quinta-feira, abril 26, 2007

Também tu, Bruto?

«Você, JCD? Você que se conluiou com o CAA, a Helena Matos e o Gabriel para me coarctarem a liberdade de expressão
- Pedro Arroja, in "Blasfémias"


Mais um PREC -Processo Revolucioninho em Curso -, ou sequela serôdia do ancestral que Abril abriu? Bem, neste caso, não abriu, Abreu, que é como quem diz, "há breu". Há breu e não é pouco.
Em tempos, chegaram a apelidar-me de Nemésis do Blasfémias. Exageravam. Eu apenas os encarava como aquilo que são: um blogue humorístico, às custas do qual eu ocasionalmente me divertia. Entretanto, vai para anos, deixei simplesmente de visitar tal funambuladouro. Exceptuando aqueles dois ou três dias, anunciados em grandes escaparates, da entrada de Pedro Arroja, não mais perdi tempo com tão bacoco circo. Volto lá agora. Curiosamente, a propósito -imagine-se! - do saneamento do mesmo Pedro Arroja. Nem mais: acabam de saneá-lo. Coisas de liberais, suponho. Imperativos de mercado, suspeito bem. Não me espanta. Eu sempre disse que entre os Barnabus e os Barnabés não havia qualquer diferença essencial. São a mão esquerda e a mão direita do mesmo frankenstoy. Toys'R'Them. Hamburguerias mentais, enfim. Pois, mas a vida tem certas ironias. A criatura, no fundo, arde em sinistros ímpetos de trucidar o criador. O outro chamava-lhe Complexo de Édipo. Em resumo, engodaram-no ao Olimpo apenas para o despenharem da Rocha Tarpeia. A esta hora, ainda lá estão a esfacelar-lhe as vísceras e a disputar-lhe, avidamente, os restos fumegantes da carcaça.
Quanto ao pretexto homicida, não foi difícil vislumbrá-lo. Pronunciou o nome "daquilo cujo nome não pode ser nunca pronunciado".
Que ingenuidade a sua, caro Arroja. Pisar o risco, ainda vá que não vá. Agora proferir blasfémia... Não foi de Arroja, foi de arrojo. Não me diga que se deixou iludir pelo nome do blogue. Está escrito "blasfémias", mas é só para enganar os papalvos. Toda a gente sabe que o verdadeiro significado é "Blasfêmeas". Varinices, entenda. E o peixe geralmente fede. Faneca, carapau, chaputa, cação, tubarão-frade, mas fede sempre. Não se abastecem na lota. É na ETAR.
Fica a lição: da próxima vez que vir repteizinhos no ovo, não os incube: pise-os. A humanidade e a civilização agradecem. E vossência poupa-se a desilusões.


PS: ...e desculpe lá a possessão!...

16 comentários:

  1. Sr. Dragão:

    O meu (seu) livrito (salvo seja) tarda em chegar. Qué pasa?

    Já agora, aproveito para o convidar a de vez em quando passar por "O Catilinário" (http://ocatilinario.blogspot.com)
    A coisa anda com poucos ou nenhuns visitantes...

    Com os melhores cumprimentos,

    Kzar

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  2. faltou referir o cherne e o senhor bacalhau!

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Grande post.

    Mas eles são uns heróis. Conseguiram salvar o país de um holocaustozinho tuga. Há que ficar grato por isso.

    Já para não falar da liberdade de expressão garantida, agora que evitaram que um perigoso "facista" voltasse a instaurar a "dentadura".
    Há-de ter sido com tratamento de pasta medicinal, das que agarra blasmérdias ao tecto

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  5. Uma imensa verdade. Após vários meses de reuniões preparatórias, subvencionadas pela temível internacional sionista, um elaborado roteiro foi despoletado com vista a coibir definitivamente o alvo de exercer a sua liberdade de expressão, subtrair-lhe a alforria, castrar-lhe a opinião. O objectivo final da tramóia era a construção daquilo que, secretamente, apelidavam de Eretz Blasfémia.

