quarta-feira, agosto 31, 2022

Fast & non-stoping Lies

 «In war-time, failure to lie is negligence, the doubting of a lie a misdemeanour, the declaration of the truth a crime.“

Facts must be distorted, relevant circumstances concealed, and a picture presented which by its crude colouring will persuade the ignorant people that their Government is blameless, their cause is righteous, and that the indisputable wickedness of the enemy has been proved beyond question. A moment's reflection would tell any reasonable person that such obvious bias cannot possibly represent the truth. But the moment's reflection is not allowed; lies are circulated with great rapidity. The unthinking mass accept them and by their excitement sway the rest.»

- Arthur Ponsonby (o "guru" da propaganda angloxidental)


Não é que a propaganda seja um exclusivo oxidental: simplesmente, no Oxidente, à presente data, o açambarcamento, a saturação e a avalanche de meios e tempos de antena de propaganda beira o totalitarismo desinformativo. Acontece ainda que o fenómeno não se restringe ao "tempo de guerra": precede-o, antecipa-o e, mesmo depois de encerradas as hostilidades no terreno, prolonga-o e martela-o. A falsificação da verdade é apenas o aperitivo para o prato principal: a falsificação da própria História. E o pior género de propaganda nem é aquela mascarada de reportagem ou jornalismo: é aquela travestida de ciência académica. É como ir do encobrimento e escamoteação de factos à sua pura invenção ab nihil ou, não raro, ad contrarium.

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