segunda-feira, outubro 10, 2016

Sinal de vida

Decididamente, este é um blogue sui generis. Talvez o único em que as visitas aumentam quando o autor se remete ao silêncio. 
Não foi de propósito, mas  da próxima já sei: calo-me e eis que os visitantes duplicam. 
Calculo que a grande maioria venha na expectativa do "será desta que a besta perdeu o pio de vez?" 
Bem, lamento informá-los, aos bípedes implumes, mas ainda não foi desta.  Apenas tenho estado a braços, nestes últimos trinta e tal dias,  com um sinistro cluster de tragédia pessoal, calamidade divina   e óbito informático. A tragédia nacional ficou assim ligeiramente adiada, mas prossegue, dentro de momentos, na sua autópsia continuada. É um trabalho solitário, baldado e inglório, eu sei, mas alguém tem de fazê-lo.
Vou-me escorando, entretanto, na máxima do velho Fred: "O que não me mata, fortalece-me". E dado que ainda não estourei, vou-me tornando, paulatinamente, num Hércules. E num fantasma ambulante também. Faz parte do kit, ao que me é dado descortinar.

Até já. E a ver se não perdem pela demora...


16 comentários:

  1. "Tire senha e aguarde. Os comentários estarão abertos em horário aleatório"

    Parece uma coisa que não digo por ser uma senhora muito bem educada. Não sou grande comentadeira, mas sou leitora assídua. Ávida. um absorvidorio. Um Susto. A temer.

    Posto isto, gosto daqui.

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  2. O Dragon-man - esteve de caganeira ? :)

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  3. Aleluia! Já não era sem tempo!!!

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  4. A tragédia não é só nacional. Continuamos a exporta-la.
    Tóino Gunterres secretário geral das nações à beira do abismo.
    Dizem que é o gorgulho nacional, que é super inteligente, 10% do PIB... compreende-se,
    é um cálculo de dificuldade extrema exclusivamente para matematicos. Que tem todas as qualidades
    para fazer coisas maravilhosas... irá melhorar o pântano a nível mundial?...
    Carlos

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  5. está vivo !! :)

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  6. Que estupidez, um dragão nunca dorme, descansa se puder. Sei porque sou. Os dragões nunca dormem. Estão em constante vigília. Mas sono, a sério, quem nos dera, mas é da nossa natureza...

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  7. Já acontecera outras vezes. Esperei.

    E lembro-me de no Novo Estado haver um tipo que todas as manhãs comprava o DN, olhava para a primeira página e deitava-o fora.
    O vendedor, perguntou-lhe o porquê:
    - é para ver a necrologia...
    - mas a necrologia vem nas páginas do fim.
    - aquele, quando morrer vem logo na primeira página.

    Claro que não era dragãozoólogo...

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  8. Acho que vim aqui duas vezes, por causa dos comandos. Nada de nada e concluí que quem não se sente pode ser filho de boa gente mas tem que se saber tal.
    Como não se dão pontapés em cães mortos, concluo que não me zanguei a sério.

    Espero escrita sobre os "comandos" porque o que Brandão Ferreira anda a escrever no O Diabo não aquenta nem arrefenta.

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  9. Nada disso. O dragao voltou para renegar o trump e arrepender-se de ter apoiado a besta.
    .
    Mas nestas coisas nunca se sabe. Na volta ficou apenas com ciumeira ou comichão nos tomates pelo querido e estimado idolo andar por aí a apalpar pussys de mulheres casadas.

    Rb

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  10. pois gostei de ler o Brandão , que eu ainda não sei quem é , sobre a falta de mancebos na tropa. este bocadinho , então :

    "
    A grande maioria da rapaziada que chega (para já não falar no elevado número de mulheres que é recrutada – já nem vou falar disso…) está cheia de maleitas físicas, derivadas de maus hábitos de vida (visão, coluna, ouvidos, obesidade, etc.); débeis físicos, vítimas do sedentarismo e da educação física incipiente, dada nas escolas; maus hábitos sociais, etc.; ignorantes encartados (a mediocridade do ensino é catastrófica); moralmente aleijados e sem o menor espírito de sacrifício ou capacidade para enfrentar contrariedades, o que faz com que inúmeros desistam às primeiras dificuldades, etc..

    Ora mesmo com a água benta toda que se tem aspergido (vulgo baixar critérios e bitolas), não resta um número mínimo de mancebos capazes para o serviço das armas. E podem oferecer-lhes 10 ordenados mínimos que eles também não vêm…"


    o resto está aqui

    http://jornaldiabo.com/nacional/nao-ha-voluntarios-para-a-tropa/


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  11. Marina,

    tem blog aqui:

    novoadamastor.blogspot.com

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  12. > máxima do velho Fred: "O que não me mata, fortalece-me"

    Convém lembrar que ele disse isso pouco antes de passar a vestir permanentemente umas camisas de noite brancas e ir viver para Rilhafoles.

    Por isso é que eu prefiro a máxima "O que não mata engorda".

    Também, para que é que precisamos de tropa? Já fizeram um 25 de Abril, não precisamos de outro, estamos aviados. E bem. Os merceeiros não precisam de outro frete, dão folga aos marçanos.

    (Espero que as férias tenham sido boas.)

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  13. Vestiu camisa branca e foi pernoitar a Rilhafoles, o Fred Flinstone?!... Desconhecia. Muito me conta, ó estimado Euro2!...

    Quanto ao resto, lá está, é a preferenciazinha de cada qual. Vossência prefere ficar mais gordo, eu prefiro ficar mais forte. OU, pelo menos, esforço-me por isso. Mas não é intercambiável nem a mesma coisa como está bem de ver. Um badocha não é a mesma coisa que um atleta. Esta devoção aos intestinos poderá estar muito na moda e ser mesmo muito castiça ("cumer e buber, ó trim-tim-tim, passear na rua!" - e nos blogues, enfim)..., mas nunca foi a minha. Acho mesmo que foi a minha incurável nostalgia espartana que, já aspirante, há mais anos do que bem gostaria, me fez ser voluntário para os "Comandos". Aquilo às vezes mata, até porque a ideia é que seja mais duro que a própria guerra. No meu curso houve um, do meu grupo, a quem eu ajudei em muitas marchas e acudi à desidratação, que acabou por morrer (problema cardíaco). Ainda hoje experimento um certo peso na consciência: se eu não o tivesse ajudado, ele tinha sido eliminado antes e não rebentava. Um excelente rapaz, de Moçambique, para quem envergar a boina vermelha (em rigor, magenta) era o maior sonho da vida. A mim não me matou. Nem o curso nem a guerra. E, no entanto, não fiquei mais gordo. Nunca engordei. Mas fiquei mais forte. Muito mais forte. Percebeu a diferença?


    (Não leu o postal, pois não?...)

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  14. Continuas num reino de lilliput mental de piada dirigida e acintosa, porventura sem perceberes o efeito.

    É pena porque o que quis dizer com não dar pontapés em cães mortos era apenas que não desconsiderei a sério quem me insultou, caso contrário nem aqui viria.

    Porém, ainda tenho por aqui um livrito de capa verde em pele de trompe l´oeil e com dedicatória...em linguagem porventura coaxante, caso contrário seria incompreensível.
    Não deixa de ser irónico.

    Enfim, continuo na mesma até perceber o ponto. Não percebo, de facto.

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