domingo, fevereiro 08, 2015

Evolução da Espécie





41 comentários:

  1. Na minha humilde opinião, estes cartoons, embora divertidos, falham o alvo.

    A razão é que o banqueiro pode ser tão útil como qualquer outra besta de tiro, devidamente atrelada ao carro do bem comum. Só se torna um parasita maléfico porque o deixam descontrolado.

    Mas lá está, quando um decreto real podia mandar chicotear ou enforcar um banqueiro, os animais andavam na ordem. Mas, manhosos, inventaram a coisa das liberdades e direitos humanos, e desembestaram com os resultados à vista.

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  3. De acordo.
    E há também um claro desajustamento deste cartoon à realidade portuguesa. Entre nós, o tipo que alomba com o banqueiro, em vez do ar chateado, apresentaria um semblante esforçadinho e satisfeito.

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  4. O tipo para alombar com o banqueiro tem de chegar a primeiro ministro e ser muito "cainesiano" para serem todos felizes.

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  5. Por cá bastava juntar o 44 mais o Salgado e o Santos Silva e tinhamo a caricatura de quem alombou quem na maior alegria.

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  6. Claro, ó Zazie. Até porque o Dias Loureiro, o Cavaco, o Oliveira e Costa e todos esses mamíferos congéneres, mesmo quando mamam, ou alombam, nunca abdicam dum ar solene e carrancudo.
    Deve ser até por isso que há quem ache preferível (senão imperioso) votar neles. Umas ventas sérias, de quem rouba e tripudia com um ar contrariado, enojadinho. E até passam por direita, que mais poderíamos querer!...

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  7. Uns são padrinhos, outros afilhados.

    O que eu queria dizer é que o discurso da escardalhada é perfeitamente demagógico.

    Porque bufam muito contra o capitalismo e contra os banqueiros mas é à conta deles que contraem dívidas para conseguirem os votos.

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  8. Quem era o "menino d'ouro" do Dias Loureiro?

    Então. Está aí a resposta. Há os que enganam mais diabolizando os que os sustentam.

    Nunca o poder político andou tão às ordens da banca como com esta democraica. Né?

    E esta democracia é socialista de nome e constitucionalmente.

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  10. Referes-te a qual esquerdalhada, à que se mascara de esquerda, ou á que se mascara de direita?
    É que se formos medir a hipocrisia, a desonestidade e a demagogia, aquilo é uma luta renhida.
    Eu já não uso bitolas dessas. Era tentar medir o oceano com um dedal. Agora fico-me por um crimezinho que considero acima de todos: alta traição. Sou um gajo antiquado, com códigos militares, o que é que queres?
    E militante nunca foi, de porcaria nenhuma. Agora militar ainda fui um belo par de anos. E quando jurei a bandeira, jurei. Não fiz figas.

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  11. ehehehe

    Estou a referir-me a Portugal. Não a ti

    ":OP

    Por cá bastam umas palavras mágicas a diabolizar o capitalismo ou o burguês(que vai mudando de nome) para se ter carrapatos atrás a votarem.

    Auto-intitulam-se de esquerda para não se parecerem com o fantasma da reacção.

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  12. Espantalho em vez de fantasma fica melhor.

    É o tal Caos de que sempre falaste.

    A estranha incapcidade de terem uma ordem, uma qualquer coisa que afirmem em vez sw apenas viverem pela negativa sobre a ordem que diabolizam.

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  13. Resumindo- os anti-captialistas são capitalistas e nenhuns prescindem de banqueiros.

    Acontece até que mais facilmente são montados por eles quando fingem fazerem-lhes frente.

    Porque esta história de compra de tempo a granel e à velocidade da luz por causa do progresso à escala mundial, é paraíso para a banca.

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  14. Mrs. Espírito Santo. em:

    http://www.hangthebankers.com/photos-from-a-1972-rothschild-illuminati-party/

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  15. espera aí... na volta o cartoon é dalgum site esquerdista, e daí o teu comentário...
    Bem, nem me dei ao trabalho de verificar, nem vou dar. Apanhei o cartoon no google, achei piada, ainda para mais a seguir à autópsia da coisa, e postei.
    Mas se é de algum site esquerdista não retira o valor de verdade da coisa. 2+2=4 tanto é verdade dito por um tipo de direita como por um de esquerda. E estou muito à vontade com esses claquismos e tribalismos: bato à esquerda e á direita, o que, vendo bem, sempre foi a minha forma singular de praticar a democracia.

