Se a energia nuclear tem como único calcanhar de Aquiles a questão dos resíduos (devo confessar que não sou entusiasta nem fóbico do nuclear), parece-me que é um problema de solução relativamente simples: enterrar os resíduos na Lua, de preferência no lado escuro, para ninguém ver.
Esta ideia não é tão lunática quanto parece. E embaraça-se apenas no facto, julgo eu, dos únicos países com capacidade para o transporte serem os dois principais interessados na manutenção da hegemonia dos hidrocarbonetos. Deve ser por causa disso que ninguém ainda mencionou o óbvio. Ou então há um qualquer bloqueio oculto de potências alienígenas.
PS: Em todo o caso, para uma espécie que não manifesta qualquer escrúpulo em cobrir o seu próprio planeta de lixo, decerto não desatará com esquisitices em relação ao satélite deserto, inóspito e estéril deste.
Ehehe, eu por acaso já me tinha lembrado de uma ainda melhor: dispará-los em direcção ao Sol.
ResponderEliminarO problema disso, parece-me, é o risco de explosão do foguete enquanto estiver na atmosfera terrestre. Para ser bem feito teria que ser uma espécie de canhão. Mas certamente necessitaria de uma central nuclear exclusiva para alimentar tal coisa... Mas os americanos andem a experimentar "rail guns".
Eles "andem" aí...
ResponderEliminarhttp://www.world-nuclear.org/info/Facts-and-Figures/Nuclear-generation-by-country/
ResponderEliminarPortugal é um país limpinho LOL
Espanha 7 Finland 4
Give 4th gen nuclear reactors a chance!
O Dragão agora fez-me rir...
ResponderEliminarÉ claro que os melhores pensadores já pensaram nisso, mas chegaram as duas conclusões simples:
- Como o muja diz, é demasiado arriscado o transporte, poderia rebentar pelo caminho... Melhor opção é mesmo deixar os resíduos quietos...
- É um balúrdio, transportar objectos o para o espaço com a actual geração de foguetes. Talvez se perdesse a competitividade económica do nuclear...
Agora imaginem que a geração anterior tinha vivido à grande e à francesa e depois deixava uma divida impagável para vocês, com os estados perto da bancarrota, como se sentiam em relação a isso?
Depois é como o Dragão diz, não somos uma espécie muito confiável. Em países africanos, alguns em guerra cívil, andam agora os lobbis do nuclear a pregar o pai nosso. Para o nuclear ser seguro, mais do que as centrais, era preciso que o que está ao seu seu redor, nós humanos, também o fossemos... Para que é que precisamos de armas de nucleares, se podemos rebentar com uma quantas centrais espalhadas por esse mapa fora? É como a história das sabotagens das centrifugadoras iranianas pelos States... Chegam lá, não chegam...
O nuclear não é seguro, sobretudo porque o futuro não o é...
Imaginemos agora que construirmos uma central (não sei com que guito):
ResponderEliminar- Se tudo correr bem, temos energia barata, mas continuamos com o principal problema da corja politica inapta...
- Se tudo correr mal, adeus Portucalito...
Logo... Tire dai um silogismo Dragão...
"Give 4th gen nuclear reactors a chance!"
No inicio da industria automóvel havia acidentes, sobretudo por factores técnicos. Temos assistido ao implemento de várias melhorias, travões de disco, abs, air bag, etc... Mas continuam a haver acidentes, nem que seja só pelo factor humano... Nem o carro autónomo da Google escapa...
Por isso esforce-se mais homem, vamos lá...
"Give 5th gen nuclear reactors a chance!"
"Give 6th gen nuclear reactors a chance!"
"Give 7th gen nuclear reactors a chance!"
Essa da corja é uma falsa questão. Porque haveriam eles de nos prover de energia barata?
ResponderEliminarFale com o Zé dos Santos, e pergunte porque ele não provê energia barata ao seu povo...
ResponderEliminarCorrupção muja, quanto mais se tem, mais se quer.
Acha que é a energia cara em Portugal, ou serão as taxas e taxinhas?
Olhe, não se esqueça que a energia em Portugal tem mais uma boca para alimentar, os chineses...
ResponderEliminarPhi calma !
