«O estudo da religião iraniana está replecto de surpresas e decepções. Aproximamo-nos do assunto com o mais vivo interesse, pois conhecemos antecipadamente a contribuição iraniana para a formação religiosa do Ocidente. Se a concepção do Tempo linear, substituindo a noção do Tempo cíclico, já era familiar aos hebreus, muitas outras ideias religiosas foram descobertas, revalorizadas ou sistematizadas no Irão. lembremos apenas as mais relevantes: a articulação de vários sistemas dualistas (dualismos cosmológico, ético, religiosos); o mito do Salvador; a elaboração de uma escatologia "optimista", que proclama o triunfo definitivo do Bem e a salvação universal; a doutrina da ressurreição dos corpos; muito provavelmente, certos mitos gnósticos, e, finalmente, a mitologia do Magus, reelaborada durante o Renascimento, tanto pelos neoplatónicos italianos como por Paracelso ou John Dee.»
- Mircea Eliade, "Zaratustra e a Religião Iraniana ", in História das Ideias e Crenças religiosas
Se queremos a origem das soteriologias várias, é na Pérsia Antiga que a vamos encontrar. Como essa influência depois se manifestou nas diversas religiões e respectivos etno-suportes, variou de acordo às idiossincrasias de cada caso. Entre os hebreus ganhou especial relevância a ideia messiânica, que se traduz na esperança pela vinda dum Messias, descendente de David, ungido por Ihavé com o propósito de restaurar a monarquia radiosa do tempo dos grandes reis de Israel. De acordo ao carácter exclusivista e narcisista do povo hebreu, o Messias é um assunto interno e exclusivo dos Judeus, e cura apenas dos seus interesses e expectativas (tal qual Iahvé é o seu deus privado). Continuam a aguardá-lo. O termo Messias é originário do aramaico mexiha (hebreu maxiah), e significa "ungido".
Para os cristãos, Jesus Cristo é já o Salvador, o Ungido (christos, em grego, também significa "ungido"), realização viva e plena dessa esperança antiga e pungente. Abre já o caminho da salvação, convoca e anuncia também o desenlace dos tempos e do mundo. É nesta futura e fatal adveniência que, segundo o Livro do Apocalipse, encerrador da Bíblia Sagrada, capítulo 20, acontecerá o que vem descrito nestes literais termos: «Um anjo que descia do céu. Trazia na mão a chave do Abismo e uma grande corrente. Agarrou o Dragão, a serpente antigo, que também se chama Diabo ou Satanás: prendeu-o por mil anos e lançou-o no abismo que depois selou, para que ele não enganasse as nações, até que se completassem mil anos. Depois deste período, o Diabo deve ser solto por algum tempo.»
Durante estes mil anos acontece a primeira ressurreição, de apenas parte dos mortos. O texto informa: «Felizes e santos os que tomam parte na primeira ressurreição! Sobre eles a segunda morte não tem qualquer poder, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com Ele durante mil anos.»
Ora, é do culto exacerbado e peregrino deste Milénio profetizado no Livro da Revelação que resulta o fenómeno apelidado de Milenarismo. Ao longo da História do cristianismo, algumas seitas mais ou menos alucinadas entregaram-se a êxtases ou meras excitações colectivas, que se propunham invocar, agilizar ou velar a eclosão iminente do Milénio (procurando garantir, assim, por antecipada beatitude ou martírio, um lugar entre os eleitos da primeira ressurreição). O Milenarismo é um fenómeno, por inerência óbvia, especificamente cristão ou pseudo-cristão. O milenarismo não é uma consequência necessária do messianismo: os judeus não são milenaristas E os muçulmanos, mesmo aqueles heterodoxos que acreditam no triunfo final do Madhi, também não especificam compartimentações da temporalidade para esse estado radiante. Sendo um "messianismo" helenizado, o cristianismo não é, todavia, um messianismo em bom rigor, porque "christos" ganha uma carga cultural que transporta o "messianismo" cristão a uma dimensão meta-étnica, ou seja, e perdoe-se o aparente absurdo, o cristianismo não é um estrito messianismo porque, precisamente, é um cristianismo, ou seja, uma superação do messianismo (da exclusividade para a universalidade). Da mesma forma que o Madhismo não é um messianismo em completo rigor porque tem mais afinidades com o cristianismo do que com o judaísmo. Sendo que ambos, cristianismo e madhismo coincidam numa reinstauração do modelo originário, em contraposição estrita apropriação judaica. Eventualmente, explicável a partir da a tal matriz das estruturas mentais dominantes não semitas. De resto, o Imã Oculto e o "Deus vivo", traduzindo-se no Paracleto, podem encontrar alguma espécie de paralelismo entre ambas as formas de crença.
