terça-feira, novembro 22, 2016

Acrogamia e plutofacção



 Um artigo muito informativo sobre a ascensão académica do genro do Donald:

 É curioso que a Bruxa também tinha (e tem) um genro de idêntico quilate. O mito da endogamia judaica não passa disso mesmo, uma lenda. Na realidade, os tipos, como qualquer pato-bravo compulsivo que se preze, não casam é com pobretanas e pelintras. Pelo contrário, buscam (e praticam, sempre que a vítima se distrai) o endo-alpinismo (ou acrogamia, em termos eruditos) à força toda. Há ali como que um instinto parasita de insecto colectivo que se sobrepõe e determina a individualidade.  Terão os coitados sido incubados por alienígenas*? Às tantas, começo a achar que a teoria alucinada do Ildefonso Caguinchas até tem pernas para andar.


Por outro lado (na verdade, o mesmo), Harvard, como qualquer bordel de luxo, rege-se por uma "meritocracia" plutofacciente; ou seja, pagas, entras e f...azes; não pagas, não entras nem f...azes. Aliás, a metodologia está generalizada por esse mundo, com todos os seus filtros, destiladores e camuflagens. O nível actual das "elites ocidentais" atesta disso mesmo. E parece que a própria Igreja não escapou à epidemia.

*- Notem que quando digo "alienígenas" não me refiro necessariamente a seres dotados de inteligência ou planos conspirativos contra a nossa espécie. Pode ter sido, por exemplo, um insecto qualquer doutro planeta, turista involuntário por via meteórica, que picou e contagiou um qualquer ancestral abraamico. Daí, eventualmente, a  crónica e incurável antropofobia dos descendentes deste. 


12 comentários:

Anónimo disse...

Investigando as fake noticias da net, sabe-se que os asian-americans estão revoltados com as quotas da discriminação positiva americana. É que os dual-citizens, cerca de 3% da população, detêm uma percentagem de quase 20% da população universitaria. Tudo porque estes estão incorporados dentro do subgrupo de brancos com 50% da quota, enquanto que estudantes americanos de ascendencia chinesa, japonesa, coreana, indiana,etc. tinham de concorrer dentro da apertada quota reservada aos asiáticos. Hehe, uma revelação bem falsa, diz a ADL.
Na verdade, os branquinhos foram ludibriados com uma pinta, contudo, os asiáticos estão-se nas tintas com a lenga lenga da vitimização e do anti-semitismo, eles estão mais preocupados com os seus interesses e um tickect de Harvard é a garantia de um futuro promissor para os seus filhinhos.

Anónimo disse...

The Myth of American Meritocracy

How corrupt are Ivy League admissions?

By Ron Unz • November 28, 2012



Um bom artigo, perdão, uma boa fake notícia sobre o assunto

prolar disse...

É isto mesmo, vai de Harvard ao David Cameron a brincar aos linguados com o porquinho Babe.
Vi um título do Público a falar da alt-right, logo, a conversa já chegou à estrebaria. Eu se fosse a corja, guardava algumas munições, é que em 8 anos muito vão ter que espumar a partir da tal estrebaria.
Graças ao post anterior do Dragão com o Zerohedge linkado cheguei a um artigo do Mestre Taleb que vale a pena ler:

https://medium.com/@nntaleb/the-intellectual-yet-idiot-13211e2d0577

Vivendi disse...

http://www.forbes.com/sites/stevenbertoni/2016/11/22/exclusive-interview-how-jared-kushner-won-trump-the-white-house/?utm_source=FBPAGE#6b188e002f50

Segundo a Forbes é o génio por trás de Trump.

hehehehe

Anónimo disse...


O "génio trolha". :O)))


Mas parece que não há unanimidade entre os "eleitos" a respeito disso...

http://www.jpost.com/Diaspora/Rob-Reiner-on-Jared-Kushner-He-turned-his-back-on-Judaism-473204

Não é fake, é apenas forged news.



Dragão

João Nobre disse...

Só para que conste, eu fui a primeira pessoa em Portugal a escrever sobre a Alt-Right:

http://historiamaximus.blogspot.pt/2016/11/um-pequeno-pormenor-eu-fui-primeira.html

Anónimo disse...

Isso é um bocado irrelevante ou até difícil de provar indubitavelmente, ó JJ. A questão que importa: tem ou não tem o franshising da marca?
Eu, no seu lugar, tratava de arranjá-lo. Aquilo agora começa a entrar na moda e todos esses papagaios precarizados ou no desemprego do centrão nauseabundo começam a migrar ideologicamente. Entre o Harry Potter e o Daily Stormer o coraçãozinho deles desata a palpitar de excitação e vai ser um ver se te avias. Só em jóia de matrícula, o caro Direita-a-Sec (parece-lhe bem o marketing para tuguês?), ainda arrecada uma maquia que mais parece uma taluda!...

