sexta-feira, abril 17, 2015

Acromiomancia Revisitada - XIX. Portugal às avessas




«O comunismo soviético tirou o modelo das grandes religiões. Tem, salvo o devido respeito, um papa, um colégio de cardeais, O Politburo, a assembleia dos arcebispoos e dos bispos, o comité central e os seus secretários especializados. tem também o KGB que se assemelha mutatis mutantis à Santa Inquisição e que tem como uma das tarefas principais, se não a principal - não o esqueçamos - estar atento aos divisionismos que surjamm e que podem degenerar em sismas. Como já aconteceu. É preciso compreender bem que a semelhança com a organização da Igreja católica é surpreendente. Poderíamos acrescentar que tem igualmente os seus missionários e os seus mártires. A grande diferença é que a Igreja deles não tem Deus e estão perdidos por uma razão muito simples. Vê-se que todas as Igrejas tiveram a prudência de não prometer a verdadeira felicidade senão depois da morte. Eles estão perdidos por terem prometido a felicidade sobre a Terra, porque são incapazes de nos dar sequer uma amostra...»
-Alexander Marenches


Ao restrospectivar as forças envolvidas no golpe do 25 de Abril, Diniz de Almeida, um dos mais activos e virulentos revolucionários (portanto, insuspeito de quaisquer simpatias fascistas), em matéria de agentes militares envolvidos, faculta o seguinte relatório:
«1. A componente vencedora (integrando cerca de 5 % das Forças Armadas)
  A - Ala spinolista - constituída por uma minoria de oficiais, geralmente de valor, aos quais cedo acresceram oportunisticamente numerosos outros oficiais, anteriores émulos ou não, do carismático general.
B - Ala Autónoma do Movimento ou MFA propriamente dito - constituída por uma minoria de oficiais numericamente superior à primeira (cerca de duas vezes) geralmente de valor aproximado aos primeiros, mas com uma média de patentes acentuadamente inferior em relação a estes. Este último facto determinaria novos focos de tensão...
2. A componente vencida (integrando cerca de 95% das Forças Armadas)
A - Amorfos - constituindo cerca de 50% dos efectivos totais das Forças Armadas. Neste grupo incluem-se ainda, e aliás em elevada percentagem, oficiais que, dispensando uma maior ou menor hostilidade do Movimento, por razões diversas o não fizeram contudo directamente.
B - Activos (ou potencialmente activos) - cerca de 45 %, abrangendo uma vasta gama de elementos num leque que incluía desde os oficiais ideologicamente afectos ao regime, aos que por diferentes razões se viriam a sentir lesados económica, social, profissional ou psicologicamente, pelo Golpe de Estado de 25 de Abril e suas consequências.» (in  Ascensão, Apogeu e Queda do MFA, Vol I, pp.15)

Deste trecho altamente significativo podemos, desde logo, extrair algumas deduções particularmente devastadoras para as mitologias instaladas. Assim,
a) O golpe não decorreu das Forças Armadas enquanto bloco, mas duma minoria inexpressiva e residual das ditas;
b) Mesmo entre a minoria golpista existiam duas alas não coincidentes, na motivação e objectivo finais;
c) A maioria esmagadora (mais,  quase total) das Forças Armadas não aderiu, nem dispunha de razões, oportunidades ou motivos para apoiar o golpe;
d) Os melhores oficiais, entre a minoria golpista, não pretendiam nem apoiavam a deriva esquerdista posterior;
e) Constitui pois assombro, a todos os títulos bramante, o facto, em primeiro lugar, do golpe ter triunfado sem resistência visível; e em segundo lugar, que os piores e mais descabelados entre os golpistas, tenham depois prevalecido e tripudiado, repetidamente, sobre os restantes (com destaque para o chefe reconhecido deles, o general António de Spínola);
f) Corporiza não menor perplexidade, saber que essa deriva revolucionária dos piores se escorou e, simultaneamente, serviu de instrumento numa e a uma minoria frenética da população civil em prol da destruição do país, sob design e patrociínio externo e a coberto duma camuflagem de "revolução".
g) Finalmente, a bizarria maior de todas: como foi possível uma acção subversiva tão fraca, armada de meios -humanos e técnicos - tão rudimentares, animada de justificações tão desamparadas ou insignificantes, rodeada de circuntâncias internas tão indiferentes ou mesmo adversas, ter triunfado? E pior, ter triunfado não apenas no próprio dia do Golpe inicial, como em todos os golpes posteriores até a catástrofe estar consumada, e, para cúmulo, ter permanecido  impune até aos dias de hoje, quer moral, quer histórica, quer mesmo  politicamente?...