ResponderEliminarDevemos pagar eletricidade à França e fazer ventuinhinhas e fxxder a paisagem :)'
Litio & Uranio nao falta em Portugal! Falta a Nuclear Power Plant
Ó Josephvs, estou sempre calmo, demasiado até, se não já tinha emigrado... ;)
ResponderEliminarJá viu um cachimbo nuclear fumegante num prado verdejante? Aquilo é um regalo para vista, ome!
Não percebo a necessidade de fugir para a frente com o nuclear, se o problema energético em Portugal é meramente terrorismo de mercado. Construía-mos a Power Plant com dinheiro público e passado uns anos, por imposição das couves de Bruxelas, era logo privatizada.
O chineses apoiam o "nucleal", apenas enterrem a trampa residual, no vosso quintal...
Fusão a frio... É possível? É solução?
ResponderEliminarO paraíso nao é na terra - como fazem crer as testemunhas de jeova :)
ResponderEliminar"Já viu um cachimbo nuclear fumegante num prado verdejante? Aquilo é um regalo para vista, ome!"
Nao!
Sabe quantos morreram em Fukushima Daiichi ZERO
(MORRE MAIS GENTE EM PORTUGAL COM A SIDA) LOL
http://fortune.com/2011/03/24/whats-next-for-nuclear-power-nassim-nicholas-taleb/
ResponderEliminar"Sabe quantos morreram em Fukushima Daiichi ZERO"
ResponderEliminarVossemecê só pode ser um louco sádico, vá fazer turismo balnear para lá sff...
"Fusão a frio... É possível? É solução?"
É, os chineses e os russos já desenvolveram reactores híbridos de fusão-fissão...
Em Cadarache, no sul de França, está a ser construído o maior reactor experimental de fusão do mundo...
Creio que em poucas décadas se tornará uma realidade. Outra razão para não serem construídos mais reactores de fissão nos próximos tempos... Devido às enormes consequências, não sei o que os donos do leme farão...
Dragão fusão a frio não, mas "Cool" Fusion reactors ;)
ResponderEliminarhttp://www.technologyreview.com/news/531836/does-lockheed-martin-really-have-a-breakthrough-fusion-machine/
http://www.lockheedmartin.com/us/products/compact-fusion.html
Esta a chamar-me mentiroso?
ResponderEliminarGreen Peace e Quercus sao da sua laia ouviu bem!
ZERO ZERO ZERO Foram as vitimas do acidente no Japao.
"Although no fatalities due to short-term radiation exposure were reported,[12] "
Um site pouco suspeito LOL en.wikipedia.org
mas tambem pode ver aqui:
http://www.world-nuclear.org/info/Safety-and-Security/Safety-of-Plants/Fukushima-Accident/
ResponderEliminar"Esta a chamar-me mentiroso?"
Você tem sérios problemas de compreensão, repito:... "só pode ser um louco sádico"...
Zero mortes directas homem. Já ouviu falar em vitimas secundárias, mortas ou não?
..."Causes of indirect deaths include physical and mental stress stemming from long stays at shelters, a lack of initial care as a result of hospitals being disabled by the disaster, and suicides."...
e a parte engraçada:
..."Since the quake, the health ministry has provided a yardstick for recognizing disaster-linked deaths based on criteria compiled by Nagaoka in Niigata Prefecture following a magnitude-6.8 earthquake that struck the area in 2004. The ministry said the possibility of indirectly caused deaths rapidly diminishes one month after the disaster.
But given that such deaths are increasing nearly three years after the Fukushima disaster, experts say a new set of criteria may be necessary in order to take into account the effects of the nuclear plant catastrophe."
Porque será? Apesar de que segundo as declarações do governo todos os níveis de radiação dos afectados estão normais...
As fontes são deveras interessantes, incluindo a Tepco...
Sei de um caso de agricultor japa que cometeu seppuku, porque andou a vender legumes produzidos em terra contaminada. O filho que herdou a fazenda, teve que se livrar dos primeiros palmos de terra para poder produzir...
Já o meu avô dizia, o problema não são os mortos, estes enterravam-se segundo ele, eram sim os vivos...
Mas você é cá um personagem!
ResponderEliminarEntão para defender o nuclear, argumenta que houve 0 vitimas directas em Fukushima?
É assessor do Abe ou quê?
Se não sabe, eu digo-lhe:
- A Tepco pode abrir falência e quem vai lombar com o problema é o contribuinte japonês.
