segunda-feira, novembro 28, 2016

No País das Maravrilhas



Entretanto, vão sendo lançadas lebres. Cada qual a mais aliciesca. Nos United Slaves of America, quero eu dizer.
Parece que vão recontar  os votos. A seguir vão recontar os eleitores. Mais adiante vão recontar os estados (sólido, líquido, gasoso e vicioso). Por fim, vão recontar a história.
Doutra banda, vem a revelação de rabo na boca: afinal foram ácaros russos que cozinharam os resultados em favor do Donald.  É o próprio Snowden que o revela de fonte fidedisney.
Garantido está apenas o desenlace culminante: debalde a rainha de copas procurará cabeças para cortar. A imunidade é geral. Darwin foi às urtigas, mais o surripianço ao Lamarck: nestes tempo já não é a função que faz o órgão: é a disfunção que, sobremaneira, o erradica.*

* O que também não deixa de ser verdade, apenas certifica a primeira lei do Jean-Baptiste.


domingo, novembro 27, 2016

Do Polónio à falta de Arsénico

Lembram-se do caso Litvinenko?

Estávamos em 2006 e toda a suja tranquibérnia serviu para tentar alvejar o vil Vladimiro (nessa altura já a cair «na desgraça dos anglo-toinos).
Na altura acompanhei o circo e podeis recapitular aqui as peripécias:
1. Goldfather, Goldfinger ou Goldfá(r)bula?...
2.  Sushi's ready
3.  Um rasto desagradável

Vem isto a propósito dum novo desenvolvimento na novela. Neste último episódio, mais um dramático desenlace:
«Matthew Puncher, from Drayton, who discovered the amount of polonium found inside murdered Russian spy Alexander Litvinenko, was found dead in his home in May with wounds from two kitchen knives.»
A teoria oficial: suicidou-se. De que modo inventivo: crivando-se de facadas até à morte. Não tinha arsênico lá em casa e entrou em desespero alucinante. Faz lembrar aquele tipo em África, nos anos 80, que também se suicidou com dois tiros nas costas, São muito manhosos estes suicidas desenfreados.

quarta-feira, novembro 23, 2016

O 25 de Nevoembro (reposição do postal de 2012)









«O Thermidor de Novembro trouxe de volta os brandos costumes; a extrema-esquerda pagou algumas das contas; o PC ficou, mais discreto, mas onde estava; Ramalho eanes foi o Bonaparte de um Mário Soares girondino, que simbolizaria mais que ninguém, a transição e a III República; Cavaco Silva veio depois desta história (a que já não pertence), para arrumar as contas e os cantos à casa. E foi ficando até Janeiro de 1995...»

- Jaime Nogueira Pinto, "O Fim do Estado Novo e as Origens do 25 de Abril" (Prefácio à 2ª edição)

O PREC durou enquanto tinha que durar. E o 25 de Novembro aconteceu, tarde, mas quando tinha que acontecer. O PC, a troco da impunidade negociada pelo não obstaculizar os acontecimentos, pode retirar-se para uma plácida aposentação parlamentar. Afinal, a sua missão estava concluída. Desde 11 de Novembro que já não havia mais motivo para agitação, efervescência, nem tumultos. Pois;  fora declarada a independência de Angola.
Os "brandos costumes", como diz, e bem, Jaime Nogueira Pinto, regressaram de facto. A extrema-esquerda desmobilizou e aderiu à pastagem  nos partidos do "arco do poder". O PPD pôde largar o marxismo. O PS tratou de meter sossegadamente o socialismo na gaveta. E o intrépido  Eanes tratou de montar plantão a qualquer recaída, digamos assim, menos branda. Sá Carneiro e a espinha dorsal da AD foram pelos ares, curiosamente, no auge duma campanha em que apoiavam um candidato descentrado. Contra Eanes.
Chegou pois tarde demais, o 25 de Novembro, e terminou cedo demais. A ideia entre os "Comandos" não era exactamente assim tão branda.  Pouco tempo depois, Jaime Neves teve a recompensa pelo resgate nacinhal: a título de lhe imporem o curso de generais (subida honra que ele mandou enfiar num certo sítio ao então Garcia dos Santos, CEMGFA - e outra das figurinhas do brando presépio subsequente), foi afastado do comando do regimento perigoso e mandado para a prateleira, digo, reforma. O próprio Regimento de Comandos, antro suspeito e estacionário, foi também ele sendo vilipendiado e denegrido por toda a espécie de imprensa gaiteira, até à sua extinção nos anos 90.
E assim, todos, com a diluição europédica pelo meio, vivemos muito felizes e contentes até à bancarrota actual. A parede no fim do beco. Ou a luz do comboio ao fundo do túnel. É só escolher consoante a preferência for de índole mais estática ou dinâmica.