Bem, tentemos descascar a cebola.

1. Lembrava ao diabo a implantação dum regime comunista em plena Europa Ocidental, num tempo em que o próprio comunismo a Leste, entre satélites, abria brechas por todos os lados e emitia claros sinais de deterioração avançada no  paradigma terreal? A quem mais havia de lembrar? Tanto assim é que lembrou. Depois, para liquidar, flagelar e punir um país rebelde não há nada melhor que o comunismo aos saltos. Duas coisas contribuíam para esta ascensão comunista: amplo apoio externo e exclusiva capacidade interna. Por outro lado, a via comunista (ou da "terra queimada") era a garantia da concretização rápida do alvo real da "revolução florida": uma descolonização instantânea.

2. Como foi possível o comunismo adquirir o poder e a predominância que alcançou em tão curto espaço de tempo? Os comunistas eram a única força organizada e pronta a ensaiar consistentemente uma nova modalidade de controle.  Num país que perdera o rumo, a fé, a vontade e abdicara das ideias, os comunistas tinham um rumo, tinham uma fé e tinham um pacote completo de ideias a cavalo numa determinação feroz: o rumo era tenebroso, as ideias péssimas, a fé  alucinada, o plano criminoso, mas, como bem cunhou certo filósofo, onde não resta sentido nenhum até um mau sentido parece bom. Acresce  o oportunismo tipico das seitas maléficas: erigidos em antítese do anterior, arvorados em mártires da liberdade, apropriaram-se rapidamente da nova patente e montaram portagem na auto-estrada para o paraíso (claro que a via nunca chega a ser construída, mas o que importa é que se pague o acesso à concessionária). Que método era o seu? Um salazarismo às avessas. Só parecerá estranho aos menos atentos. O suporte era idêntico: as Forças Armadas, só que de pernas pró ar (não como garante da ordem, mas da desordem); o magistério social da Igreja convertia-se no magistério socialista da seita; a ideia do indivíduo-pessoa humana dava lugar à mania do colectivo partidário em constante purga e saneamento de indivíduos-pessoas que, de algum modo, constituíssem posto chave a ocupar no aparelho do Estado; a ditadura  nacionalista e supra-partidária (em espírito de monarquia implícita), hierarquizante e aristocrática, devia ser substituída pela ditadura do proletariado, internacionalista, terraplenante e burocrática; o monopólio político e o corporativismo económico baseado na livre iniciativa do Estado-Novo, cedia passo ao monopolismo económico (público) e ao sindicalismo político unicitário e monolítico do Estado Socialista. Havia até um novo "Salazar" na figura do Anti-salazar em pessoa, Santo Álvaro das estepes; etc, etc.. É assim tão difícil perceber que neste novo tempo de anti-Descobertas toda a aventura terreal se firmou numa "nova Ordem de Anticristo", onde as caravelas foram mistificadas por carroças fúnebres a que se atrelou um povo degradado a cavalgadura de tracção sob a flâmula da foice & martelo?...
Por outro lado, e requinte fulcral, a religião tradicional  via-se silenciada e usurpada pela propaganda revolucionária, onde a nova censura - o antifascismo depurativo - e a nova-Pide - o COPCON sumaríssimo - implantavam não já o respeito ou a disciplina, mas o terror e a arbitrariedade pop-demo.