Quanto ao Islão, em mais geral, não cometerei qualquer inconfidência nem alcançarei inaudita descoberta, se disser que o problema começa na sucessão do proteta Maomé. A cisão entre Sunitas e Xiitas provém daí - os segundos, espécie de legitimistas familiares, não aceitam a sucessão que haveria de dar corpo à tradição e ortodoxia islamica. Esta objecção dinástica, todavia, existiu sem conflitos de grande dimensão até à ocorrência dum evento que haveria de transformar abruptamente toda relação de forças: a conversão da Pérsia ao Islão. A partir de então, o xiismo adquire proporções não apenas de recusa da doutrina religiosa, mas também da hegemonia étnica árabe. Em primeiro lugar, porque os persas têm uma bagagem cultural, sobremaneira religiosa, absolutamente superior aos cameleiros; depois, porque não suportam os semitas e o seu, por assim dizer, formalismo claustrofóbico (uma espécie de tardo-fariseísmo ampliado). O resultado é que todas as heterodoxias islamicas (ou tendências desestabilizadoras) advêm e radicam no xiismo, contando-se um número considerável de ramos, quase todos etnocentrados, excepto o mais importante de que falarei adiante. Assim, elencam-se os kaysanis, zaydistas, septimâmicos, druzos, aghas-khans, alauítas (do presidente Assad, na Síria) e até a ordem dos Hashashin (ou Assassinos, do Velho da Montanha), entre os ramos minoritários; e, finalmente, os duodecimãmicos do Irão, ou xiismo maioritário.
É muito curioso que no auge da carreira dos Assassinos, estes se tenham distinguido, sobretudo, por executar e aterrorizar as estruturas do poder sunita da época. Tentaram, por exemplo, assassinar Saladino em duas ocasiões. Num certo sentido, se podemos conotar o sunismo com uma "liga árabe", os xiitas, sem grande margem de erro, poderão ser enquadrados numa liga contra-árabe. Isto tem séculos de história e não é sanável nem conciliável. Toleram melhor um cristão do que um sunita, os xiitas. A feroz hostilidade que ainda hoje opõe Iranianos (e seus aliados) a sauditas e turcos radica nesta antiquíssima chaga.
Também todo o misticismo islamico entronca e viceja no xiismo "Como ficou demonstrado em investigações recentes, Ja'far al-Sãdik, o IV Imã (morto em 148/765) e um dos grandes mestres do sufismo antigo, já definira a experiência mística em termos de amor divino («um fogo divino que devora completamente o homem"). O que comprova a solidariedade entre o xiismo e a primeira fase do sufismo.» - diz-nos Mircea Eliade. E acrescenta: «Efectvamente, a dimensão esotérica do Islão (bâtin), específica do xiismo, foi a princípio identificada na sunna com o sufismo. Segundo Ibn Khaldun "os sufis estavam extremamente impregnados das teorias do xiismo". De igual modo, os xiitas consideravam as suas doutrinas como a fonte e a inspiração do sufi. Entretanto, a mística sufi teve influência e alguma relação com a própria filosofia, expresso em figuras como al-Farabi, Avicena e Averróis (um aristotélico sui-generis). De al-Farabi também se disse "um Platão vestido com o manto de profeta de Maomé".