Ou pensavam que da árvore da traição frutificava o quê, cornucópias?  Bem, frutificar, até frutificam, mas não são para todos. É só para quem tem a agilidade e afoiteza de trepar.





PS: Dos Comandos, hoje e sempre, o que importa registar é que é a força militar mais condecorada em combate do exército português. E aquela que, em percentagem, mais sangue verteu em defesa da pátria. O resto é ruído. O regime que muito lhes deve sempre lhe pagou com a moeda dos traidores, dos ingratos e dos cobardes. A começar na própria corporação militar, passando pela classe pulhítica e terminando, com imundo destaque, na súcia jornalixeira e merdiática que sempre lhes devotou um ódio rasteiro, canino e ranhoso. Resquício dum tempo e duma grandeza que, para todos estes pigmeus morais, mentais e históricos, importa apagar e soterrar. Luso-avatar duma Esparta antiquíssima num tempo de decadência ateniense regurgitada e reciclada ad nausea.

terça-feira, novembro 22, 2016

Acrogamia e plutofacção



 Um artigo muito informativo sobre a ascensão académica do genro do Donald:

 É curioso que a Bruxa também tinha (e tem) um genro de idêntico quilate. O mito da endogamia judaica não passa disso mesmo, uma lenda. Na realidade, os tipos, como qualquer pato-bravo compulsivo que se preze, não casam é com pobretanas e pelintras. Pelo contrário, buscam (e praticam, sempre que a vítima se distrai) o endo-alpinismo (ou acrogamia, em termos eruditos) à força toda. Há ali como que um instinto parasita de insecto colectivo que se sobrepõe e determina a individualidade.  Terão os coitados sido incubados por alienígenas*? Às tantas, começo a achar que a teoria alucinada do Ildefonso Caguinchas até tem pernas para andar.


Por outro lado (na verdade, o mesmo), Harvard, como qualquer bordel de luxo, rege-se por uma "meritocracia" plutofacciente; ou seja, pagas, entras e f...azes; não pagas, não entras nem f...azes. Aliás, a metodologia está generalizada por esse mundo, com todos os seus filtros, destiladores e camuflagens. O nível actual das "elites ocidentais" atesta disso mesmo. E parece que a própria Igreja não escapou à epidemia.

*- Notem que quando digo "alienígenas" não me refiro necessariamente a seres dotados de inteligência ou planos conspirativos contra a nossa espécie. Pode ter sido, por exemplo, um insecto qualquer doutro planeta, turista involuntário por via meteórica, que picou e contagiou um qualquer ancestral abraamico. Daí, eventualmente, a  crónica e incurável antropofobia dos descendentes deste. 


domingo, novembro 20, 2016

Submarino ao fundo?

«Merkel admits Europe-US free trade deal is dead» 

Olha, que chatice!... Estou aqui lavado em lágrimas.  

