A economia não é coisa de homens –quer dizer, de machos. Durante séculos, milénios, foi assim. E continua a ser. Foi preciso que o homem se efeminasse, se desterritorializasse, se convertesse à vida fácil e à sopeirice para que, aparentemente, se tornasse coisa de homens. Não se tornou. Deveio apenas coisa de coisas que parecem homens.
A preocupação obsessiva com as compras, com o almoço e jantar, com as dívidas ao merceeiro, são equivalentes às angústias com a maquilhagem, com a cor das unhas ou com o vestido e penteado com que, de manhã, se vai à praça. No duplo sentido que “ir à praça” possa ter.
É caso para dizer que a disfunção desfaz o órgão. Hoje em dia, portento civilizacional, já nascem capados. Algum tratamento hormonal disfarçado de vacina, admirem-se.
E multiplicam-se. Estão por toda a parte. Um exército de sopeiras ao assalto do mundo. As outras queimaram os soutiens. Estes ajeitam o cinto de ligas debaixo do avental.
3 comentários:
ahahahahaha, como eu gosto destas caricaturas a traço grosso ":O))))
Mesmo muito grosso, ó Zazie!...Grosseiro mesmo, convenhamos. Mas para essas "amélias" tem que ser assim. Ficam "todas" escandalizadas. Até se lhes tremelica o "défice" e o "produto interno bruto".
Quanto a ti, ó Clark, ainda um dia me hás-de explicar porque é que em vez do "cabrão do Drago" não escreveste o "sacana do Dragão", ou o "filho da mãe do Dragão". Assim, ao menos, não incriminavas a senhora Dragona, criatura de pelo na venta, nos meus negócios.
É verdade que tenho chifres. Mas são de nascença.
"até se lhes tremelica o défice" looooooooooooolll ":O))))
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