Brevíssima fórmula para a reconquista de Portugal pelos portugueses.... (E para que não digam que eu não apresento ideias construtivas)...
Não é segredo nenhum que eu ficaria encantado com a remoção, o mais violenta possível, do actual regime da nacinha. Coisa mais justa e urgente, aliás, não me ocorre, assim de repente. Porém, como não quero que digam que imponho à força as minhas ideias absolutamente razoáveis e sensatas, condescendo numa alternativa de transição, mais degustável aos estômagos delicados e às sensibilidades efeminadas duma patuleia toldada e desvertebrada por decénios de tagarelice, lobotomia e liliputibérnia.
Pronto, em vez de encostados contra a parede e sumariamente despachados (nada de tiros, que isso é desumano: com catapultas!), como recomendaria a mais elementar higiene e saúde pública, os partidos até poderiam ser tolerados. Após banho geral de creolina, ser-lhes-ia mesmo permitido concorrer a eleições e aceder ao recheio do Parlamento. Não podiam era constituir governo. Jamais! E ainda menos proceder a qualquer nomeação para quaisquer cargos do Estado. O governo era nomeado pelo Rei (barda merda o presidente da republiqueta, monumento à tolice e à imbecilidade de importação!), e exercia supra-partidariamente. De preferência, seria constituído por pessoas de reputada competência e probidade, fora das quadrilhas partidárias (e desculpem lá a redundância da ideia). Procuraria orientar a sua acção segundo um programa resultante das propostas maioritariamente sufragadas, todas elas devidamente subsidiárias ao interesse nacional. Entende-se por "interesse nacional" não o interesse de classe x ou y, e sobretudo não o interesse do estrangeiro por delegação em classe x ou y, mas o interesse de Portugal (vivos, mortos, passados, presentes e futuros, gentes e terras). O Parlamento, ainda assim, para não me classificarem de brutal, auferia do direito e do dever de fiscalizar a governação, podendo até prover à sua suspenção e remodelação por maioria de dois terços.
Entretanto, do sufrágio resultava uma representação não falsificada do universo eleitoral: os lugares na assembleia correspondiam não apenas aos votos mas também à abstenção (bem como votos brancos e nulos )- reportando ao exemplo actual: 44% dos lugares ficariam vazios, sendo os restantes distribuídos de acordo às percentagens recebidas do eleitorado. Uma assembleia nestas condições não teria possibilidade de reunir quórum para suspender o governo, nem tão pouco, para orientar o seu programa executivo, pois não representava, em moldes plenos e legítimos, a maioria qualificada do povo. Assim, cumpria à iniciativa Real promover um governo que exerceria e responderia, durante uma legislatura, até novo acto eleitoral.
O Rei, naturalmente, não era eleito. Mas podia ser aconselhado, ou forçado a abdicar em caso de manifesta incapacidade ou grave risco para o interesse nacional. Através de plebiscito, ratificado pelo Supremo Tribunal, as Forças Armadas e o Patriarcado. Apenas a concorrência unânime de todos estes factores promoveria à abdicação.
O Reino seria regido segundo as regras e leis essenciais à harmonia e progresso sociais, sem necessidade de redundâncias bizantinas nem labirintos jurídicos meramente movediços. Sinal de verdadeiro avanço no bem comum e no aperfeiçoamento cívico seria, em primeiro lugar, a redução das leis, e, de caminho, a redução dos impostos.
Vêem, ó coisinhos? Não é assim tão difícil nem mirabolante. E se isto é fascismo, então a vossa mãe não vos pariu: defecou-vos. E entenda-se "Mãe" no estrito e amplo sentido: de mulher e de Pátria.
O resto decorre e concorre para tudo isto, e se me chateiam muito ainda apresento um Tratado completo.
PS (ou PSD): apenas admito uma objecção pertinente a este monumento de razoabilidade: é que inibidos de constituir governo e de distribuir gamelas no aparelho de estado, os partidos extinguir-se-iam ou ficariam reduzidos a grupos excursionistas residuais. É verdade. Pelo que nem sequer constitui objecção, mas encómio.
O resto decorre e concorre para tudo isto, e se me chateiam muito ainda apresento um Tratado completo.
PS (ou PSD): apenas admito uma objecção pertinente a este monumento de razoabilidade: é que inibidos de constituir governo e de distribuir gamelas no aparelho de estado, os partidos extinguir-se-iam ou ficariam reduzidos a grupos excursionistas residuais. É verdade. Pelo que nem sequer constitui objecção, mas encómio.
Eu compro!
ResponderEliminarDe qualquer forma, aguardo ansiosamente o tratado completo.
Miguel D
Credo! Que feitiozinho... ;)
ResponderEliminarSó estragou com a do patriarcado.
Saudações
Phi
Ahahah Grandioso Dragão.Assino por baixo.
ResponderEliminarAhahah Grandioso Dragão.Assino por baixo.
ResponderEliminarCom dizia o camarada Niccolo, os que têm a ganhar não estão a ver, e os que têm a perder vêm bem demais.
ResponderEliminarÀ parte isso, é bem bolado.
Para passarmos da teoria à prática vamos precisar de uma "Joana d`Arc" para seduzir a populaça pois as nossas (pseudo)elites estão todas boas para serem internadas no hospício.