- Neste momento apenas se mitiga o problema através do bombeio de água contaminada para contentores, que ainda ninguém sabe bem o destino, antes que contamine o oceano.
- Ninguém apresenta uma solução definitiva para o problema... Porque não a há!
"Green Peace e Quercus sao da sua laia ouviu bem!"
E deixe-se dessas patacoadas ad hominem, que isso fica-lhe mal...
Vou seguir a tatica do Olavo!
ResponderEliminarNesta lista de paises :
http://www.world-nuclear.org/info/Facts-and-Figures/Nuclear-generation-by-country/
Portugal não consta. Somos os maiores :)
Vou seguir a tatica do Olavo!
ResponderEliminarNesta lista de paises :
http://www.world-nuclear.org/info/Facts-and-Figures/Nuclear-generation-by-country/
Portugal não consta. Somos os maiores :)
Hahaha, o Japão:
ResponderEliminar2013 - 14.0
2014 - 0
O que se passou?
Mas quem é o Olavo?
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarPois, no que respeita aos japoneses é preciso sempre desconfiar. Eles preferem abrir a barriga que admitir um erro. Embora normalmente se limitem a culpar outrem ou a fazer de conta que nada está mal.
ResponderEliminarEu por acaso conheço quem lá estivesse durante essa porra que me disse que a maior parte do que saía nas notícias era tanga.
ResponderEliminarMas ao mesmo tempo, é preciso ver que uma hipotética central portuguesa não se faria nos mesmos moldes que essa. A questão é saber se os moldes novos previnem fugas de material radioactivo mesmo em caso de falha catastrófica...
Dragão,
ResponderEliminarsem ter nada que ver com nucleares, conhece V. por acaso uma cronologia da guerra do Ultramar? Não estou tão interessado nos aspectos políticos - embora também não estorvem - tanto quanto nos militares: guarnições, operações, manobras, acção psi, etc; com datas localizações, etc. Tanto nossas como do IN. Nem que fosse numa província apenas.
Sei que há uma de um José Brandão, mas não faço ideia se é boa se má.
Queria fazer um brinquedo para "visualizar" a coisa assim num mapa ou coisa do género, ainda não sei bem. Mas preciso da informação antes de mais.
Há literatura do Exército, Estado-Maior - Resenhas Históricas, etc.
ResponderEliminarTenho, entre várias outras obras, a "Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974)", do EME.
E depois há vários estudos específicos e públicos, sobre determinadas Províncias, Armas, Serviços e até Unidades Especiais ou outras.
A energia do futuro passa pelo electromagnetismo.
ResponderEliminarOra nem mais! Até já sabia dessa resenha, mas não me estava a lembrar... Vou tentar deitar-lhe a mão.
ResponderEliminarObrigado!
Existiu em livrarias há muito tempo atrás. Talvez em alfarrabistas...
ResponderEliminarParece que a Direcção de História e Cultura Militar ainda a vende...
ResponderEliminaraqui: http://www.exercito.pt/sites/DHCM/Publicacoes/Paginas/default.aspx
Óptimo!
ResponderEliminarE também lá está o "Subsídios..." (muito interessante).
E os "Dispositivos da NT" (que lhe devem interessar para o tal croquis...)
“enterrar os resíduos na Lua, de preferência no lado escuro, para ninguém ver.”
ResponderEliminarAh, ah, ah…
Nem era preciso enterra-los, bastava despeja-los lá. Mas transportá-los até lá custaria “uma pipa de massa”.
“E embaraça-se apenas no facto, julgo eu, dos únicos países com capacidade para o transporte serem os dois principais interessados na manutenção da hegemonia dos hidrocarbonetos.”
Os Estados Unidos (apesar de produtores) são importadores de hidrocarbonetos. Os maiores exportadores são a Rússia e a Arábia Saudita.
Mas os hidrocarbonetos pouco concorrem com a energia nuclear. A energia nuclear serve para produzir electricidade e o grande concorrente (do nuclear) é o carvão (que não é um hidrocarboneto porque não contém hidrogénio). O gás natural (este sim, um hidrocarboneto) também se usa para produzir electricidade mas o seu peso relativo (a nível mundial) é muito menor que o do carvão (e em Portugal ainda é menor).
Quase ninguém gera electricidade a partir do petróleo, que é a maior fonte de energia, no mundo, por causa dos motores de combustão.