Entretanto, atenção, papagaios de serviço! Alteração de meme: doravante, em vez de "conspiracy teoria", devem passar a gritar, estridentemente, "fake notícia".  A agência central já emitiu as novas directivas. E em relação aqui à casa, fica já o aviso: não serão mais aceites etiquetas e emplastros de arremesso com o "conspiraçãozinha da teoria" ultragasto. Actualizem-se na treta, sff. Continuarão a ser objecto da mesma incineração sumária, mas ao menos sempre ardem com aquele sentimento de upgrade cumprido (ou penso mudado, se quisermos entrar em detalhes íntimos).

quinta-feira, novembro 17, 2016

Fim de década alucinante

Uma projecção plausível do futuro, com o Trump das promessas, poderia antever uma III Guerra Mundial. Agora contra o IV Reich, e pelos mesmos Aliados principais. Estados Unidos, Reino Unido e Rússia dum lado, a Alemanha ocupadora da Europa do outro. Uma diferença deveras significativa, aliás duas, poderiam ser resumidas a:
1) O IV Reich é o herdeiro da União Soviética;
2) Não será preciso dar tiros. Os Aliados limitar-se-ão a uma forma (merecida) de geo-bullyng.

Já agora, importa acrescentar, que o III Reich, com todos os seus defeitos e frenesins, foi, não obstante, de uma bravura incontestável. Ao contrário do IV, que é de uma mariquice e parvoíce assustadoras. Deve ser um dos resultados da mestiçagem ideológica.

quarta-feira, novembro 16, 2016

Popelitismos e populismos

"Cuidado com a onda de populismo que vai fustigar a Europa!... Às armas, aos penicos, às video-câmaras!..."
Clama o cão, o gato e até o nosso Hipo-Costa. E profere isto, com ar solene, ao lado do primeiro Ministro espanhol, cacique do Partido Popular Espanhol, e membro da família política  dominante na União Europeia: o Partido Popular Europeu.

Ao mesmo trempo, o anão cabeçudo Rangel lança um alerta semelhante. Elenca mesmo os locais infectados: Bulgária, Húngria, Moldávia, republica Checa... todos contaminados de russofilias e putino-estipêndio. Anão, esse, que, recordo, é um dos vice-presidentes do tal Partido Popular Europeu.

Portanto, há um populismo que é bom, sofisticado, ultra-pasteurizado (um popelitismo, chamemos-lhe assim), e um populismo que é péssimo, imundo e odioso (odioso, porque atestado de ódios, sobretudo aquele que os "populistas" benignos e beneméritos com o dinheiro alheio -chamem-se eles socialistas, sociais-democratas ou democratas não sei quê, no que concerne, por exemplo, às questões da agenda globandalhista - lhe devotam e desferem a todas as horas e oportunidades).Quanto às diferenças, manifestas e comprovadas, entre ambos parece que se resumem a uma (todavia, capital): os populistas benignos, ou popelitistas, só exercem a demagogia em período eleitoral, como forma de sedução (uma vez eleitos, nada do que prometeram cumprem); Os populistas maus exercem a demagogia em período eleitoral (segundo os seus detractores) e, uma vez eleitos, executam grande parte do prometido. Ou seja, em bom rigor, os populistas maus são aqueles que, na verdade, não são populistas nem demagogos profissionais. A limite, e no pior dos casos, é o velho desprezo da indústria pelo artesanato, ou  do amor ao lucro pelo amor à arte.

Resta saber, e a ver vamos, que espécie de "populista" é, de facto, Donald Trump. Uma coisa é, desde já, certa: deixou-me curioso. 


terça-feira, novembro 15, 2016

Self-made-President

Entretanto, custa assim tanto a perceber (e a digerir) que algum dia a terra do self-made-man havia de gerar um self-made-president? Aproveitou a maré, surfou a oportunidade?... Mas não é aquela, por lenda e reputação, a land of opportunity (matriz do american dream)?
De tanto injectarem Escola de Chicago para a veia, lá como cá, na Europa, até se esqueceram do essencial: não é só a Terra que não pára quieta - os povos, mesmo soterrados sob toneladas ininterruptas de lixo e despejos (e também por isso), fermentam abalos.

domingo, novembro 13, 2016

Pública Retractação

Aposto que não sabiam, porque eu também não, mas existe a AEPGA - Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino. E não devem ser para brincadeiras. Por conseguinte, e na prudente antecipação de que me possam mover um processo judicial (com justíssima causa, reconheça-se) por difamação dos seus protegidos, ao ter  confundido um sabujo qualquer da blogosfera com um desses simpáticos e pacatos animais,  convoca-me o dever a esta pública retractação.