Mas vamos aos tais xiitas maioritários. Além do martírio de Karbala, há outro episódio importante na sua saga crente: em 685, Muhamad ibn al-Hanafiyya liderou uma revolta em nome do filho de Ali e proclamou-se Imã, ou seja, verdadeiro e legítimo chefe dos muçulmanos. Foi derrotado em 687, mas o seu movimento persistiu. De tal modo que, quando em 700, o próprio al-Hanafiyya morreu, enquanto alguns sustentavam que a dignidade de Imã transitava para o seus filho, outros houve que asseguraram que ele não estava verdadeiramente morto, mas que se fora ocultar nas montanhas de Radwa, perto de Mecca; quando Alá assim entendesse, regressaria de lá e triunfaria sobre os seus inimigos. É assim que nasce o dogma do "Imã oculto", ou Madhi ("aquele que é orientado para o bem"). O ponto essencial desse dogma é que o Imã oculto, desde a sua "apoteose", exerce a sua autoridade sobre os fiéis tendo como intermediário, não apenas admitido mas imposto, uma hierarquia, totalmente sui-generis, de mujtadine, literalmente, "gente que faz um esforço (ijtihád) de procura da verdade». Esses guias têm títulos que evocam as suas competências e as suas atribuições: mollah (mestre), áyatollah (sinal de Deus), hojjatolislám (argumento do Islão). Através dos séculos, o debate iria ser o de verificar se essa hierarquia se submetia ao poder político ou se o submetia a ele.» -"O Islão", por Azzedine Guellouz , pp.257 ( in Jean Delumeau, "As Grandes Religiões do Mundo").
Ficam assim perfeitamente mapeadas as eventuas contaminações de pseudo-messianismo na religião islamica. Afinal, nem em importação se pode falar, porque , na origem, a ideia era deles, dos iranianos. E é essencialmente uma posição heterodoxa (contra a sunna), como, de resto, o corpo geral do xiismo. Da mesma forma que o milenarismo, entre os cristãos, também constituiu, invariavelmente, uma insurgência contra a ortodoxia eclesiástica.
Posto isto, ou seja, e em síntese, como todo o esoterismo e heterodoxia do Islão assentam no xiismo,de que modo explicar então O ISIS (ou Estado Islamico com vista para a instauração do Grande Califado) como uma manifestação de "milenarismo" islamico?
Esse é o assunto para o próximo Consultório Oracular. Embora a perplexidade se instale de antemão na plateia: querem lá ver que o ISIS, contra todas as evidências concretas e factos comprovados e abundantes da realidade, afinal, não passa duma fabricação do Irão?... Depois do ataque às torres em 11 de Setembro, vão ser agora também condenados pela responsabilidade do ISIS? Tudo isto são já os indícios de novo processo no Tribunal revolucionário Internacional?... Ou não passa, a tese peregrina, de mais um surto agudo de porteirice ambulatória a armar à rata sageza?...
Da burka para o pelourinho, é só mais um bocadinho.
Portanto, esperneou, fez chacota, insultou mas ficou lá dentro e decidiu estudar.
ResponderEliminarFez bem. Vai acabar a repetir a crítica que deixei e isso é bom, pois o que mais gosto é que os adversários acabem a concordar comigo.
Mas tem de perder tempo em bibliotecas porque online não encontra inforação acerca das seitas milenaristas muçulmanas que actuavam aqui, na Península Ibérica- em particular em Sevilha.
Vai perceber que não foi por andarem agora os muftis a ler Voltaire que o ISIS faz o que faz e deseja o que já desejavam muitos séculos antes. O grande problema do Islão é esse- não ter passado pela fase crítica "iluminista"- que, para o bem e para o mal, alterou muita coisa em toda a parte.
Cenas do próximo capítulo:
ResponderEliminar"Blá blá blá bla...pelo que o ISIS é uma criação do ocidente e de Israel" dragão (numa novela perto de si).
.