3. O comunistas (e a esquerda satélite, entenda-se o MDP/CDE) sabiam antecipadamente da golpada? Saber, sabiam. Duvidavam era que tivesse êxito. Os próprios golpistas, mais animados por um sucessivo desfile de impunidades flagrantes do que por uma qualquer vantagem militar concreta capaz de garantir um sucesso inequívoco, vieram sobretudo testar - em forma de bluff - o regime, ou, hipótese ainda mais plausível, senão cumulativa, actuaram de conivência e em conjura com forças da propria situação (e quando refiro forças, significo não instituições em bloco, mas parcialidades no interior dessas instituições (a DGS, o Governo, órgãos de informação, etc), e estou em crer, foram os que ficaram mais surpreendidos com a relativa facilidade do seu sucesso A razão óbvia porque os comunistas sabiam traduz-se em toda a operação psicológica e propagandística montada no próprio dia 25, em séquito e reforço das operações militares; o facto da Comissão coordenadora do Movimento dos Capitães ser constituída por tipos sinistros do jaez dum Charais, em íntima conexão com outras figuras retintamente sovietizantes como Vasco Gonçalves e Rosa Coutinho (este, membro da Junta Nacional de Salvação, que assumiu o simulacro de poder no pós-Marcellismo imediato). Também, segundo Sanches Osório,
 "a verdade é que houve contactos entre o Movimento dos Capitães e certas forças políticas, pois que no dia seguinte ao golpe militar apareceram milhares de cartazes dizendo "Viva o Movimento das Forças Armadas" e "Viva o general Spínola". Ora , estes cartazes não se fazem de um dia para o outro... As ligações políticas do Movimento dos Capitães foram realizadas pelo Major melo Antunes o qual estava estreitamente ligado, através da CDE, ao DR. José Tengarrinha.» 
E Osório atesta mesmo:
« De certo modo, podemos considerar o comprometimento político do Movimento das Forças Armadas, através de alguns dos seus oficiais, com o MDP/CDE»
Convém, entretanto, notar, que a  transformação do Movimento dos Capitães em MFA acontece no próprio dia do golpe e seguintes, englobada em toda uma operação de propaganda que denota já uma intenção íntima devidamente articulado com toda uma lógica que, os eventos do processo subsequente, apenas comprovaram e foram exibindo cada vez mais abertamente. Alguns historiadores consideram que no 25 de Abril acontece não um mas vários golpes. Dois pelo mesmo, distintos, são visíveis: os spinolistas pensam aproveitar-se do movimento dos capitães, e o MFA utiliza os spinolistas como máscara pública e vaselina política para o seu programa subterrâneo de violação nacional. A vitória do MFA sobre os seus rivais decorre da força maior dum rumo sobre um pseudo-plano, ou dito de outro modo, dum projecto de mera apropriação, exploração e perversão de estruturas existentes sobre um projecto de peregrinação de estruturas imaginárias. Quer dizer, os spinolistas, cândida e  infantilmente, acreditavam que tinham uma alternativa à situação e que esta devia ser transformada nesse sentido; os outros possuiam simplesmente um programa de desmantelamento e aproveitamento da situação. Na política, como na natureza, as soluções simples tenderão sempre a sobrepor-se às complicadas. A partir do momento em que se provoca uma crise exorbitante e se proclama um problema vital diante do povo, este, no dia seguinte, será sempre mais facilmente persuadível a acreditar naqueles que lhe apresentem um solução rápida do problema do que naqueles que lhe exponham uma resolução complicada do mesmo. Entre morosas obras de fachada  e uma casa nova de raiz, quase instantânea, só mexer e juntar água, está-se mesmo a ver o que a malta escolhe. Naquelas circunstâncias - e para aqueles que tanto apreciam as condições históricas - era praticamente impossível um desenvolvimento benigno e harmonioso da desordem. Quando se atira com um edifício abaixo é estúltícia pensar que se vai depois conseguir um melhoramento a partir das ruínas. Pelo contrário, o que acontece é acabar atropelado por saqueadores.
Outra das razões pesadas porque os spinolistas perderam aparece descrita pelo Coronel Viana de Lemos, Subsecretário do Exército, do último governo de Marcello Caetano, quando relata uma conversa entre ele e o seu amigo íntimo de longa data, o general Costa Gomes:
«Por mais estranho que pareça, pois esta conversa tinha como pano de fundo a controvérsia levantada pelo livro "Portugal e o Futuro", nem o livro nem o seu autor foram discutidos.. Apenas duas frases muito curtas, uma das quais verdadeiramente profética. Eu disse-lhe: "Veja lá o meu General os sarilhos em que o seu amigo nos meteu a todos". Resposta pronta: "Não tenha receio, eu sou perfeitamente capaz de controlar o meu amigo sempre e quando quiser.» (in Duas Crises, pp.90-91)
Finalmente, um detalhe sobremaneira significativo senão mesmo o mais inquietante de todo aquele dia dos prodígios: a emissão ininterrupta e massiva do Rádio Clube Português, falcatruando, tanto ou mais que as tropas, a dimensão demiúrgica do acontecimento - fabricando uma autêntica realidade de ficção que, à medida que o tempo passava, ia adquirindo consistência material. Até que, por fim, todos acreditaram na mentira, de tanto ela ser matraqueada: estava a haver uma revolução. "Mas que revolução é esta?", terá perguntado, a certa altura, Marcello.
Passado todos estes anos ocorre-me, subitamente, uma resposta: uma revolução igual ao mundo que anos antes, Orson Wells, na sua emissão radiofónica da "Guerra dos Mundos", transportou ao pânico. Só que ao contrário da América de Wells, a emissão, entre nós, nunca mais acabaria... e a Terra Portuguesa seria mesmo tomada e devastada por extra-terrestres.

