As economias vacilantes embaraçam-se com uma série de escrúpulos e hábitos arreigados, como sejam compaixão com deficientes, amparo a aleijadinhos, assistência aos doentes, protecção aos fracos e indefesos. Em contrapartida, as economias pujantes não perdem tempo com essas pieguices bacocas e emocionais. Desde o social darwinismo feroz de luminárias como Madison Grant, sabem, de ciência limpa, que a deficiência, a doença, a pobreza, o desemprego, a fraqueza em geral são desprezíveis e merecedoras não apenas do nojo, como, sobretudo, da repressão estatal. Nunca se será suficientemente duro com esse tipo de sub-gente.
O mais recente e edificante episódio dessa saga moral aconteceu em Vancouver. Onde três gorilas justiceiros trataram de disciplinar um detrito social repugnantemente instalado numa cadeira de rodas. Lixo social, ainda por cima motorizado, é de causar vómitos a um robot!...
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