Rb
Os mulcumanos são cristãos. É verdade. Dizem que maomet veio para endireitar os cristãos que terão se desviado.
ResponderEliminar.
Até consideram Cristo de entre os sete maiores profectas. E mais um de bónus: acreditam que a última vinda do profeta no fim dos tempos é... Jesus.
.
Os Cristãos e os mulcumanos, assim, acreditam na 2a e última vinda de Cristo. Qual messias judaico.
.
Rb
Em suma, o Messias é uma esperança dum povo. Em termos economico politicos o Judaísmo é uma religião privada. Aberta, mas nao intrusiva. Por isso é que não é imposta nem nunca pretendeu evangelizar. Ao contrário do cristianismo e do islamismo que foram altamente intrusivas, naquela base: ou te convertes ou levas no focinho.
ResponderEliminar.
O messias judaico é portanto uma invenção. Uma invenção do tipo aspiração. E uma aspiração dum messias feito à imagem daqueles tempos. Devia ser o salvador, tipo rapaz forte, sanguinário qb, como o rei David.
.
Como invenção, ou crença, é a 2a vinda de Jesus. Também ele super poderoso que pairará sobre as nuvens e dispará raios aos inimigos de Israel (ups).
.
Rb
Este Ricci é tolo.
ResponderEliminarHá muita coisa que me confunde no Islamismo e se já compreendo o Cristianismo e o Judaísmo, ainda não consegui compreender o Islão. Juro que não consigo. Mas não vou ter aqui esta discussão.
ResponderEliminar«After months of reluctance by the U.S. State Department to use the term, Secretary of State John Kerry declared on Thursday that the Islamic State militant group (ISIS) is committing genocide in Iraq and Syria,
ResponderEliminar"My purpose here today is to assert, in my judgment, [ISIS] is responsible for genocide against groups in areas under its control including Yazidis, Christians and Shiite Muslims," he said at a news conference at the State Department.»
http://europe.newsweek.com/isis-genocide-kerry-yazidis-christians-shia-437944?rm=eu
O milenarismo deles deve ser matar aos milhares, especialmente aqueles que acreditam no Madhi, ou seus associados...
É, o tal ISIS não gosta mesmo dos tais messiânicos, que o anónimo visionário chama de milenaristas, e parece que quer mesmo exterminá-los a todos.
ResponderEliminar« The 13th issue of ISIS' online magazine Dabiq (pictured) calls for the destruction of the Shiite minority - which it calls the Rafidah - and claims Shia Muslims have 'declared a hidden war against the Muslims'
+2
Propaganda: The 13th issue of ISIS' online magazine Dabiq (pictured) calls for the destruction of the Shiite minority - which it calls the Rafidah - and claims Shia Muslims have 'declared a hidden war against the Muslims'
ISIS has used the latest issue of its online magazine Dabiq to declare an all-out war on fellow Muslims.
The Sunni terror group dedicates much of the 56-page propaganda publication to justifying the killing of Shia Muslims, who it claims are apostates to the Sunni majority.
Although not the first time ISIS has called for the killing of Shia Muslims, the magazine makes it clear that ISIS is calling for a concerted effort to wipe out the Shiite population of the Middle East.»
http://www.dailymail.co.uk/news/article-3410820/Now-ISIS-declares-war-Muslims-Latest-edition-terror-group-s-magazine-calls-Shia-Muslims-targeted.html
Dá-me ideia que o anónimo ainda não percebeu a asneirola que debitou. Ou faz de conta, a ver se ninguém repara.
que grande aula :)
ResponderEliminarTolo é favor.
ResponderEliminar"Os Cristãos e os mulcumanos, assim, acreditam na 2a e última vinda de Cristo. Qual messias judaico."
O tanas pá, lê lá bem o que está escrito.
" ...Por isso é que não é imposta nem nunca pretendeu evangelizar. Ao contrário do cristianismo e do islamismo que foram altamente intrusivas, naquela base: ou te convertes ou levas no focinho."