PS: Faltou apenas dizer, entre mil outras coisas, que na primeira reunião da Junta de Salvação Nacional, Costa Gomes e Rosa Coutinho advogaram a manutenção da DGS na Metrópole.


19 comentários:

  1. Heheheheehe!

    Mais uma cabazada literária daquelas!!

    O Dragão quando escreve estas peças faz-se acompanhado de alguma poção de realismo fantástico, só pode.

    Vale a pena lembrar o célebre concurso do maior português de sempre na RTP onde o Álvaro das Estepes ficou em 2º lugar só por ser uma antítese de Salazar que ficou em primeiro e a larga distância do agente moscovita.

    ResponderEliminar
  2. Vale a pena rever a urticaria da Odete Santos ao conhecer os resultados finais.

    https://www.youtube.com/watch?v=hHWtZtXHkq8

    "A apologia ao fassismo é proibida pela constituição."

    ResponderEliminar
  3. Isto é lenha para outra fogueira, mas sempre direi que para a compreensão do comunismo, não é na Igreja - em nenhuma Igreja - que se deve procurar a inspiração ou modelo.

    É noutra coisa, muito mais antiga, que não requer virá-la de pernas para o ar para encaixar, que nem luva, no observável.

    ResponderEliminar
  4. Da vantagem e êxito dos comunistas vale a pena ler-se "Si le coup de force est possible" de Maurras.

    É a mesma doutrina (menos na ideologia, claro), no essencial.

    ResponderEliminar
  5. Falta explicar adequadamente a ausência de acção por parte dos 45% não-subvertidos.

    Digo não-subvertidos porque é onde os põe esse tal Diniz de Almeida. Na realidade, parece que estavam tão subvertidos como os outros, visto que não se mexeram.

    ResponderEliminar
  6. «Falta explicar adequadamente a ausência de acção por parte dos 45% não-subvertidos.»

    Estavam no Ultramar, a grande maioria, em combate. A derramar sangue, deles e do Inimigo. Mais de 45%...bem mais.

    Também lá estavam balguns subvertidos (ou que rapidamente aderiram ao lado vencedor)...

    A minoria que estava na metrópole, a tratar de recrutas e de conspirações, fora os tais 5%, eu não diria que estavam subvertidos, mas desmotivados, indiferentes, curiosos, pasmas e alguns subvertidos ou adesivos (enfim, o costume do portuga)...