:O)))

Dragão

João Nobre disse...

«Isso é um bocado irrelevante ou até difícil de provar indubitavelmente, ó JJ.»

Faça a pesquisa por si. Até agora nem eu encontrei nada publicado em Portugal sobre a Alt-Right antes de mim, nem ninguém foi capaz de me apresentar nenhum texto que prove o contrário.

Anónimo disse...

Porra, este blog e' mesmo o único onde num estilo muito proprio e ate' artistico, a pestilência presente e passada e' demonstrada como ela realmente e' (ou foi) , sem "paninhos quentes" e sem os pulhiticamente cu-rectos.

Bem na verdade o do JJ tambem , faca-se-lhe justiça. Embora com um foco e estilo diferentes.

Maria disse...

Parece haver aqui (ou não) algo paradoxal. Pelo que se vem revelando sobre a vitória de Trump poderão antever-se nuvens carregadas no horizonte, repito, poderão, mas não deixam de ter a sua piada, controversa embora, mas ainda assim alguma piada. O genro de Trump e as revelações e explicações que deu em entrevistas sobre a sua participação na campanha do sogro, tem muito que se lhe diga em três aspectos primordiais: 1º- no que concerne à sua habilidade para a política mentirosa, que aliás se pratica nos Estados Unidos e em todo o mundo democrático, tanto nas funções executivas como particularmente em campanhas eleitorais e mais especìficamente nas eleições pròpriamente ditas, quaisquer que elas sejam. Nestas, para a presidência, parece terem existido manipulações com a sua participação directa mas camuflada (os judeus são muito misteriosos e não gostam de se fazer notados) nos votos expressos consoante a necessidade do momento e neste caso a necessidade impunha-se; 2º- sendo Kushner judeu confesso e praticante da sua religião, não teve peias em casar com uma cristã riquíssima e com um pai (dela) bilionário, que por sua vez não teve quaisquer engulhos em aceitar o casamento da filha; 3º- os pais de Trump e de Kushner foram sócios em inúmeros empreendimentos (e acusados de grandes escândalos económicos em ambos os lados pelo não pagamento ao fisco de muitos milhões em impostos..., só Kushner-pai foi preso por uns tempitos, o outro pagou alguns impostos e safou-se...) de ária ordem e também em sociedades no ramo imobiliário; 4º- o genro-Kushner foi, como CEO de uma empresa de publicidade e é dono de uma estação de rádio, das quais se valeu para promover Trump durante a sua campanha, assim como se aproveitou de mensagens curtas mas incisivas deixadas por Trump no seu próprio tweeter, para as espalhar pelas inúmeras cidades dos Estados em que a popularidade de Trump estivesse periclitante, bem como a colagem de cartazes com as mesmas mensagens nos mesmos locais a anunciá-lo como ganhador e o mesmo realizado em publicidade porta-à-porta feito por apoiantes angariados à medida do que fosse necessário, para com isso obter mais votos, o que conseguiu; 5º- nas redes sociais Kushner foi acusado por inúmeros judeus de negar a sua religião e "vender-se" ao capitalismo e de apoiar nos diversos meios ao seu alcance, com destaque para o seu jornal (fundado uns anos antes, parece que por alturas em que começou a convencer Trump a candidatar-se à presidência), acusado ainda de injuriar os imigrantes, rebaixar os musulmanos e de acusar os mexicanos de criminosos e de ainda por cima ser sido apoiado pelo KuKluxKlan; 6º- Kushner manteve-se propositadamente na sobra (ele nunca quis ser conhecido fora do seu círculo familiar) desde antes e mesmo depois de ter casado com Ivanka (ele era pràticamente um anónimo nos meios da alta-roda novaiorquina e menos ainda nos meios televisivos e radiofónicos), tendo resposta pronta para todas as acusações feitas a si e a Trump (não havia ele de as ter...), repetindo uma e outra vez que o que interessa é o que uma pessoa pensa, nunca abdicando das suas próprias ideias e religião(!...) e que o carácter das pessoas não se anula com o seu apoio a candidatos de áreas políticas opostas às suas(!...) e se as pessoas que o acusam não entendem isso ele nada pode fazer para as convencer a mudar d'ieias; 7º- Kushner ultilizou as mesmas tácticas políticas e truques publicitários usados na campanha de Trump, que já havia anteriormente utilizado na campanha à candidatura para um lugar no Senado de Hillary... (que ela ganhou..., é bom lembrar), gabando-se de ter gasto metade dos milhões com a campanha de Trump comparativamente aos milhões que Hillary gastou na sua;
(cont.)