Assim, e porque acima de tudo dispenso problemas com o Correio da M..., digo, da Justiça, é meu dever  apresentar públicas e sinceras desculpas à insigne Associação, bem como a todos os seus eméritos e admiráveis protegidos, e jurar, sob palavra de honra, que não foi meu intuito, consciente  ou sequer velado, em modo ou tempo algum, menoscabar, envergonhar ou infamar  tão digna e ilustre agremiação. Um burro, além de asno, jerico e jeremias, pode até ser analfabeto e infonabo, mas não é necessariamente um mentecapto estúpido e analfabruto, com uma elevação moral ao nível dos saguins amestrados da Tristeza Guilherme e o sentido estético duma pescadinha de rabo na boca.

P'la Administração,

César Augusto Dragão

É só rir - III



Purple revolution, sob patrocínio do canibal Soros, pelas cidades americanas? Requentamento escantado dos sixties em modo pokemon? Nada que não se aguardasse. Mas entretanto um breve relance ao núcleo duro das tropas de choque do antropófago global:


«Trump wins: coloring-book and Play-Doh therapy for college kids.Wall Street Journal:

“Colleges try to comfort students upset by Trump victory…despair over Clinton’s loss prompts ‘cry-in’ at Cornell; Play-Doh for the distraught…Dozens of students at Cornell University gathered on a major campus thoroughfare for a ‘cry-in’ to mourn the results of the 2016 election Wednesday, with school staff providing tissues and hot chocolate.

”I can hear some low-level staffer at Cornell saying, “Let’s get out there, Millie. These kids are crying. They need tissues!

”PJ Media: “…the University of Kansas reminded students via social media of the therapy dogs available for comfort every other Wednesday…’People are frustrated, people are just really sad and shocked,’ said Trey Boynton, the director of multi-ethnic student affairs at the University of Michigan…There was a steady flow of students entering Ms. Boynton’s office Wednesday. They spent the day sprawled around the center, playing with Play-Doh and coloring in coloring books, as they sought comfort and distraction.

”Tufts, Cornell, the University of Michigan—schools for high-performing students. Or they were. I don’t know what they are now. Daycare centers for toddlers? Obviously, regression to an earlier stage of development is a mind-control op favored by these institutions. Maybe a Michigan alumnus with deep pockets could lay out some serious cash to build a giant dome shaped like a womb, where the kids could gather and curl up during cloudy days.

“You went to the U of Michigan? Great football school.”

“I wouldn’t know. I was in utero for four years.

”Perhaps this is a clue: “…a national survey by the American Institutes for Research (AIR)” has discovered that “[t]wenty percent of U.S. college students completing four-year degrees—and 30 percent of students earning two-year degrees…are unable to estimate if their car has enough gasoline to get to the next gas station or calculate the total cost of ordering office supplies…[or] compare ticket prices or calculate the cost of a sandwich and a salad from a menu.

”How do these geniuses graduate?

“Hold up ten fingers. Very good. Here’s your diploma.”

“What do I do now?”“Pay back your student loan.”

“I can’t tell how much I owe.”“Don’t worry. That’s probably a good thing.

”Arrested intellectual development goes hand in hand with arrested emotional development.

Agora confrontem isto com os depoimentos dos jovens entelejornalados, alardeando pirraças ruidosas, pelas ruas americanas, por causa da vitória de Trump. Na mosca, não é?  Aquilo de queimarem caixotes e partirem coisas, desenganem-se, não é violência: é mesmo acesso colérico de fedelhos mimados. Com um exército de enfraldados destes, o Soros não vai longe. Não tarda estão a pedir chupeta e colinho. Aliás, parece que é o medo de os perderem, à chupeta e ao colinho, que os transtorna e transporta ao anedótico e grotesco basqueiro.
Enfim, em curso, se tanto, toda uma  Dodot revolution contra o Trump mau.