    Numa soalheira tarde de primavera, em período de celebração do fim dos grandes túneis negros do fascismo e do Marquês, os conspiradores insinuaram-se no cyberespaço e despoletaram o PREC – Projecto Revolucionário Expulsão do Condenado - aprontando diversos posts armadilhados com o insuperável veneno blogosférico da discórdia, algo de tão surpreendente e incomum que estimulou a reacção ansiada pelo bando conspirante. Perante o alvo já vacilante, a exibição final de uma estrela de David constituiu a estocada decisiva para a capitulação. Capturaram-lhe definitivamente as cordas vocais, os dedos que agarravam as esferográficas ansiosas por opinar e ainda várias teclas do computador, entre elas a do Enter e do Escape. O alvo deixou de conseguir exercer a sua liberdade de expressão.

    Hoje, sem qualquer hipótese de se exteriorizar publicamente, resta-lhe um cravo vermelho e a amizade nunca perdida de dois eloquentes e extremamente muito cultos fantásticos bonitos muito capazes jurisconsultos de alta craveira e imbatível consciência das realidades do mundo.

    Obrigado ao Dragão pela denúncia. Depois desta revelação podemos partir em conjunto numa cruzada para acabar de vez com o capitalismo.

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  6. Carapau escondido com o rabo de fora... Ou pescadinha de rabo na boca?
    O leitor escolha e envie o palpite para onde muito bem entender.

    Em todo o caso, caro JC..., digo, Conluiado Sulista, agradeço-lhe a amabilidade da "cruzada" (em vez de "intifada" ou "blitzkrieg"), mas tenho uma ideia melhor: e se fôssemos antes acabar com o cripto-comunismo, com as UCPês -leia "Unidades Colectivas de Pensamento" - e outras frescuras que tais? Ãh?! Não era muito mais bonito fantástico bestial e de elevada craveira higiénica? Era só o tempo de Vossência despir esse fato de Comssário Político ultra-lights, sem álcool, pegar na máquina fotográfica, e lá íamos nós. Eu tratava das demolições, não me custava nada, e você registava para a posteridade. Se não botava muito melhor figura que nessas comissões ad-hoc de saneamento!...

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  7. Porraada! Porraada! Porraada!
    Lol!

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  8. O Pedro Arroja é parvo

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  9. ahahahaha

    O detalhe mais giro é que este tolinho e a camarada passionária Matos, estão convencidos que eu sou delegada do Ministério Público

    Foi aquele buraco negro do há breu que encascou essa imbecilidade por ser amiga do José

    ":O))))))

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  10. Uma vez a sujeita começou com umas indirectas, a propósito da criancinha dos 2 pais e eu nem estava perceber. Dizia ela que a minha explicação técnica da questão se devia a estar a abusar de documentos a que tinha acesso no trabalho

    E eu nem percebi o que monga dizia.
    Afinal era isto. E vais ver que há-de escrever artigos altamente documentados da mesma maneira

    ahahahahaha

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  11. "a abusar de documentos" foi gralha mas não emendo. De facto, com tanta fobia, ainda era capaz de ser uma abusadora de documentos menores

    ":O)))))

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  12. acho que devia acrescentar esta empresa ao cabeçalho do blogue

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  13. isso nao sei mas o dragao nem sequer responde aos meus mails de encomenda do livro. ta mal. ha aqui merda segregatoria.

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  14. deixa-te de fitas. Tu hoje abusaste da dose. Ainda agora te queixavas que era a Cris que não te respondia aos postes...

    Que poeta conselheiro eu havia de arranjar
    ":O?

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  15. O conselheiro poético fms que se acalme. Não tenho culpa. Aproveitando enquanto eu me distraía com a brochista-a-dias, o cão Toby Shandy, esse filho da puta, fugiu com a agenda onde eu guardo as passwords e foi roê-la -certamente deleitado - para parte incerta. Agora, com o patrocínio do Alzheimer, nem eu consigo entrar no email, nem no blogue, nem em lado nenhum, fora a casa de alterne da Svetlana onde não exigem password.
    É uma situação deveras futricante.

