Começo mesmo a desconfiar que nestes crentes modernaços, beatos turistas de dentuça arreganhada, a consciência funciona como um táximetro. Entendem que Deus lhes paga no Além ao quilómetro. É por isso que são tão bondosos à distância e, não raramente, uns belos sacanas, uns pulhas consumados para quem tiver o azar de viver ou passar perto.
A padrolândia é do piorio, ó Senhor Dragão!...
ResponderEliminarE chupistas até mais dizer não.
Filhos-da-puta!
Este é um comentário ao comentário que apanha a comentarista de banda. A Sra. Dª Zazie aqui, e salvo as comparações morfológicas , é uma espécie de pulga residente no coiro do Dragão. Ela comenta quase por obrigação de compromisso, por fastio nos intervalos da faina diária, ou por pura projecção existencial, subindo das profundezas da alma enrugada, à tona da água do charco, respirando o comentário como oxigénio de sobrevivência. Por vezes às golfadas, como se não tivera mais oportunidade de momento, voltando logo em seguida. Coisa de engarrafamentos letrados, para subestimar o peso( devido á idade, e ao retorno à sacristia, imagino). O Dragão abre-lhe a dentuça, e de pulga a pássaro, cata os pormenores entre gengivas, precisa o contexto histórico, lima os grãos pegados ao molde mental de um dragão fulgoroso. Logo, assenta a Zazie o traseiro entre as patas de um Dragão convivente, pois sabe que um sem outro, o filme terá fim prematuro. Entronada, entre os polegares traseiros de um Dragão das saltititas, sempre inconformado, ela, a Zazie, cumpre a missão de comentarista mor, debicando entre os excessos, com a tácita e conveniente anuência do animal volumoso que quer desembaraçar-se dos parasitas incómodos da sua carcaça crocante .Se entreolham, nunca se cruzam, mas sobrevivem naquele compromisso tácito de utilitário. Quase inimaginável um post sem as bainhas da Zazie. Arregaça a manga, encurta e esclarece. Dá-lhe o toque final. Os golpes nunca são mortais, pois a estocada final não está no guião.
ResponderEliminarap-( arrebato final)
ResponderEliminarGosto imenso da Zazie, e aprecio outro tanto o Dragão:pena que não haja noivado e matrimónio pelo meio.Sempre gostaria aturar com os grãos de arroz, a ver o feito. :))
*atirar
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ResponderEliminar«A Sra. Dª Zazie aqui, e salvo as comparações morfológicas , é uma espécie de pulga residente no coiro do Dragão.»
ResponderEliminarAh! Ah! Ah!
Isto é do melhor que por aqui se tem escrito!!!
Mas há mais...
«assenta a Zazie o traseiro entre as patas de um Dragão convivente, pois sabe que um sem outro, o filme terá fim prematuro.»
ResponderEliminarSoberbo!!!
E continua...
«Entronada, entre os polegares traseiros de um Dragão das saltititas, sempre inconformado, ela, a Zazie, cumpre a missão de comentarista mor, debicando entre os excessos, com a tácita e conveniente anuência do animal volumoso que quer desembaraçar-se dos parasitas incómodos da sua carcaça crocante.»
ResponderEliminarDe Antologia!!!
E para terminar...
«pena que não haja noivado e matrimónio pelo meio.»
ResponderEliminarUm Final Feliz!!!
Parabéns Senhor Bruder.
Agora só falta vir o Senhor Dragão enxovalhar-nos... ih! ih! ih!
Vê-se que o (ou a?) Bruder se esmerou na redacção - sendo, em suma, uma cabeleireirice, não está isenta de piada.
ResponderEliminarPena eu não poder apreciá-la como decerto a autor (autora?) estimaria, porque há certas expressões que não entendo.
O (a?) Bruder é brasileiro? Tudo indica que sim. "Compromisso tácito de utilitário"; "gostaria aturar"; "subestimar o peso"; "a ver o feito"...
Também algumas falhas na verosimilhança: os dragões não têm coiro, têm escamas. Está-me a promover de réptil a mamífero, o que,convenhamos, me daria o grande desprazer de pertencer à sua espécie.
Em todo o caso, como o especialista em brasileiras cá da casa é o Engenheiro-arquitecto Ildefonso Caguinchas, assim que o vir, hei-de-lhe pedir para decifrar e atender isto.
Bom Carnaval!...
hehehe foi bem respondido lança-chamas.
ResponderEliminarQue desilusão!... O Senhor Dragão foi de uma correcção extrema.
ResponderEliminarInteressante foi ficarmos a saber que o Engenheiro Ildefonso Caguinchas também é Arquitecto.
Outro bom momento é o regresso das Brumas de Avalon da Excelentíssima Melómena Terpsichore E. M.
Bem-Aparecida Excelentíssima Senhora!
ora aí vai disto (qual Obélix a lançar um menir)
ResponderEliminarhttp://opiniondesmaker.blogspot.com/2008_01_01_archive.html#31698749055731408
Católicos de esquerda?!?!
ResponderEliminarHouve alguém que os definiu desta brilhante forma: "peixinhos vermelhos em pia de água benta"
Nem mais!
:o)
se de especialistas em brasileiras falamos, terá de ser aqui incluída a minha pessoa.
ResponderEliminarnum subgénero, mas ainda assim, de importância social relevante.
Essa eu também subscrevo integralmente, ó leclercq!...
ResponderEliminarSe bem que actualmente já nem peixinhos: é mais girinos. Ou bichos-cabeçudos, como se diz na província. :O)
caro Glutão,
obrigadinho pelo gentil serviço de alerta para uma tal pérola. No technorati busca-busca não apareceu e corria o risco de passar incólume. O que, de todo, não merecia.