    ResponderEliminar
  7. «mas sempre direi que para a «compreensão do comunismo, não é na Igreja - em nenhuma Igreja - que se deve procurar a inspiração ou modelo.»

    qual comunismo?

    estamos a falar do stalinismo soviético e esse tratou de depurar convenientemente essas veleidades trotskeiras dos "originais". Já não há cá revolução messiânica universal: é geopolítica pura e dura da Rússia.

    ResponderEliminar
  8. Qual comunismo... sei lá, todos e todo ele. É tudo a mesma trampa para mim.

    Deixo a questão de saber se ao sábado posso matar o piolho mas não a pulga a quem distinga entre os dois :)

    Isso dos depuramentos, já me pareceu mais claro do que é agora... Quem depura quem e o quê... Há um livro dum general soviético que virou a casaca em que ele diz que o verdadeiro poder é o Politburo... o caso dos médicos... é tudo muito obscuro.

    Por isso, não há distinção para mim. É a mesma trampa original, porque a origem é a mesma, sejam lá quais forem os derivados.

    ResponderEliminar
  9. Mas não o quero distrair. Deixemos esta para outra ocasião.

    Só queria apontar que a analogia do Marenches, com quem não simpatizo (estranhamente, tenho o secret des princes e a introdução à política do Nogueira Pinto, que não consegui acabar de ler, a servir-me de base para o monitor e assim olho para ele todos os dias) parece grande coisa, mas não é, e deve ser tomada com 1kg de sal, pelo menos.

    Creio que ele sabia para ter feito melhor, mas não quis.

    ResponderEliminar
  10. Tudo bem. Só que o comunismo enquanto teoria é uma coisa. enquanto prática é outra e tem já bastante história, com inúmeras peripécias, geografias e "revisionismos".

    Depois há a questão: é uma finalidade ou um instrumento? Teoricamente é uma finalidade, mas na prática devém instrumento. Daí que dependa muito de quem o usa e para que fim.

    ResponderEliminar
  11. Sim, na prática é instrumento. Instrumento para cumprir uma profecia. Portanto, parte da profecia em si própria, logo finalidade que é a própria profecia.

    Como se chama a uma coisa que é simultaneamente fim e meio para si própria?

    Cousa de gente que distingue entre pulga e piolho. Ou - como dizem os bárbaros - que divide cabelos...

    ResponderEliminar
  12. A principal diferença é que advogam o fim do Estado e acabam sempre por ser o mega-Estado.

    ResponderEliminar
  13. Mais que mega-Estado: Estado-Total!

    ResponderEliminar
  14. «Como se chama a uma coisa que é simultaneamente fim e meio para si própria?»

    Pode ter inúmeros nomes...
    "Grande Arquitecto Universal", entre outros.

    ResponderEliminar
  15. A conversa de anteontem (acerca dos 200) lembrou-me que, por ocasião do 25A, houve quem achasse que se tratava apenas de querelas internas da burguesia, e hesitasse em expor a preciosa organização clandestina à provável repressão que se seguiria.

    > massiva

    Gostava de ver este anglicismo detestável erradicado da face da terra, mas já vi que não tenho sorte nenhuma.

    O futuro é um país estrangeiro, falam outra língua.

    ResponderEliminar
  16. No caso faz todo o sentido que esteja lá massiva e não maciça...

    Afinal, estava a, como agora se diz, "bombar" nas "massas"...

    ResponderEliminar
  17. Euro2cent disse...
    «A conversa de anteontem (acerca dos 200) lembrou-me que, por ocasião do 25A, houve quem achasse que se tratava apenas de querelas internas da burguesia, e hesitasse em expor a preciosa organização clandestina à provável repressão que se seguiria.»

    Tenho a impressão que o Grande Timoneiro sabia do golpe e ficou calado por isso mesmo.

    ResponderEliminar
  18. «Saber, sabiam. Duvidavam era que tivesse êxito.»

    Em epígrafe

    ResponderEliminar
  19. A guerra de África não estava perdida.

    http://jornaldiabo.com/capa/edicao-de-21-de-abril-de-2015/

    ResponderEliminar

Tire senha e aguarde. Os comentários estarão abertos em horário aleatório.