ResponderEliminarJá lancei o manifesto: Procura-se a Laurindinha.
http://viriatosdaeconomia.blogspot.pt/2015/10/procura-se-laurindinha.html
«Para passarmos da teoria à prática vamos precisar de uma "Joana d`Arc" para seduzir a populaça pois as nossas (pseudo)elites estão todas boas para serem internadas no hospício.
ResponderEliminarJá lancei o manifesto: Procura-se a Laurindinha.
http://viriatosdaeconomia.blogspot.pt/2015/10/procura-se-laurindinha.html»
Pode ser um Berlusconi.
Um tipo milionário que compre o cargo, mas que tenha feito fortuna fora da política. O Berlusconi, apesar das festarolas com o mulherio, sabe mais do que vendem por cá. E defende o povo, apercebi-me disso quando estive em Itália e falei com pessoas da Direita. Os interesses que atacam por lá são os mesmos, aventais, alas perniciosas do Vaticano, internacionalismos...
Mas tem de ser um homem com as características contrárias às da populaça.
Ora como isto está efeminado, é necessário um homem mentalmente viril.
Pode ser que fique milionário ahah.
Mas esquece aí um aspecto.
ResponderEliminarA Igreja. Um reino precisa de Religião. E a ICAR tuga tem uma doutrina muito infantilizante e centrada no culto ao feminino. É uma desgraça.
Preferiria algo mais próximo do protestantismo, mas sem os exageros dos protestantes.
Foi uma pena não termos criado uma Igreja portuguesa com a Ordem de Cristo há 500 anos.
Um projecto desta natureza tem de ter em conta a Transcendência. E tem de haver sempre uma elite oculta por detrás que não dá a cara. O Rei é a marioneta dessa elite. Isto pode soar mal mas tudo depende dos objectivos. Se estes forem bons, não vem mal ao mundo.
ResponderEliminarVocês acham, por exemplo, que o Presidente dos EUA manda alguma coisa? Ahah
O que foi para lá e era católico... limparam-lhe o sebo, a ele e a boa parte da família.
E com os anos e estudo e viagens apercebi-me de muita coisa que não é falada em Portugal. Mas aqui no Reino Unido são temas importantes dentro de certos círculos.
Na adolescência revoltei-me contra a igreja lá da terra pois achava aquilo tudo muito infantil, fartei-me da historieta do menino Jesus que nos salva do mal. Fiquei um terrível jacobino durante uns anos mas depois cresci e descobri que havia outro mundo na faculdade, na cadeira de História da Medicina. E comecei a interessar-me por simbologia. Por descodificação de símbolos religiosos. A partir daí cheguei à obra de Jung, Dante, Platão, à cabala judaica, e tive outra visão da obra de Camões e de Pessoa.
Há portanto um Conhecimento que é sagrado e ficou gravado nos portais manuelinos, nas nossas igrejas góticas, e que a partir da Inquisição passa a ser desprezado e proibido e migra para o Norte da Europa e para o Novo Mundo. Que conhecimento é esse, que arma é essa?
Gostaria de conhecer um dia o Dragão e falar abertamente sobre coisas que aqui não posso desenvolver.
E tem-se feito na minha mente sobre Israel.
ResponderEliminarPortugal deveria estar à margem disto tudo SE tivesse uma união «secreta» com o Brasil. O Brasil deveria ter continuado unido a nós com o MESMO REI. Poderíamos ter um mercado interno brutal com mais de 200 milhões de almas e estar ao lado da palhaçada que se avizinha na UE, Médio Oriente e Israel.
O Reino Unido, velhaco, já topou tudo e prepara-se para sair, para depois assistir de fora ao estoiranço e aparecer com os americanos a comprar os destroços a preço de saldo.
Aguardem...
Ainda sois mais chalupas do que o porteiro da loja.
ResponderEliminarNem pensar em:
ResponderEliminarPatriarcados, cabalas, merdas afins e de avental e derivados;
Degenerados de tampão enfiado no cu e desorientados liberalmente (e por interesse) enrabados, viciados em "liberdades", tv s, "opiniões de pacotilha" do "intelectal" universitário importante da praça, "fatimas lopes" e "notícias".
Tudo o que deriva de eleitos , inquisições e outras trampas "sagradas" do género fazem parte do problema.
Assim como os "marcados finadeiros" incluido bancos glutões e ladrões e o resto da pestilência de "roubo-em-lucro" financeira.
T. dito,
Anti-demerdocratopolos.
Ahaha, chalupas...
ResponderEliminarE V. - ó pináculo da sensatez pachorrenta! - logra o quê, para além de comentários amargurados?
Havíeis sonhos, afinal eram poias...
«Ainda sois mais chalupas do que o porteiro da loja.»
ResponderEliminarTradução do hajapachorrês para português:
«Força, rapazes!»
Espero que seja essa realmente a tradução. Mas bem que podia era acrescentar alguma coisa de produtivo... ainda que de crítico.
ResponderEliminarFaz-me pena este estereótipo de que a 1ª República foi a época "dourada": homens válidos, inteligentes e sem dúvida bem intencionados, que esgotam as suas capacidades em ideais abstractos e depois se tornam amargurados e culpam o país, o povo, o próprio Homem, pelos escombros em que a realidade inexoravelmente transforma os seus ideais abstractos...
Já o outro lhes dizia que estudassem, representassem, reclamassem, discutissem a tempo...