sábado, novembro 07, 2015

A Contra-Esquerda Fetiche

A nossa contra-.esquerda betinha e toininha passa a vida a mirar e a remirar a esquerda, de todos os planos. postigos e ângulos, e a excitar-se (ou indignar-se,  assustar-se,  arrepiar-se, ou felicitar-se) muito com tudo o que a esquerda diz, faz e sonha. Poderíamos perguntar que ideias têm estes basbaques ideológicos para o país ou para o que quer que seja.  Isso é irrelevante, teremos que depreender. Estão muito ocupados - mais: totalmente absorto e hipnotizados - a espreitar a esquerda, a semi-esquerda, a extrema-esquerda e até, ultimamente, a extinta esquerda e a retro-esquervadora. A esquerda é, para eles, um ininterrupto Big Brother, uma Casa dos Segredos, uma fonte de espectáculo e regalo...  Estão, permanentemente, de plantão, de sentinela, à coca (e até à caca) da esquerda - na intimidade, na casa de banho, na piscina; as tricas e laricas da esquerda, a esquerda querida e a que merece ser expulsa, a esquerda mascarada e a esquerda nua, enfim, as mil peripécias e facécias da esquerda.. A esquerda é uma espécie de revista pornográfica a céu aberto, uma sessão contínua de obscenidades irresistíveis, capazes de transportar estes perpétuos adolescentes políticos a êxtases de volúpia por descarga de inconfessáveis onanismos. Talvez em paga por tanta e tão apaixonada devoção mirone, a esquerda afaga-lhes a fantasia, outorgando-lhes o uniforme, os adereços, a máscara e a maquilhagem . É por designação e concessão dominadora da esquerda, que eles ascendem então a "direita". São a direita que a esquerda nomeia e permite. A partenaire nos jogos psico-eróticos de cabaret parlamentar. E com que solenidade se embrulham no papel: direita passiva, cuca, castrada, mais que puramente, duplamente reacionária: reagem ao espectáculo da esquerda e reagem a qulquer menção, manifestação ou contradição, de algo que escape ao circuito  fechado e exclusivo da esquerda e contra-esquerda. Ao contrário da esquerda, isso, esse extra-pagode não os excita. Bem pelo contrário, aborrece-os, atormenta-os, regra geral, convoca-os à denúncia às autoridades. "Os crimes do nazismo, do fascismo", bolçam eles; mas apenas como tripé para espreitarem, devassarem e babarem perante os do comunismo... esses é que os excitam! Os transportam a acessos onde  às tantas, se tornam inextrincáveis o orgasmo e a epilepsia..
Não espanta pois que abominem Salazar por estanhado ressentimento. Durante décadas o severo estadista não autorizou o devaneio, arrecadou a esquerda e baniu o espectáculo. Não permitia as exposições e os strip-teases da esquerda para deleite extasiado e psicopunheta compulsiva desta rapaziada. Se queriam cevar-se nessas indecências, os mancebos lascivos tinham que recorrer ao mercado negro e ao tugúrio clandestino, caves e botecos manhosos, minados de pulgas e bufos, onde corriam riscos de trunfa e carreira por um relance lúbrico na esquerda desfraldada. Ia-se ver a esquerda como se visitava certos apartamentos urbanos, depois de ilegalizados os bordéis. Campeões da libertina romaria, ontem os seminaristas como hoje os beatos evangélicos da mercantilena geba.
Ao contrário, a esquerda sempre se excitou muito com Salazar. Ainda hoje, quando quer chatear o fustigar (por qualquer capricho ou conveniência comjuntoral) a sua parceira passiva, a esquerda sussurra-lhe ao ouvido: salazarista! Aborrece-se muito a contra-esquerda com tal mimo, mas, por momentos, experimenta a outra um pequeno gozo - parca mas inestimável compensação para os fulgores de outrora. É que Salazar efeminou a esquerda como agora a esquerda efemina a contra-esquerda. Daí, por contraponto, a voz dominante daquela e a invariável histeria desta. O que decorre também, em boa medida, da predominância do tédio decaído nuns e da  excitação platinada  noutros.

Quando a extrema-esquerda coquete ganhou as eleições na Grécia, com maioria absoluta, esta malta, claramente, reviveu e reincorporou as multidões estrídulas de meninas adolescentes na peugada dos Beatles. Coerentemente,  as vitórias da Direita na Húngria ou na Polónia não lhes causam qualquer interesse (a não ser para comentarem qualquer coisa acerca da esquerda - sentimentos, sobressaltos, transes). Bocejam, como diante dum edital do município. E, por exemplo, disto aqui - Iceland’s prime minister breathes a sigh of relief that his country never joined the European Union.-“I am pretty sure our recovery couldn’t have happened if we had been part of the EU,” Sigmundur Davíð Gunnlaugsson said in an interview last week.» - nem querem saber. Se não acabarem mesmo a esguichar qualquer coisa como "utopista", ao desgraçado do Sigmundur. 
Não há como o escravo para dissertar acerca das liberdades; nem há como o impotente para ver no amor uma utopia. Seja ele o amor às mulheres, à pátria ou até à liberdade. Como nas Termópilas.