quinta-feira, novembro 10, 2016

É só rir - II

Entretanto, os comentadeiros descobriram entidades inefáveis e até aqui apenas imaginadas por teóricos da conspiração e outros lunáticos ambulantes: o défice e a dívida americanos. A propósito do projecto (keynesiano, já ouvi murmurar) de recuperação das infraestruturas estado unidenses (neste momento, consabidamente ao nível do terceiro mundo em demasiados casos). Onde irá ele buscar o dinheiro para esses delírios?, escamam-se e coçam-se fustigados por descabelantes pruridos. Bem, basta gastar menos em bombas, porta-aviões e piqueniques selvagens por esse mundo fora (de resultados mais do que duvidosos, hoje deu-me para o eufemismo), não é?. Ou seja, em vez de gastar dinheiro a destruir infraestruturas a esmo por esse planeta a eito, despende a construir infraestruturas intramuros. Não obstante, os mesmos que se alucinam com as despesas de reconstrução interna, imaginando descalabros inauditos sobre o défice e a dívida, acham absolutamente inofensivos para os mesmos toda a estúpida, improfícua e anedótica mega-despesa militar . Aliás, até hoje, ai do herético que ousasse sequer uma associação entre os dois fenómenos!...  Trump teve a maioria do voto feminino (as neo-esquerdas e fracturadas em geral atribuem o repugnate fenómeno ao "quanto mais me bates, mais gosto de ti"). Uma Europa e uma pseudo-comunidade internacional a chorar pelo cacete e bombardeiro americano é o mesmo fenómeno, mas à escala global. "Ah, desgraçadas de nós, não nos bombardeia, já não nos ama!..." Aquilo que acha repugnante entre indivíduos, esta malta toda puggessista considera excelente e indispensável entre povos e nações. A submissão feminina é um nojo, mas já a submissão e efeminação colectiva é um mimo.
Vingam-se com uma terceira teoria malsã: Não, ele quer reconstruir porque é o negócio dele. E eis que o vituperam e menoscabam por não ter sido general do Golfo ou do Iraque. Ou ainda, em modo mais vasto, os mesmo que o acusavam ululantemente de tudo e um par de botas, agora atestam-no a renegar todas as promessas e a marimbar-se no eleitorado - o tal eleitorado "fascista", "branco racista", "redneck", "conservador" e o diabo a sete que o elegeu, note-se o paradoxo. Em resumo, não elegeram a Bruxa, mas ei-los que tratam de converter ad-hoc o Donald ao sabath. Se o candidato deles não vence, não há problema: ocupam (ou confiscam) o alheio.

Por causa da conice, o sapo afinal é um chibo



«Vai ser um fartote para a indigência local se vier a saber da promessa», diz um dos grandes lidéres da mesma, sobretudo mental, no exercício já da própria profecia como manda ao bom maluco. E depois eu é que sou analfabruto e iletracíaco.
Mas toma e embrulha, ó Labaredas, que é para não armares ao prodigalo! Afinal o sapo ainda não chega a boi, mas já vai em chibo. Agora paga e não bufes, até porque para bufar tem o Cocas o exclusivo.
Pena apenas que a jantarada esteja, á partida, blindada com números casulos. Mas podemos sempre abrir um convite honório casca para um mongo tresmalhado (extra-Dragoscópio, ou Porca da Loja, por patrocínio indigencial) que se destaque por engenho e tarte. De que modo? Cumpre-me a mim estripular, investigado de certas plenipotências que estou, por minha alta recreação. Então é assim, anotem bem sff:
As vítimas, digo, os otários que embarquem na publicidade enganosa do batráquio lambeta, postam-se, ao fim da tarde, e hora de pontas (com capacete vicking, por via de segurança pedoviária) em Sete Rios, e fazem uma corrida com um Ferrari até ao Gambrinus (podem usar gps, brúxula, mapa, chocalho e pastor; ou parelha guia, como os para-olimpiados, nos casos mais ceguetas ou aleijadinhos de pista). Corrijo: como são muito burros, competem antes contra a Bota R4 do Armindo Taberneiro. Aqueles (se algum, o que duvido muito) que vençam o bólide (já me esquecia, podem até usar skate, trotinete e patins em linda, hoje estou um mãos-largas), ficam habilitados à prova final de selecção do feliz contemplado. Esta dita cuja prova consiste em zurrarem freneticamente até à exaustão.  O que aguentar mais tempo na asnofonia, ganha. Se entretanto o restaurante já estiver  fechado, o jantar consumado e o ano lectivo transposto, não lacrimijem: recebem de compensação um cupão do Continente (que patrocina o piquenicão onde poderá reclamar forragem). E agradeçam de ser eu a tratar disto, que até empatizo com ralés e chungas. Porque o Outro, quando lhe contei da gadeza entretanto aqui despejada só laconizou: "PQP, Caguinchas! Pó esbirro melindroso já dei. Quanto aos borrablogues de arribação, é simples: no buraco que os despeja que vão  tomar  merenda!  O preceito é sagrado: Devem cevar a tripa de baixo onde cevam a de cima!»

