1. Dizem que Homero (ou um anónimo, ou um outro sujeito de Halicarnasso) terá escrito a Batracomiomaquia, ou seja, a épica batalha entre as sapos e os ratos. Uma não menos épica contenda entre gays e transexuais , em Kiev, como haveria de ser registada para a posteridade? Proktomaquia?...
2. Outra refrega não menos épica. Agora em Odessa. Entre os Cangadores e Despachantes oficiais de carne para canhão e os candidatos altamente involuntários a tal suicídio obrigatório por amor ao saque do santo anão? Fobomaquia?...
3. Em contrapartida, um voluntário heróico e disposto a tudo. Andava a arrumar carros e prometeram-lhe droga grátis com fartura. Visivelmente empolgado, o fulano. Mitromaquia?...
Rothschild e &:
ResponderEliminarO Reconhecimento da Independência do Brasil por Portugal.
O Tratado do Rio de Janeiro, também chamado Tratado de Paz, Amizade e Aliança, foi o acordo bilateral firmado em 29 de agosto de 1825 entre o Império do Brasil e o Reino de Portugal que reconheceu a Independência do Brasil e formalmente pôs fim à Guerra da Independência.
O tratado foi mediado pelo monarca do Reino Unido, que tinha evidente interesse na independência brasileira, e que informalmente já reconhecia a independência do Brasil antes deste tratado.
Para D. João VI, a condição de D. Pedro I como imperador era ilegítima, porque o poder fora adquirido revolucionariamente, sendo que somente o legítimo detentor da soberania podia legitimamente sub-rogar tal poder.
No Tratado de Paz, D. João VI guardava para si a titularidade da soberania. Tomava o título de imperador do Brasil e rei de Portugal e dos Algarves; cedendo a D. Pedro I o pleno exercício da soberania para governar o Brasil.
Nela, D. João VI, manifestava a sua intenção de “por termo aos males e dissensões que têm ocorrido no Brasil”, que tantos danos tinham trazido aos portugueses e aos brasileiros, de “restabelecer a paz, amizade e boa harmonia, entre povos irmãos” e, além disso, “de procurar a prosperidade geral e segurar a existência política aos destinos futuros dos reinos de Portugal e Algarves, assim como os do Brasil”
Dentre as razões que levaram o Reino Unido a apoiarem ativamente a causa brasileira, pode-se destacar que a independência do Brasil facilitava politicamente o reconhecimento das repúblicas hispanicas; que Portugal encontrava-se envolto em tumultos internos, e, portanto, muito fraco militar e economicamente para voltar a impor o seu domínio sobre o Brasil; como resultado das relações comerciais desenvolvidas desde 1808 o Brasil já era o terceiro maior mercado consumidor das exportações britânicas; o Brasil tinha mantido a monarquia e era, portanto, um "bom exemplo" para os outros países; que qualquer retardo no seu reconhecimento colocaria em risco a estabilidade e a unidade do novo país.
Em 1823, Nathan Rothschild, banqueiro mais poderoso da Inglaterra tornou-se o principal agente Financeiro do governo brasileiro em Londres, pagando os dividendos semestrais sobre os empréstimos e atuando como banqueiro do enviado brasileiro em Londres. Foi Nathan Rothschild o grande influenciador das negociações do Reconhecimento da Independência do Brasil por Portugal em 1825.
O primeiro grande empréstimo externo do Brasil foi obtido em 1824, no valor de £ 325482 milhões de libras esterlinas e ficou conhecido como "empréstimo da Independência", destinado a cobrir dívidas com a coroa portuguesa e na prática significava o pagamento a Portugal pelo reconhecimento da independência.
«A grande crise da Europa é não saber conservar a paz dentro de si mesma. Tem ainda o primado da ciência, da literatura, das artes, possui os segredos da técnica; sabe organizar o trabalho, mas não sabe ter paz. A origem do seu mal não reside propriamente na densidade da população, no esgotamento do solo ou do subsolo, na estreiteza das terras ocupadas, mas numa doença do espírito. E, como a antiga Roma, em certo momento da sua decadência, parece já "não suportar nem os males nem os remédios".
ResponderEliminarA força essencial à vida das sociedades não é a última ratio, é a primeira; dela deriva a moral, o direito, a organização social; e nestes termos já não assegura a paz, gera a guerra. Ou a fazer a guerra ou a armar-se para ela, a Europa, apesar de intenso trabalho e duras restrições, empobrece enormemente: divisa-se a crescente proletarização das nações europeias e diante da hipertrofia do Estado que, a título da defesa colectiva, concentra em si toda a riqueza e poder, os homens limitam-se a esperar, em troca de trabalho servil, o suficiente para as necessidades fundamentais da vida. Mas neste extremo tem desaparecido aquela parcela de liberdade e dignidade humana que nós teimamos em crer essenciais à vida civilizada.