28 comentários:

  1. Certeiro. É o retrato fiel da direita que se apresenta a votos. Domesticada e temerosa. Ao menor sinal de serem apodados de salazaristas, urinam-se pelas pernas abaixo. Sairam, esquerda e direita do mesmo intestino.

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  2. Mais um post de eleição, Dragão!
    A malta da direita liberal não passam de uns froufou...

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  3. Ah! A Direita é o PSD e o CDS! Bem me queria parecer que era isso mesmo a Direita em Portugal!

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  4. «Ah! A Direita é o PSD e o CDS! Bem me queria parecer que era isso mesmo a Direita em Portugal!»

    Essa é a direita da esquerda. Aquela que vossência, detrás da sonsice, puxa o saco. De resto, tirar essa conclusão do texto é desentender olimpicamente o mesmo e, pela crónica analfabrutice militante, revelar sem margem para dúvidas o asnopédico almocreve detrás do anonimato cagarola.

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  5. Até o Vivendi achou que era. Se não é essa, então qual é?

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  6. Agora, pelos vistos, temos a ninfa Eco do Pastor Narciso...

    :O))) (é só rir!)

    Onde é que no texto, assaz curto, do exmº Vivendi, aparecem as palavras CDS e PSD?
    Ele refere, e muito bem, não lhe deu uma amnésia de conveniência, a direita liberal. Que agora também pasta no CDS e PSD (basta ver o Blasfémias, o Insurgente et al (e até o Porta da Loja, coitado, - mas este rato escondido com o rabo de fora) convertidos em "Câmaras coorporativas" da PaF PaF. Deve ser até essa a "viragem à direita" do PSD (segundo a esquerda, e os próprios crentes contra-esquerdas mais excitados). Mas, na verdade, não é viragem: é apenas descida. Atascanço. Mais abaixo, na estrumeira.

    Aperaltam-se todos, mas o cheiro não engana. Um pivete que se nota a léguas.

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  7. Ah! Então Vossa Excelência está a caracterizar os neo-liberais que ainda não foram para o PSD e CDS. E isso é que é a nossa Direita. Quantos são e onde vivem?

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  8. «E isso é que é a nossa Direita. Quantos são e onde vivem?»

    Nossa, como? Sua e de mais quem? Se é vossa, está a perguntar-me a mim por ela? Perderam-na, extraviou-se? Sou por acaso guarda ou fiel de armazém da vossa direita? Deve pender do mesmo tronco que a vossa esquerda, ora essa... Ah, ,mas espere, já percebo a dificuldade: vocês têm duas de cada, não é? E todas quatro assentes no chão.
    A bipedia é utópica, presumo. E a verticalidade um mito. Urbano.

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  9. Não se percebe nada. Então o texto não está a caracterizar nada? Se assim é, podia explicar qual a Sua Direita para se perceber as diferenças entre as partidárias, as virtuais e a Sua.

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  10. eu conheço alguns assim de direita que "vivem" na opus dei :) mas clandestinos , claro .

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  11. Na Opus Dei também só há Direita neo-liberal e a fingir para combater fantasmas de Esquerda, é isso? Ainda não consegui perceber qual é então a vossa Direita.

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  12. ora , há pouco tempo até houve uma grande batalha : esquerda maçónica contra direita opusiana pelo controlo do bcp ... ganhou a esquerda :)

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  13. Resume-se tudo nisto:
    "É por designação e concessão dominadora da esquerda, que eles ascendem então a "direita". São a direita que a esquerda nomeia e permite."

    Na verdade não existe direita, mas apenas um bando de puta, com o mesmo tipo de carácter de puta que qualquer esquerdalho traidor a pular nas universidades e "elites" "intelectuais".

    Direita e esquerda são apenas palavriado para encher jornais , doutro modo como apresentar esta palhaçada toda aos cretinos (vulgo: eleitores ou povo "português") nos Medria (tv, jornais,...) ?
    Era o fim da mama dos jornaleiros!
    O sistema da fraude foi todo montado nisto e não sai daqui.

    A dita esquerda jura a pés juntos que é esquerda, já a amostra de direita crê que é direita, mais porque a esquerda assim o diz. Na verdade é tudo a mesma merda com o mesmo objectivo: foder de vez portugal (-porque o conceito de nação é faxismo!!!! faxistass!!!).

    E portanto não há ninguém a defender portugal ou o que ainda resta dele.
    Há é lambe cus ao caputalismo (e canalha infiltrada até ao topo) de um lado e totais alienados mentais com ódio ao seu próprio povo (e canalha infiltrada até ao topo) do outro.