Uma besta intratável, é o que ele é. Se isto são modos de tratar com deficientes.

PS: Ah, falta acredicionar um pormenor pormaior: é que devem comparecer na meta de partida, os candidaptos, munidos com uma folha do Código Civil em posição de guardanapo. Folhas repetidas serão motivo de eliminação sumárica. Perda do guardanapo durante o trote também desqualifica. Se pastarem a folha durante o percurso será objecto de análise. Boa sorte!



quarta-feira, novembro 09, 2016

É só rir - I

Antigamente, a esquerda gritava a plenos pulmões: "Americanos, go home!"
Agora, quando surge um presidente americano que apregoa "let's stay home", a neo-esquerda guincha, ofendida e escandalizada: "fascista! Xenófobo! racista! Machista! Ameaça planetária!..."

Anti-meteorismos históricos



São raras, mas, em contrapartida, gigantescas, as alegrias dum pessimista. Nunca acreditei que a Bruxa perdesse. Não pela bruxa, mas por tudo aquilo que estava por detrás da bruxa.  Mas o inusitado milagre aconteceu. Portanto, resta-me dizer (aos leitores): tenho um jantar em dívida;  e (aos eleitores)...

América, o Dragão tira-te o chapéu!...

Isto, naturalmente, vale para o dia de hoje, que já não foi coisa pouca.. Porque o amanhã veremos. Se varrer os neoconas já valeu a pena.

PS: Toda esta cegada inextricável, em forma de monturo fétido, que vai dos neoconas à esquerda fracturada, passando por todo o bicho-careto a armar ao centrão respeitável, está muito despeitada e chateadinha. Ainda bem! A histeria de toda esta elitose vácua, hipócrita e delicogrossa soa a música para os meus ouvidos.

PSS: Tal qual como, aquando do Brexit, a vitória da opção desglobalizante (chamemos-lhe assim) era votada ao armagedão imediato, à catástrofe garantida e ao anátema dos mercados, também a eleição de Trump merecia os mais horripilantes e estarrecedores vaticínios. Aliás, com Trump ainda era pior. Junto com o anátema, levava ainda com o suplício na gehena (não confundir com a prima do outro). Pois bem, podemos desde já antever a cena:

Na Casa Branca...

Um secretário qualquer - Sr. Presidente, the Markets is here! The one who was barking outside!...

Presidente Trump - Ah, muito bem. Aqui, Mercados, aqui!... Senta!... dá a pata!... Deita...rebola...faz de morto!... Nice dog! (atira uma bola de ténis para o corredor) Go fetch, Markets, go fetch!...
 
Markets - Béu-béu!...( E corre atrás da bola, abanando a cauda.)

terça-feira, novembro 08, 2016

Magrepha, ou Entre a chiadeira e o azeite

 «In the language of the Mishna (Tamid 5, 6) "the sound made by the magrepha falling was so deafening at that moment that in the entire city of Jerusalem, no one could hear his friend speaking!"»
 