O definhamento da economia como a diminuição moral do europeu põem sem sério risco a resistência da Europa perante eventualidades que podem não ser meras criações do espírito, pois é frágil e precária a força dos Estados - pese o facto embora às imaginações exaltadas que deliram ante as vitórias e as conquistas. A força dos Estados depende da sorte vária das batalhas; para além disso o que vale e conta é a organização da vida e a força moral dos povos, se pelos mesmos princípios de morte não tiverem sido ainda destruídos.
Para haver paz não é suficiente a arrumação étnica das populações, nem os acordos económicos, nem a segurança natural das fronteiras. Tampouco a alcançam as combinações diplomáticas que não se baseiam na coexistência de interesses reais, nem as criações artificiosas da política, nem a teimosia de sustentar contra a pressão da vida o que nem a história nem a geografia se encarregaram de consagrar e manter. A paz é sobretudo uma criação do espírito, fruto da força que se limita, isto é, da consciência que sabe distinguir e respeitar a linha de separação do direito próprio e alheio e até sacrificar o seu interesse a interesse maior que lhe é estranho.
Crise europeia, crise do espírito; crise do espírito, crise de civilização. No seio da Europa gerou-se uma civilização especificamente sua, que é a civilização latina e cristã. À sombra desta se formaram espiritualmente todas as nações da Europa e da América e do seu influxo muitas outras beneficiaram em diversas partes do mundo. Se nessa herança moral, que é a nossa, há princípios eternos de verdade e de vida social, reputamos do nosso dever gritar a fidelidade a esses princípios: tanto mais quanto mais esquecidos e violados; tanto mais justificadamente quanto anda alarmado o mundo e perplexa a consciência dos povos que se interrogam ansiosos sobre se haverá ainda, no meio desta derrocada, lugar à verdade, à honra, à justiça, à legitimidade do direito, ao bem comum dos homens e das nações. Nem nós podemos crer - e bastas vezes o temos afirmado - que uma nação como a Rússia, que exactamente renegou desses princípios seja quem vem - piedoso cireneu - ajudar a restabelecê-los na Europa ocidental...».
Oliveira Salazar («A Europa em Guerra. Repercussão nos Problemas Nacionais», in Discursos e Notas Políticas, III, 1938-1943. Na Assembleia Nacional, em 9 de Outubro de 1939, durante a sessão em que a Câmara se congratulou pelo êxito da viagem do Chefe do Estado às terras portuguesas de África).
Espantoso, não é?
ResponderEliminarGlória, a Salazar!
Fui ver os gráficos e, no fim do reinado de Salazar, Portugal estava na cauda da Europa. Ele conseguiu um feito notável. Tirar o país da cauda da Europa para o colocar na cauda da Europa.
EliminarO mais grave não é propriamente estar na cauda da Europa, que a isso estamos habituados. O mais grave é que acabamos o velho novo regime na cauda com o contributo da colónias que só zarparam em 1975. Sem colónias o regime talvez fosse promovido ao top 3 do campeonato africano.
Ainda se pudessem demonstrar que os tempos do velho estado novo eram tempos de grande satisfação e bem estar um tipo ainda se falava. Mas não. Pobretes mas alegretes como os miúdos que eu vi em Angola a jogar futebol nas lixeiras.
Rb
demais , coitados. o último deles , omg !
ResponderEliminarCaro Vivendi, em relação ao comentário sobre o Brasil, poderia indicar-me livros ou artigos sobre a questão que aborda?
ResponderEliminarTenho dito que Portugal quando concede a independência a essa parte do seu território que criou e construiu como país, denominando-o de Brasil, fá-lo precisamente para evitar que o regime da Inglaterra desencadeasse uma guerra-civil e espalhasse o caos, divisão, e confronto, nessa zona geográfica.
A independência do Brasil acontece sob a ameaça da ingerência e pressão do regime Inglês, e foi a única forma que Portugal tinha na época para evitar um banho de sangue, a extinção da sua influência nesse território e por conseguinte da civilização e consciência espiritual, cultural, identitária, e metafísica, que os Portugueses idealizaram e colocaram em prática no Brasil em conjunto com os Índios, povos originários dessa zona geográfica da América do Sul.
Em relação às películas presentes na publicação, escrevo, mais uma vez, que o Sr.º Dragão realmente desencanta coisas do esgoto liberal que nem lembra ao Diabo.
Figueiredo,
ResponderEliminarBrasil, colonia de banqueiros, (história dos emprestimos de ...https://digital.bbm.usp.br › handle › bbm
de G Barroso · 1934 · Citado por 51 — Título: Brasil, colonia de banqueiros, (história dos emprestimos de 1824 a 1934). Edição: 2. ed. Local de Publicação: Rio de Janeiro.
Data do documento: 1934
Obrigado pela indicação.
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