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  16. Não faço a menor ideia de onde é o cartoon.

    Vou reler o teu post que acabas de "republicar".

    Eu apenas tenho pensado no Príncipe de Maquiavel, escrito também numa altura de ameaças de guerras do espanhois e de França.

    E depois no nacioanlismo do Georges Sorel quando ainda se fabricavam ideologias e se pensava em modelos alternativos.

    O que vejo agora é uma reposição com modelos gastos.

    Daí eu lhe chamar um tal "mito desmibilizador"- às avessas do tempo da GGuerra.

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  17. Estamos a falar de coisas diferentes.

    Estou apenas a pensar no momento presente e nas "forças políticas" que aparecem a combater a banca ou o capitalismo e com alternativas pseudo-nacionalsitas.

    (aliás, não combatem, atiram as culpas e precisam na mesma dela)

    Dos syrias e do podemos. Por exemplo.

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  18. Posso estar completaemnte enganada. Mas o Georges Sorel parece-me bem actual.

    Por vias travessas e por falências de tudo.

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  19. Na altura também postei "as bolhas da macacada".

    Claro que penso da banca o mesmo que tu.

    Mas, no presente, a questão principal já não é essa.

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  21. Na política há o chamado horror ao vazio. Quando o centro fica entregue ao vácuo, naturalmente as margens são aspiradas para o centro.

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  22. Exactamente.

    Exorbitou tudo. Da globalização ao mito da UE.

    Imaginou-se ser possível Impérios sem ocupação pelas armas, numa irmandade que é mentira.

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  24. Pois, e a factura vem aí agora, ao virar da esquina. E se fosse só pagar as continhas em atraso , até podiamos agradecer a Santa Bárbara.
    Mas já cheira a Ares... Tanto o invocaram... Os seus dois filhos inseparáveis - Phobos e Deimos -, há muito que andam por aqui a farejar.
    Ares e a sua irmã Eris, que agora nos governa.

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  25. Podes crer.

    Essa é que foi a última grande utopia de um centro que se esvaziou.

    Foi uma utopia que todos abraçaram.

    Uma mega patranha, ainda por cima mal feita (ou feita pela metade)

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  26. Aderir ao Mercado Comum (uma vez que tinham atirado o ultramar pela janela) até podia ser plausível (eu sempre fui contra e acho que não se deveria ter entrado, mas pronto, com a Espanha aqui ao lado...). Agora, entrar para o euro, foi, mais que estupidez, um perfeito crime. Até porque nós, na política externa, sempre nos balizámos pela Grã-bretanha. E tantas vezes, mal. Pois agora que fazia todo o sentido acompanhá-los na prudência e no cepticismo, toca de enfiar o barrete até às orelhas. Uma miséria. País de pacóvios deslumbrandos e gananciosos, é o que é.

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  27. Sorel está actual sim senhor.

    Mais ainda o Cercle Proudhon.

    Eu cá nunca jurei bandeira, mas é como se jurasse porque também não jurava mais nada.

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  28. Vivendi,

    não sei se lê francês, mas no caso afirmativo, veja esta crítica ao Eyes Wide Shut do Kubrick que é muito interessante.

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  29. Bolas, esqueci-me do mais importante!

    aqui:

    http://fabienrothey.hautetfort.com/archive/2013/04/07/eyes-wide-shut-spectateur-kubrick-1.html

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  30. Grande filme. Ando a ver se arranjo o DVD, mas não há maneira de encontrá-lo.

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  31. Pois é um grande filme.

    E baseado no Francis Darwood e mais aquela socieadade secreta do Hell-Fire Club.

    O íníco da maçonaria em Inglaterra.