    Tipo Rbs.

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  14. Apoiado, V!...

    Tudo isso inteiramente verdade. Infelizmente.

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  15. A minha direita preferida, na verdade, pertence por inteiro à estimadissima Marina - a qual, em vénia, aproveito para ciber-oscular por dever de cortesia e veneração.

    Quanto ao inquisidor com os fornicoques: nacionalismo é assim uma coisa tão difícil de conceber? É mais antigo que o internacionalismo, que diabo! E está aganhar eleições na Europa (é mito, não ligue, acabei de inventar agora) E hoje em dia faz-nos falta como pão para a boca.
    Vai-lhe ao capitalismo, é? Olhe, paciência.

    PS: neo-liberalismo é como o sionismo: não existe. Quem fala depreciativamente do sionismo é anti-semita. E quem refere sequer neo-liberalismo (Não foi o meu caso, mas até posso citar-me há alguns anos atrás, quando certos vira-casaques se babavam de lisonja aqui no Dragoscópio), pois quem refere o neo-liberalismo é cripto-socialista. Referem agpora os mesmos chico-espertos de vão de escada.
    Quem diria, hein? A reagirem à crítica da mesma forma que a senhora dos "2 dedos de conversa" e outros presépios que tais!... Estou de camarote.

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  16. > "É por designação e concessão dominadora da esquerda, que eles ascendem então a "direita". São a direita que a esquerda nomeia e permite."

    Não por acaso Freitas do Amaral foi «escolhido por Vasco Gonçalves para organizar o "Partido da Direita"». Foi também Freitas que 'esclareceu' os militares abrilinos que a Descolonização podia ser efectuada sem necessidade de uma nova Constituição... Quanto mais depressa melhor era a tese vigente...

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  17. Portanto, a sua Direita é Laica, Nacionalista tanto quanto o PCP, mas sem Capital. Vai ter um grande combate pela frente, já que a Direita Opus Dei e a Esquerda Maçónica parece que controlam a Banca.

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  18. http://oinsurgente.org/2013/06/11/salazar-a-serio/

    Já em 2013 fica um exemplo de quando marquei posição no antro liberal froufrou...

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  19. Daqui deduzo que a Ditadura que governa e que administra não é, nem pode ser, no campo dos princípios ou no das realidades nacionais, simples parêntese da vida política partidária.
    Passemos adiante. A segunda proposição afirma que a Ditadura é de si mesma a solução do problema político. Parece-me que também aqui há erro ou exagero.
    Sem dúvida que a ditadura, mesmo considerada apenas como a concentração no governo do poder de legislar, é uma fórmula política: mas não se pode afirmar que represente a solução duradoura do problema político; ela é essencialmente uma fórmula transitória.
    Porque as ditaduras bastas vezes nascem do conflito entre a autoridade e os abusos da liberdade, e vulgarmente lançam mão de medidas repressivas da liberdade de reunião e da liberdade de imprensa, confundem muitos ditadura e opressão. Não é isto da essência da ditadura, e compreendida a liberdade (única noção para mim exacta) como a garantia plena do direito de cada um, a ditadura pode até, sem sofisma, suplantar sob esse aspecto muitos regimes denominados liberais. Ela é em todo o caso um poder quase sem fiscalização, e este facto faz dela instrumento delicado que facilmente se gasta e de que facilmente se pode abusar. Por tal motivo não é bom que a si mesma se proponha a eternidade.
    Somos assim chegados à terceira proposição, única, a meu ver, verdadeira: a Ditadura deve resolver o problema político português.
    Porque há-de fazê-lo? Porque a experiência demonstrou que as fórmulas políticas que temos empregado, plantas exóticas importadas aqui, não nos dão o governo que precisamos, lançaram-nos uns contra os outros em lutas estéreis, dividiram-nos em ódios, ao mesmo tempo que a Nação na sua melhor parte se mantivera, em face do Estado, indiferente, desgostosa e inerte.
    Para que há-de fazê-lo? Para que a sua obra reformadora se não inutilize e se continue, para que o seu espírito de trabalho e de disciplina se consolide e se propague, para que se crie a mentalidade nova que é indispensável à regeneração dos nossos costumes políticos e administrativos, à ordem social e jurídica, à paz pública, à prosperidade da Nação.
    Como há-de fazê-lo? Por meio duma obra educativa que modifique os defeitos principais da nossa formação, substitua a organização à desorganização actual e integre a Nação, toda a Nação, no Estado, por meio de novo estatuto constitucional.
    Pode fazê-lo? Se todos os portugueses de boa vontade, a quem nos dirigimos, quiserem ajudar-nos, isso pode fazer-se. Quero exprimir-me melhor: isso tem de fazer-se, porque é impossível admitir que este País arraste uma existência miserável entre dois únicos governos — demagogia e ditadura, mais ou menos parlamentar — e em face dos quais a Nação só costuma ter duas atitudes: ou de rojo ou de costas, ambas indignas de si.
    Não nos ocultemos que é árdua a tarefa e que vai, para o futuro, ser mais dura ainda a batalha. Mas quem alguma vez venceu sem que lutasse?

