Em 1996 surgiu um ensaio de "ciência política" que teve um grande impacto entre think-tanquistas da corda e respectivas metástases:
«O Choque das Civilizações", de Samuel P. Huntington.
Dei-me ao trabalho de ler aquilo e dispenso-me de abundantes comentários. O certo é que estavam ali preconizados os novos moldes em que iria decorrer o jogo da próxima era. Dois dados importa sublinhar: Huntington recusava o "fim da história" (enlevo de grandes manadas de imbecis na época -cá, chegaria, como sempre, retardado e já fora de praso, mas mesmo assim foi uma feira de mongloidinhos dos diabos); e considerava a língua e a religião como "os elementos centrais de qualquer cultura ou civilização".
Esgotado o filão da ideologia, delimitava-se o palco da nova mina : a religião. Melhor dizendo, depois de ter triunfado como ideologia, o Mercado ia agora impôr-se como religião. A incubação já decorria... O 11 de Setembro eclodiu cinco anos depois. Desde então foi o que se viu. E vai continuar a ver-se.
«Uma das mais importantes obras surgidas após o fim da guerra fria.», enalteceu Henry Kissinger.
Pudera...
Samuel, homónimo de profeta ( com letra minúscula, não vá o diabo tecê-las...) caçou a ideia adequada para continuar o legado de Saul e David.
ResponderEliminarSamuel é o primeiro profeta ( com letra pequena).