É verdade. E é esse o problema de ambas as religiões. Afinal têm o selo semita na sua génese. Senão atente-se ainda:
"... super poderoso que pairará sobre as nuvens e dispará raios aos inimigos de Israel (ups)."
Ora aí está o resto do problema. Um não judeu nunca poderá seguir os interesses de israel, que nunca foram nem serão os seus, ou então é maluquinho.
No entanto a "religião" dos "teus" ao invés não quer convertidos, dedica-se antes a subverter , destruir e parasitar os outros.
Estúltimo é (sou) outro anónimo que não o do 1º comentário.
ResponderEliminarO problema do autor é que é incapaz de estudar e reflectir racionalmente. Por muito que diabolize e culpe o judaísmo de tudo, quem sofre de pensamento cabalístico, sempre pronto a ler profecias nas estrelas e conspirações na terra, é ele.
ResponderEliminarComo rabino que é, pega nos livros para negar por decalque o que lhe desagrada. Não percebe que a escatologia milenarista do ISIS não tem de ser decalcada de grupos esotéricos pois basta-lhe o ingrediente prático que também teve em momentos de revolta na Idade Média.
ResponderEliminarJuntam os proscritos das cidades, doutrinam-nos e exigem-lhes sacrifício e mortandade. Coisa que nem necessita de grande preparação e daí ser estúpido querer negar por comparação com a antiga Al-Qaeda. Estes grupos são revolucionários, com tudo o que isso sempre significou em toda a parte e com a particularidade de nascerem dentro de uma religião que também se constituiu assim- doutrina de pechisbeque e espada para matança global identitária.
Mesmo assim, já não chamou maya ao Delumeau, porque 20 anos de vida que o Cohn dedicou a estudar todas estas coisas é que não é nada por lhe fazer sombra. Coisa de despeito de rabino cabalístico por judeu académico. Um profeta dispensa perdas de tempo em bibliotecas. Tem sempre ali na cabala e nas simpatias mágicas de tudo, a resposta para o que for preciso. E é sempre a mesma resposta.
ResponderEliminarO Norman Cohn nega-o por meras opiniões do próprio que podem ser coisas de judeu. Mas o que precisava era de pegar nas fontes que ele deixou e estudá-las. Só que isso dá trabalho e, para quem é, bacalhau basta.
"Da mesma forma que o milenarismo, entre os cristãos, também constituiu, invariavelmente, uma insurgência contra a ortodoxia eclesiástica."
ResponderEliminarExacto....no caso dos Católicos e dos Ortodoxos (que sempre tiveram "horror" ao massianismo).....já no caso de alguns protestantes em vez de insurgência foi-se tornando praxis dominante. ;-)
Não há nenhum texto do Delumeau citado em epígrafe. Não há nenhuma referência em Cohn a "milenarismos islamicos" fantásticos. Cohn trata dos milenarismos onde eles de facto existiram: na história da cristandade, e sobremaneira entre a cristandade em dissidência da ortodoxia e da tutela eclesiásticas. Portanto, para a anormalidade que ostentou e proclamou, o Cohn nem é tido nem achado. Ninguém está a colocar em dúvida os milenarismos europeus (o que pode ser contestado é um certo abuso de termos por retroacção). Mas se chamar anarco-comunistas aos malucos medievais da Boémia do século XIV é, com alguma caridade acdémica, uma liberdade de expressão analógica, já o soltar a pérola de o "Estado Islamico é milenarista" tem outra classificação muito mais divertida.
ResponderEliminarPorém, o óbvio começa a descambar em ululante: não leu o que está escrito em epígrafe, não leu o Cohn, e palra barato. E depois de bombardear o pagode com sapiência on-line e referências que só enterram ainda mais a fézada colada a cuspo (e descarregada sem sequer ler e ainda menos tentar perceber o que leu, para depois discordar ou não) e atestam da desnoção completa do que papagueia sem tino, desata a falar de bibliotecas como o ceguinho a discorrer sobre pintura.