Maria disse...



(Conclusão)

8º- Trump sempre foi amigo íntimo dos Clinton, tendo estes inclusivamente assistido ao casamento da filha com Kushner e no entanto fartou-se de os difamar durante a campanha, acusando os dois de graves crimes económicos, de grande corrupção, e (ele) de escândalos sexuais praticados na Sala Oval enquanto Presidente, assim como de a sua Fundação ter obtido ao longo dos anos centenas de milhões de dólares em doações feitas por 'multinacionais amigas' contra a ajuda na fuga ao fisco das mesmas e outros tantos milhões de dólares a entrar secretamente nos fundos astronómicos da Fundação à custa de fraudes monumentais, tráficos de influência, etc.

Concluíndo. Para Kushner, apoiar e fazer campanha a favor da pseudo esquerda liberal (ou esquerda comunista/marxista, que significa o mesmo) ou da pseudo direita conservadora (ou direita comunista, que é a mesma coisa) é-lhe perfeitamente igual ao litro, a única coisa que ele parece querer é poder e dinheiro... - poder político porque irá ser certamente "o" braço direito de Trump junto da imprensa falada e escrita, nacional e internacional, para ir suavizando a imagem menos agradável que o futuro Presidente projecta em todo o mundo; e o dinheirão, melhor, a fortuna que o espera como assessor/conselheiro de Trump, para a comunicação social, na Casa Branca - portanto... quem sai aos seus não degenera. Este Kushner é esperto que nem um coral...

Eis a pergunta que se pode e deve colocar: será que Trump, que era (e continua a ser) amigo íntimo dos Clinton, concordou com toda a agressividade (fictícia), com as difamações pessoais e denúncias e acusações gravíssimas contra Hillary e o seu marido e inclusivamente a sua incitação ao crime pedindo que alguém a assassinasse(!!??), pois era isso que uma falsa, corrupta e mentirosa como ela é, verdadeiramente merecia(!!?), será que Trump, dizia eu, esteve por dentro deste tortuoso e vergonhoso complot, concordando na sombra com tudo o que dele resultou, conluiado com a mesma Hillary a quem atribuiu os piores crimes políticos e económicos? Não deixa de ser estranho que ela, por seu lado, durante a campanha e nos debates televisivos a dois, nunca tenha ficado muito chocada e/ou escandalizada com todos os impropérios e insultos que ele lhe lançou perante centenas de milhões de telespectadores do seu país e de todo o mundo... Será tudo isto verdade? E, se de facto é, será sequer possível? Terá ele (com a ajuda espertalhona/interesseira de Kushner) conseguido enganar todo o mundo e afinal a esperada nova era de Trump não significa mais do que a continuação da anterior 'pós-verdade', que é verdadeiramente a "pós-mentira" na política, continuando esta a processar-se como dantes pelos cinco Continentes. E aí temos o governo secreto mundial a festejar uma vitória retumbante e a regozijar-se e a saltar de contente com esta maquiavélica manobra de diversão? Deve ser isso. "Ai ele há cada vez há menos gente a votar em eleições por total desinteresse já que dizem "eles são todos iguais"? Pois então vamos dar-lhes alguém controverso o suficiente e diferente de todos os anteriores candidatos e com este truque mágico os americanos desinteressados da política e menos ainda das eleições, vão regressar e votar, aos milhões".

Mais uma vez se comprova que "eles" sabem-na toda. E por mais fraudes e crimes que os políticos cometam (ou melhor, quem os comanda nas ante-câmaras) safam-se sempre. Temos por cá bastos exemplos disso. Mas França e o Reino Unido também não escapam.

Ah, uma nota importante, Kissinger, que foi conselheiro político de TODOS os presidentes desde Johnson e creio que mesmo Kennedy..., já disse que Trump fez muito bem em ter escolhido Kushner para conduzir a sua campanha e que ele próprio está interessado em tornar-se seu conselheiro sobre política externa(!!!?)... Isto está bonito, agora esta autêntica cobra venenosa quer chegar-se a Trump para o 'aconselhar' polìticamente... O que é que este Kissinger vos faz lembrar?
Maria

Anónimo disse...

Gostei muito dessa análise supra.