A pergunta "O que fazer com Portugal?", subentende um cluster (como agora é moda dizer-se) de questões correspondentes a outros tantos problemas. Enunciando, emblematicamente, algumas:
- O que fazer com um corpo cheio de vícios?
- O que fazer com um organismo infestado de parasitas, infecções, metásteses e próteses?
- O que fazer duma gente que, enquanto povo, alcançou a esclerose múltipla, com todos os sintomas característicos: amnésia, ataxia, disartria, perda de equilíbrio, formigueiro, astenia, confusão, incontinência, disfunção sexual (impotência sobretudo), depressão crónica, alterações visuais graves, perda de audição?
- O que fazer com um regime em que a facção usurpa a pátria, em que o facciosismo esgota os horizontes mentais e a putrefacção colectiva é o preço a pagar no altar do Novo-Ídolo - o Deus-Ego?
Quando D.Afonso Henriques começou, não tinha país nenhum. Nem rico nem pobre, nem fraco nem forte, nem desenvolvido nem por desenvolver. Usou da vontade do espírito e da força do braço. A nós, sobra-nos e estorva-nos o país, falta-nos essa vontade e essa força. Sobra-nos e exaure-nos a divisão, a descrença e o desencontro; falta-nos quem nos una e nos reconcilie. Porém, uma unanimidade não de opiniões (que apenas estiola e envenena), mas de vontades - de boas vontades. Não é na discussão que temos que ser uníssonos, mas no querer e na força. Ainda a tempestade vai no adro e já cada magote se agarra ao seu salva-vidas ou corre a improvisar sua jangada... Nessa prontidão para a debandada, nessa adesão preste ao salve-se quem puder, em que é que os homens se distinguem dos ratos?
Como combateremos a tempestade se estamos completamente ocupados a combater-nos uns aos outros, de roda de jangadas e salva-vidas? Ai daquele que perde a alma para salvar a pele!... Ai daquele que da tripa, em vez de coração, faz cérebro ditador!...
Sursum corda, marujos!...
"(...) Quando D.Afonso Henriques começou, não tinha país nenhum. Nem rico nem pobre, nem fraco nem forte, nem desenvolvido nem por desenvolver.(...)"
ResponderEliminarPois é.
D. Afonso Henriques foi o primeiro homem que houve no Mundo (não contando com os estrangeiros, é claro).
Ao que isto já chegou, inclino-me para o nunca mais.
ResponderEliminarNão podemos esquecer que tudo começou com um puto orfão de pai a dar porrada na mãe para se abarbatar à herança!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMuito bem lusgon, toma lá um osso e volta para a casota. O dragão quando precisar de ti manda chamar.
ResponderEliminarEu proponho um último e derradeiro acto, pelo qual o país e os portugueses ficarão conhecidos para sempre.
ResponderEliminarJuntarmo-nos todos à beira mar, no alto das falésias, e todos de mãos dadas, saltarmos em direcção ao abismo, num suicídio colectivo.
Saramago não será convidado. Ficará de castigo a falar castelhano para o resto da vida!
Isto é para os putos aprenderem a não irem ao pote da marmelada!
---» No passado, os adoradores de negociatas de lucro fácil [um exemplo: os exploradores de escravos] conduziram sociedades europeias ao Colapso Total...
ResponderEliminar---» Os adoradores de negociatas de lucro fácil da actualidade... estão a conduzir sociedades europeias ao Colapso Total...
---» A filosofia dos adoradores de negociatas de lucro fácil é muito simples: VALE TUDO EM NOME DO LUCRO.
---» A única forma de travar os adoradores de negociatas de lucro fácil [isto é, a única forma de impedir o Colapso Total], é, antes que seja tarde demais, reivindicar o legítimo Direito ao SEPARATISMO.
EXEMPLO 1:
---» Jornal Correio da Manhã, Sexta-feira, 31 Agosto 2007: o bastonário da Ordem dos Advogados, Rogério Alves, crítica a decisão do governo de suspender o processo de regularização excepcional de imigrantes ilegais...
---» Pois, é fácil de perceber a preocupação do senhor Rogério Alves: estavam (estão) em curso cerca de 100 mil processos de legalização... cada processo envolve um advogado... são muitos milhões de euros a caminho dos bolsos dos advogados.
EXEMPLO 2:
---» Criar 100 mil adultos fica caríssimo ao Estado (ou seja, aos contribuintes): incentivos monetários à natalidade, despesas com a fertilidade dos casais, despesas com a gravidez das mulheres, despesas em Saúde e Educação até à idade adulta...
---» Solução óbvia: nacionalizar imigrantes... argumentando que... cada país/cidade/bairro/rua deve ser um mundo multicultural.
ETC...
ANEXO:
--> Só os OTÁRIOS é que acreditam que os 'descendentes de Obikuelus'... irão preservar/seguir a linha de pensamento dos 'descendentes de Aljubarrota' (e afins, por essa Europa fora...).
{ nota: para os 'descendentes de Obikuelus' (e afins...) conquistar uma nacionalidade... é... uma formalidade burocrática... no entanto, serão os 'descendentes de Obikuelus' (e afins...) que irão realizar a RENOVAÇÃO DEMOGRÁFICA }
--> Quando dominarem demograficamente a situação... poderá vir a acontecer um Novo Tratado de Tordesilhas: os Predadores Insaciáveis... poderão acordar, entre si, a divisão/partilha da Europa!
{ nota: existem Predadores Insaciáveis que estão numa ‘CORRIDA DEMOGRÁFICA’ pelo controlo da Europa!... [Exemplos: Os Africanos, os Mestiços, os Árabes,... --->>> nota importante: existem excepções à regra -> pessoas de Boa Vontade...] }
{ mais uma observação: tal como, por exemplo, os albaneses do Kosovo gostam muito da Sérvia... os 'descendentes de Obikuelus' (e afins...) também gostam muito dos seus países de 'acolhimento'..... ihihihihihihih }