    Dragão

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  16. É só papos LR, se você fosse judeu não teria escrito nada disto." - creTINA, uma entre muitas/os...

    Essa é, de facto, uma concepção típicamente sionista, a do egocentrismo comunitarista. O judeu, na perspectiva sionista, é sempre a favor do judeu, tenha ele ou não razão, seja ele o perseguido e massacrado ou o carrasco e ocupante. O direito e a moral estão ausentes deste pronunciamento. Apoia-se o judeu porque ele é judeu. Só por isso. E rouba-se a terra do outro só porque se tem a força para o fazer, o que não dá resposta satisfatória a esta questão: e se a força mudar ?

    Ora isso é profundamente racista e incompatível com a ideossincrasia europeia. Na nossa cultura política pós-45, todos os povos do mundo são iguais e os conflitos resolvem-se tomando por referência normas ético-jurídicas universalizáveis (que possam ser reconhecidas como justas por todos), segundo a lição de Kant. O europeu da UE (culto e não cretino, ça va de soi) é assim pró-judeu, não sistematicamente, mas apenas quando o judeu é vitima de discriminação e genocídio, e anti-sionista quando o sionismo oprime, massacra e ocupa. Só assim há coerência e justiça. Não vivemos num mundo de aliados e inimigos imutáveis, ao sabor de alianças baseadas, não no direito, mas num prescrito estado de necessidade pré-45. É isso que o poder sionista e o seu lacaio buhista esquecem, perfilhando o unilateralismo e a irrelevância do direito internacional, e com isso fazendo perigar a paz do mundo, já que o unilateralismo legitima o unilateralismo oposto e nem sempre o que parece mais forte o vem a demonstrar, como se viu no Iraque e no Líbano e ainda se verá melhor no futuro.

    Foi isso, por outras palavras, o que P. Arroja disse, e é pena que não o possa continuar a dizer, por acção de ignorantes e cretinos, bloggers ou comentadores, que manifestamemte não mereceram a sorte, nem mediram o privilégio, de o terem tido aqui.

    Parece que alguns ainda não compreenderam que, a não ser que algo de radical aconteça entretanto, o Blasfemias ficou ferido de morte, indo inelutavelmente definhar. Os homens não são iguais, e são raros os que são originais e pensam com autenticidade. Que geram valor acrescentado, não se limitando a repetir lugares comuns, cinzentices e patetices politicamente correctas. E só com esses é que vale a pena trocar ideias. O resto é perda de tempo. Porque a mediocridade atrai mediocridade e a excelência atrai excelência. O bando dos 4 escolheu boçalmente a primeira e não é com patéticas e "liberais" censuras e bloqueios de IP's (grotesca censura e cobardia de eunucos intelectuais) que vai impedir que isso se vá tornar cada vez mais claro.

    Pedro Arroja fará o que decidir, mas eu se estivesse no seu lugar criava um blogue ("Arrojado", era uma boa ideia), ou juntava-me a um existente, de nível intelectual conveniente, e arrombava literalmente com o Blasfémias, eventualmente aspirando deste os elementos válidos.

    Isso poderia ser feito em dois meses, como fez o saudoso Espectro, deixando literalmente o CAA com as calças na mão, depois da canalhice que fez à Constança e aos que com ela se solidarizaram. Ora, sem desfazer desta e sobretudo do VPV, eu acho que o Pedro Arroja tem ainda mais força "blogosférica".

    Pedro Arroja, faça-nos esse favor. Faça jogar a concorrência e mostre a estes badamecos do miserável Bando dos 4 como é que se bloga a sério... O estudo de mercado está feito. Os riscos são nulos. E eles merecem uma boa lição.

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