Talvez por incapacidade de pensamento mais vasto, entre nós cultiva-se a mania da fulanização. Não há regime: há fulanos; hão há ideias ou projectos para o país: há sicranos. A fauna palrante gosta deste, detesta aquele.. À falta de figuras que se destaquem pela positiva ou pela dimensão, erigem-se anti-presépios do cuspo onde demónios empalhados são objecto do escarro frenético e da baba corrosiva de vaquinhas e burrinhos iracundos.
O regime é óptimo, o melhor dos regimes possíveis. A democracia escorre virtude por todos os poros. A república açambarca ética por natureza. Fulano é que não presta. A aberração é que explica a norma.
Lembro aquele ditado popular: "cadela apressada páre filhos cegos". Felizmente, a democracia acelerada que gera ininterruptamente estes fulanos invisuais (entre cuspinhadores e cuspinhados) não é apressada: é competitiva.
Lamentávelmente, parecemos uns orfãos, á espera de um "pai"que nos indique o caminho e que nos galvanize, nessa caminhada.
ResponderEliminarNão me parece uma boa situação, mas o facto, é que andamos á deriva.
Aguardemos, então, por um D. Sebastião.
Vá lá, é domingo à noite, uma leitura leve e digestiva:
ResponderEliminarhttp://meaningness.com/metablog/geeks-mops-sociopaths
"Geeks, MOPs, and sociopaths in subculture evolution"