: lubrificam-se. Vivem para o auto-besuntanço, em prol não sei de que mimo à tripa soberana e ao ego desenfreado. 
Ainda a propósito, o mesmo Francis  Vincent Zappa definia as revistas de música pop como "tipos que não sabem escrever, a escrever para tipos que não sabem ler, sobre tipos que não sabem tocar". Caramba, não só é uma verdade de quase meio século como, actualmente, é extensível a generalidade dos merdia, dos escrevinhadeiros aos leitouros. Podemos falar até, para quem passe a vida e ingurgitar mass-media, de uma refinada forma de castração mental e esterilização espiritual. Andam por aí, em regime de ostentação ambulatória, múltiplos casos  -cada vez mais gritantes estridentes - disso mesmo.


PS: Ouve lá, Ó Ildefonso, agora censuras-me os comentários?!... E mandaste para a quarentena o meu postal anterior, seu badameco polidor de esquinas?!!...Flibusteiro de taberna!

12 comentários:

fatima disse...

A RTP á descaradamente sionista, porque não defenderia a bruxa? Mas o outro anormal também não é melhor, já fez saber que iria defender "isreal" sobre todas as coisa. Os amaricados estão bem entregues, não que tenha grande peninha, o pior é que vamos todos por arrasto!

Anónimo disse...

Ontem liguei a RTP1 e estavam em campanha pela klington, liguei para a RTP2 e estavam em campanha pela klington... puta que os parui... liguei o pc
carlos

Um Jeito Manso disse...

Sr. Dragão,

Sobre o assunto das eleições americanas, gostava bastante de ver um escrito seu numa base positiva. Quero eu dizer na minha que já mais ou menos conheço a sua argumentação negativa sobre Hillary. Contudo, para se perceber melhor as razões que fundamentam as suas opiniões, seria interessante conhecer os seus argumentos a favor de Trump.

Pode ser?

Engenheiro Ildefonso Caguinchas disse...

Não censurei tanga nenhum! Sou lá algum retrofago! Isto agora é uma congestão moderna, arejadada, páfrentex! Julgas que sou igual a ti, ou quê?!... Nada de censúricas. Tudo critérico editoreal, isso sim.

Polidor de esquinas com muita honra. E professor doutor da escola da vida que é para te babares de inveja!...

Engenheiro Ildefonso Caguinchas disse...

Cara Jeitosa,

a besta não cumpre os preceitos e resquesitos de interesse editoreal, pelo que não pode responder. Pelo menos enquanto não pensar seguro e tratar de embrulhar a opinião no preservatidro recomendado pela nova gerência. Mas eu que o conheço bem, posso adiantar-lhe que basicamente, supostamente e se a memória não me falha, se um orangotango estrávigo ou um mongolóide marreco concorressem contra a Hilária Clintónia ele apoiaria, quer o macaco, quer o deficiente de alma e coração. Se o deixassem (sobretudo, as ucranianas), acho que até votava. Coisa nunca vista, eu sei, mas é assim. Acho mesmo que ele até apoiaria o Bush Pai, o Bush filho e o Bush espírito santo (que é uma mistura simplificada e partincularmente explosiva de ambos, o macaco e o mongo, signinfico) contra a tal madame Min, ou Mao, ou Fu Manchu, ou lá como se chama..

Um Jeito Manso disse...

Pois é, Dragão Caguinchas, imaginei que sim. O caminho para anormais como Trump está sempre aberto. Abre-o gente que pensa como V. Por isso é que o mundo está um lugar cada vez mais perigoso.

Vivendi disse...

O jantar sai ou não?


A América Tradicionalista venceu a América Globalista.

Ludovico Cardo disse...

A nível televisivo optei por a SIC Noticias.

Um tal Luis Costa Ribas conseguiu ser o pior "jornalista" que eu vi até hoje.

No que tocou a Trump foi asqueroso. Ora o Trump está longe de sofrer de perfeição. Agora tudo o que o homem faz ou diz é imperdoável, por contraste a Hillary era apontada com única candidata válida.

Esta vitória de Trump foi como o Brexit. Uma vitória saborosa.

A principal vitória é o facto de obrigar a corja globalista a sair das sombras.

Também expõe a cru a malta dos media e muita gente "educada" e "diplomada". Esta malta essencialmente urbana e cosmopolita que se acha no topo da sociedade perdeu o tacto com a realidade e como tal sobra a reação de choque e escândalo.

Agora vamos ver o que acontece, e aproveitar a potenciais abébias.

prolar disse...

É bom estar de volta e ver que o Dragão não encerrou hostilidades e labaredas. 2016 tinha sido o ano do aceleraccionismo, como viemos aqui martelar constantemente clamantis in deserto, e um ano mágico, mas tinha tudo para fechar em Novembro com chave de chumbo. Contra todas as probabilidades e todo o coio de filhos da puta, fecha com chave de ouro da Trump Tower em Nova Iorque, Nova Iorque. A puta da Babilónia nem teve a dignidade de fazer um discurso de concessão.
Os (((neocohens))) estão em suicide watch, a puta da Babilónia foi para a cama mais cedo que a idade não perdoa e as doenças venéreas transmitidas via o ex-putativo primeiro damo também não, e os voos directos para Tel Aviv estão esgotados.
Os EUA são a rainha, a peça mais importante do tabuleiro mas não é checkmate enquanto houver tanto peãozinho servil pronto a sacrificar-se do lado das negras. Acima de tudo há esperança. Como disse o goy Orwell, "White always mates". Ave e um abraço augusto Dragão

fatima disse...

Ahahahah a bruxa perdeu a vassoura... amei de coração! Sempre terá o Bibi Natanião para se servir de consolo.

lusitânea disse...

As linhas de coca ajudam os jornalistas de causas, a maior das quais é agora fazer a raça mista a seguir em frente.Se a GNR levasse os cães a certas redacções...ui ui ui

lusitânea disse...

E levar os cães à democrata "AR" é que a GNR não está autorizada.Ia muita gente dentro...