Acontece que não sou democrático. Não gosto de democracias. Burguesas, populares, representativas, representadeiras, liberais, chamem-lhe o que quiserem: repugnam-me. Mas não as deprecio porque, em contrapartida, aprecie tiranias ou despotismos descabelados. Desprezo-as, precisamente porque desprezo despotismos exacerbados e, de todos eles, não há nenhum mais vil, absolutista e opressor do que o da mentira. E da sua primogénita mimada: a mediocridade.
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