«In the days of the Jewish Temple, there was a Magrepha, a wind instrument able to produce diverse and frightening sounds. There is no agreement among the scholars about what sort of thing it was. Whenever it sounded, people were scared.
The media of our days is a new Magrepha. If all of its outputs are united, they produce a terrible roar.
Yes, the onslaught of the media upon Trump had been exceedingly unfair, but he survived it. What is even more important, you survived it. It does not matter what the polls say: they say what the newspapers tell them to say...»

Ontem (e anteontem e antes de anteontem...), de raspão, enquanto rilhava o jantar, apercebi-me que até a nossa porcaria de RTP fazia propaganda ranhosa e descarada à Bruxa Clinton. Há uma globalização que vai seguramente de vento em popa (a única, aliás): a da treta. Não espanta que abortos orelhudos  como o javardolas do Rodrigues dos Diabos se perpetuem inamovíveis ao cockpit dos megafones. Remover tamanho escarépio ruidoso não há administração da empresa que se aventure, nem, tão pouco, (des)governo da nacinha que se atreva. Chega a ser anedótico e grotesco como até os actuais esquerdóides, sempre tão aptos a purgas e saneamentos, aturam o homúnculo. De tão inchado, o furúnculo escrofuloso, um dia destes ainda rebenta! Certos assets são assim: inefáveis.
Mudando de teor na matéria. Ainda há pouco falei dele a propósito do Dylan nobélico... E de facto era Zappa que defendia que, para as eleições americanas, todo o mundo devia votar, pois o resultado delas ia afectar todo o mundo.  Todavia, dado o estado actual da arte, pelo menos no chamado "mundo ocidental", ainda bem que não votam. A bruxa ganharia de abada. O ponto de rataria amestrada ao som das flautas do Merdelim-Pim-Pim a que isto chegou dá vontade de emigrar para outro planeta. Dizer que os jornalixas fazem o escrutínio do que quer que seja é merecedor, no mínimo, dum pano encharcado pelas ventas. Fazem fretes, punhetas e felatios, em série, em coro, em catadupa, e mal feitos!  Informar, nunca informaram: deformam por princípio, missão e tara hereditária. Mas agora já nem noticiam: lubrificam-se. Vivem para o auto-besuntanço, em prol não sei de que mimo à tripa soberana e ao ego desenfreado. 
Ainda a propósito, o mesmo Francis  Vincent Zappa definia as revistas de música pop como "tipos que não sabem escrever, a escrever para tipos que não sabem ler, sobre tipos que não sabem tocar". Caramba, não só é uma verdade de quase meio século como, actualmente, é extensível a generalidade dos merdia, dos escrevinhadeiros aos leitouros. Podemos falar até, para quem passe a vida e ingurgitar mass-media, de uma refinada forma de castração mental e esterilização espiritual. Andam por aí, em regime de ostentação ambulatória, múltiplos casos  -cada vez mais gritantes estridentes - disso mesmo.


PS: Ouve lá, Ó Ildefonso, agora censuras-me os comentários?!... E mandaste para a quarentena o meu postal anterior, seu badameco polidor de esquinas?!!...Flibusteiro de taberna!

