Diz o astrónomo chefe do Vaticano: «Se os extraterrestres existem, podem ser uma diferente de forma de vida que não necessita da redenção por Cristo».
E mais adiante, é ainda mais sugestivo: "Deus tornou-se homem em Jesus de modo a salvar-nos. Portanto, se existem outros seres inteligentes, não é dado aquirido que precisem de redenção. Podem ter-se mantido em amizade plena com o seu Criador."
Para o Engenheiro Ildefonso Caguinchas, os extraterrestres - a que ele chama "aliões" - não só existem, como tomaram conta das administrações dos principais países, organizações e empresas. E andam extremamente atarefados não propriamente com a nossa redenção, mas com o nosso extermínio. Eu não vou, porém, tão longe. Admito apenas a possibilidade de existirem. Nunca vi nenhum, nem, que me lembre, fui abduzido por naves de outro planeta ou galáxia; mas concedo a hipotética eventualidade de, ao contrário dos judeus, não estarmos sozinhos no Universo.
Onde eu discordo com todas as minhas forças é na expressão, deveras inadequada, "outros seres inteligentes". Outros, senhor padre astrónomo? Alguns, diga antes. Porque se o que pretendia era acrescentar aos que aqui progridem e merdificam, a expressão correcta seria "outros seres bestialmente estúpidos e grotescos". Excepto, naturalmente, os eleitos de Sion. Mas esses, descobriu-se ainda há pouco, tomam doping.
E mal de nós se, em vez de alguns, são mesmo outros. Para essa tragédia, já chegam e sobram os que cá temos.
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