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  32. Retiremos, pois, os vermes, as carraças, os banqueiros enfim, do lombo do animal.
    .
    A imagem, qual teste da borboleta na psicologia, tem várias interpretações, consoante o estado cerebral de quem a vê ou interpreta.
    .
    No caso vertente, é claramente um insulto ao macaco que deveio homem narigudo com cara de mal disposto.
    .
    Um insulto devido ao facto de alombar com o hospedeiro há milénios sem conseguir desembaraçar-se dele.
    .
    Será falta de inteligência, diligência, sagacidade, destreza?
    .
    Nada disso. O alombador alomba-o porque não alomba-lo implicaria que não evoluia. O macaco deveio homem por causa do hospedeiro. Sem ele continuava macaco.
    .
    Sim, confesso, no teste da borboleta simétrica da psicologia eu vi claramente duas mamocas.
    .
    Rb

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  33. «Eu cá nunca jurei bandeira, mas é como se jurasse porque também não jurava mais nada.» muja
    .
    Ai jurava jurava.
    .
    Pois eu jurei bandeira. Não com a magnanimidade e dedicação do Dragão. Mas não jurei dar a vida. Jurei dar a bida. Tecnicamente não é a mesma coisa. A bida dou-a pelos meus. A vida não.
    .
    O mesmo é dizer que dar a vida pela bida não me parece coisa saudável. Então se for para dar a vida por causas imorais muito menos.
    .
    Rb

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  34. Por exemplo. O Dragão que jurou dar a vida com todo e esplendor e pujança, bem como o Muja que não jurou mas é como se tivesse jurado com toda a cagança, dariam a vida por banqueiros, se tal fosse decidido pela senhora ministra da defesa de Portugal?
    .
    Claro que... sim. Alombam-nos há milénios.
    .
    Rb

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  35. Realmente... tu a jurares por 2 bandeiras ao mesmo tempo ainda dava conflito internacional

    ":OP

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  36. Ok, ia lá dentro falar com um designer gráfico e, a meio, lembrei-me que me esqueci.
    .
    Esqueci-me de elaborar uma cenário. Cenário especialmente dedicado ao muja.
    .
    Imaginemos que Socrates era ministro da defesa. Sim, o 44.
    .
    Imaginemos que o 44 declara guerra a um dos três países à escolha:
    1º Siria
    2º Israel
    3º Angola
    .
    Ok, agora vamos analisar as opções do muja que não jurou mas é como se tivesse jurado bandeira.
    .
    Primeiro: tinha de dar a vida por uma decisão do Socrates.
    .
    Além disso, caso a guerra fosse com:

    a) Siria:
    O muja punha-se ao fresco. Juntava-se o útil ao agradável. Nem queria cumprir o juramento para uma decisão do Socrates nem, tão pouco, fazer guerra com a siria dos seus brothers.
    b) Israel:
    O muja conseguia ultrapassar a ideia de que estava a mando do Socrates e irrompia com coletes de explosivos jeruslaem adentro com toda a convicção e vigor.
    c) Angola:
    O muja estaria hesitante. vingar as iniciativas de Salazar nas colonias era tentador, mas ao mesmo tempo ter de obdecer a Socrates era uma decisão dificil.
    .
    A minha pergunta é: O que faria o muja neste caso?
    .
    Eu sei. Não ia. Dava de frosques. Corda aos sapatos e cordel ao turbante.
    .
    Rb

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  37. Bem, Zazie, eu só jurei por uma bandeira.
    .
    Mas tenho as duas no coração. Se bem que a Holanda, o Brasil e Angola tambem cabe com jeitinho.
    .
    Rb

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  38. Bem, antes a vida na África portuguesa que o cu na África dos dos Santos.

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  39. Bem, pronto, toda a gente sabe que um poeta, um escritor, pintor, musico, blogger etc tem de estar com o espirito perturbado para produzir uma boa obra de arte. Perturbado no bom sentido do termo.
    .
    Com o Dragão é a mesma coisa. Se um gajo não se meter com ele e aborrece-lo e perturba-lo, dali só vão sair ideias de lugares comuns, repetitivas e até enjoativas.
    .
    Pois bem, considere que uma carraça o faz evoluir, oh Dragão. Veja a imagem e reflicta nisso. Eu até acho que vc me devia pagar por este inestimavel serviço que lhe faço. Um euro por clique parece-me bem.
    .
    Mas tambem admito que vossencia jura bem e quando jura parece não sair da linha rui velosiana em que o prometido é devido. É um bom soldado.
    .
    Rb

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  40. Pronto, agora vou procurar uma caverna fresquinha para descansar à noite dependurado no tecto a ver se chego rapidamente a banqueiro.
    .
    Com vossa licença.
    .
    Rb

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