domingo, novembro 06, 2016

Nova Administratura



A malta reconhece logo uma boa administratura quando a vê. È que até a farejam à distãncia. Bastou eu ter sido investigado no cargo e é só vê-los felizes e contentes da vida. A transpirrar cunfiança e satisfacção, que é um regalo!. Antigamente, no tempo do ditador marau  (o jorra-lumes déscota), queixavam-se amargosamente da censura , da repressão, da bengala impiedosa. Um pírulas qualquer, gastrótinete de folhas de couve,  até berrava a sono solto que o tinham insultado (mas, depois de meses de birra repenicada, afinal, não tinha sido nada, vá-se lá perceber estas alimérdias...)... E até a Zazinha, coitada, tadinha da miúda, que dantes aqui vinha treinar o babete no tapete de entrada, se espavorinhara para parte inperta.  Enfim, era a todas as horas, dias e minutinhos... uma Síria que só visto! Uma putinada daquelas!... Mas agora que um proficcional sérgio e compatente abraçalhou o leme, heis-los que até já rosgam e salpicam que os censurem, que os empurrem, os calducem, e até, Eusébio seja lavado,   que lhes apaguemos os comentários com a maior das urgências e caridades. Uma leitora em eistãnze até   reclama para que convertamos o tasco em partido político, com o Labaredas-Mor alçado a mandarim da piolheira e, de brinde, pastor- inducador do povo órfanho (e internado na Casota Pia, tadinho, a fazer fretes à estranjeirada, já se vê, por mor duns ténis novos ou umas lambiscadelas de coquetel)... Havia de ser bonito, miguinhos!... Num ápice, e em menos tempo que o primo ronhoso dele esfrega um farol, havia de meter-se a rei. Rei-Urbu à Rua do Sol? Pior, muito pior. O Hitler havia de parecer boa pessoa, mangas calmo e cordato... o Estálinque, uma jóia de homem... e o Salazar das botas, esse opressor das beiras, um perigoso comunista!... Arrecuarias séculos no filme, ó esgraçadinhos, ao tempo do tantaravô dele, aquele Vladimiro que operou ali para as bandas da Transilvanagem!... Era o empalitamento geral, vão por mim.. A  eito e a preceito. Pulhíticos, jornalinxas, magistrópodes, lateirões bivaldos, benfiquistas em geral (e eu era logo o primeiro), marteleiros e mixordeiros unidos, acreditem, despegava tudo de estaca. Não iam haver eucaliptos que chegassem. Em Lisboa, então, mais valia pedirem o Terramoto de 1755 outra vez.. Saía-vos mais em conta. 
Ele já vos falou daquele plano tenumbroso dele para uma Feira Popular no Alentejo?... As almas angélhicas julgam que ele está a rénar, na paródia, a contar piada. Abram os lupantes, alminhas: nunca o gajo falou mais a sério. Se aquilo não é o sonho da vida dele, eu não me chame Ildefonso Caguinchas e o abono de família se me encarquilhe aqui já todo! (cruzes, credo, o diabo seja surdo!)

PS: Uff!, não se me encarquilhou!... Vêem, falo a pura das verdades. Venci o ordálho. (Ou ordágo, ordalécio, ou lá o que o filho da puta se chama!... E faço estesta ressalda, só para o conices do "Rajá patorra" não me vir com merdas.)


terça-feira, novembro 01, 2016

Virá o tempo em que Clintoncracia = Cleptocracia?





É impressão minha, ou o caldo ameaça mesmo entornar-se?

Trecho retirado daqui, (mas recomendo a leitura integral):
«The Wall Street Journal today added to its so far excellent reporting on the Clinton issues by revealing the much bigger story behind it: FBI in Internal Feud Over Hillary Clinton Probe - Laptop may contain thousands of messages sent to or from Mrs. Clinton’s private server (open copy here).
According to the reporting, based on FBI sources, FBI agents in New York and elsewhere have been looking into the Clinton Foundation for several months. They suspect that this "charity" was selling political favors by then Secretary of State Clinton in exchange for donations that personally benefited the Clinton family.»

Tráfico de influências? Mais parece tráfego. E em hora de ponta.

Entretanto, que fique solenemente declarado: se, por algum inusitado milagre do Destino, a bruxa Killary perder, pago um jantar no Gambrinus aos leitores  deste blogue. Foram disparatadamente sobrestimados, aqui há tempos, pelo Horta Nobre em cerca de 250/300, mas, em bom rigor, tirados os penetras, peregrinos e descarrilados do Google, rondarão a dúzia. E para uma dúzia ou, vá lá, se tanto, duas, ainda chegam os cabedais.

PS: O Putin perguntava na semana passada, (longe de retoricamente, e com imensa piada) se os States eram uma Banana Republic.

PSS: O Horta Nobre também está abrangido. Claro está, desde que compareça de terço ao pescoço. Caso contrário, fica à porta a arrumar os carros dos restantes.  Não há terço, não há marisco .