    (Fim)

    Os Grandes Problemas Nacionais (03)

    («Ditadura administrativa e revolução política» — Discurso na Sala do Risco do Arsenal de Marinha, em 28 de Maio — «Discursos», Vol. 1, págs. 47, 52, 56-57, 57-58, 59 e 60-65) - 1930

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  20. Confesse: só de falar no PCP e na esquerda maçónica até se humedeceu pelas cuequinhas abaixo, não foi? Parafilia lixada, essa. Escusava era de exemplificar ao vivo e a cores o que está relatado no postal. Vão dizer que é tudo simulado, ou cobaia paga por mim. A caramelos.

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  21. não sei , mas se dermos uma volta por ai na bloga , 31 d armada , corta fitas , insurgente , um ou dois blasfemos , encontramos logo uns direitolas que passam a vida a cuscar nos esquerdinhos . os preferidos da cusquice eram o 5 dias e o arrastao , mas finaram-se , graças a Deus , porque era um exagero de link a ti , link a mim.
    e há por ali opus , com tanto "de" e hífen nos comboios de apelidos , de certeza :)

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  22. Qual a percentagem de portugueses que tudo isso soma?

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  23. 0%
    Nenhum português.
    Aliás, encontrar hoje em dia um português é mais difícil que agulha em palheiro.
    Mas este critério quantitativo é de esquerda, democrático, igualhitário. Vai tudo a força de tiragens e sondagens e coiso e tal. Não é um critério aceitável para a Direita.

    De resto, já Ihavé proibe recenseamentos, quanto mais eleições!...

    A não ser para os evangelistas laicos, cheios de capital, bem entendido.

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  24. dos que são de esquerda e direita ? no lo se , mas os portugueses de esquerda e de direita que não escrevem em blogs ou jornais ou revistas ou falam em radio televisão e cassete pirata , também não devem representar grande percentagem no total da população. é que no teatro não há assim tanta vaga para actor , e como a figuração é muito mal paga , a percentagem que tem vindo a subir , subir , é a dos " a mim não me apanham aí".

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  25. É irónico.

    Por um lado, asseveram que a democracia é o melhor que se conhece. Por outro, que cabe defendê-la aos que não pensam necessariamente assim...

    Descontadas as utopias, profecias e demais diagnósticos que se presumem baseados numa perspicácia realpolitik, parece que sobra uma vaga crença num qualquer providente que alcance tal poder por obra e graça do voto perdido - ou seja, pelo mesmo processo que, desde há 40 anos, repetida, consistente e precisamente resulta no contrário daquilo mesmo. É essa a realidade proposta contra a utopia desprezada: titubear vendados, através do futuro obscuro, tacteando sucessivamente para tentar escolher o menos viscoso, até que se haja de encontrar a lisura providencial. De menos mau em menos mau, até ao óptimo! - parece ser o lema. Apurar governos como quem apura a raça da vaca leiteira.

    É duplamente irónico.

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  26. Um off topic em forma de pergunta caro Dragão, se me permite. Porque tem tanta esperança? Não que acredite que veja o futuro com bons olhos, mas parece-me que a sua crítica é fruto de uma grande esperança. Porque se não fosse a esperança porquê escrever sobre essa gente? Porquê aborrecer-nos? Não sei se percebe onde quero chegar, ou se consigo ser claro. O que quero dizer é que já há algum tempo que deixei de ter esperança. Porque, aprendi, consigo viver melhor e ser uma pessoa melhor.

    Tiago

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  27. Tiago,

    essa pergunta eu coloco mauitas vezes a mim mesmo. Por outro lado, é até uma questão digna de "Consultório oracular". Mas, assim de chofre, sempre adianto que, muito provavelmente, se resume tudo numa palavra: Dever.
    Há um dever da parte com o Todo. E no plano político, a minha pátria, por muito desvalida, infeliz e pobre que esteja, é o Todo a quem eu devo.
    Há um dito entre os militares da minha especialidade, que reza assim: "Os comandos não morrem, reagrupam-se no inferno."
    Portanto, a minha esperança é relativa. Nem o Céu aguardo por recompensa. Só quero chegar inteiro e digno perante os meus camaradas reunidos no Além. Não estão lá todos, bem sei, está só a verdadeira elite: aquela que me cumpre honrar e emular à devida altura. Acto de esperança? Que esperavam os Espartanos nas Termópilas?
    Jantar no Hades.

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