Dado que não há maneira de abrolhar o desejado consenso no que ao conceito de ciência concerne, julgo oportuno recapitular a definição mais recente e actualizada do termo, segundo o Dicionário Shelltox Concise do Dragão.
CIÊNCIA s.f., conhecimento certo e racional sobre mundos imaginários; investigação metódica das leis e fenómenos que podem ser subsidiados, comercializados e lucrativos; sofisma passageiro bem sucedido; cegueira deslumbrante; contubérnia da tecnologia; mito urbano; cosmética com a mania das grandezas; forma muito pruridante de acne mental
CIENTÍFICO adj., relativo à ciência; sem princípio nem fim; referente a um fragmento catalogado do acaso
CIENTISTA s. 2 gén. mercenário erudito e asséptico que não utiliza armas: apenas as inventa e desenvolve; funcionário da Indústria; estilista ou dermatologista da Natureza; astro-sofista; cabeleireiro de cometas; arúspice metódico; vidente meteorista
Uma vez o assunto assente em bases sólidas, penso que - agora com devido fundamento, finalmente estabelecidos os sobrevidentes axiomas -, já podemos iniciar uma discussão séria e compenetrada.
"sofisma passageiro bem sucedido"
ResponderEliminarahahahahahahha
Muito Giro...:)
ResponderEliminarGostava de poder aceder à página R e consultar:
Religião.
Religioso.
e na página C,
Católico.
Cristão.
Até sempre
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarO que se tornou absoluta loucura foi estes patuscos acharem que fazer um gozo destes tem algo a ver com religião.
ResponderEliminarahahaha
Tu já foste catalogado como beato e criacionista que é para aprenderes a não te meteres com a SÔ Dona Ciência
":O))))
Como diz o outro- o mundo está perigoso.
ResponderEliminarO que eu mais sou é beato e criacionista...
ResponderEliminar:O))
ahahahaha
ResponderEliminarDeixa lá que eu já tive direito a posts na primeira página, chamando-me criadita de Deus, apoiante da Inquisição e ateia.
ahahhahahahaha
E católica cultural e estética. Tudo por caçar gárgulas
ResponderEliminar":O)))
Mas depois, vêm os reverendo-toinos e esclarecem logo que é ateísmo do mais elevado grau.
Aqui há tempos fartei-me de rir, a propósito daquele postal "Entre Pandora e Madalena". Apareceu-me aqui um beato exaltado a catalogar-me como "inimigo figadal da Igreja".
ResponderEliminarSou de opinião que os beatos de todas as crenças deviam organizar um congresso de modo a alcançarem um consenso quanto à minha taxinomia. Porque senão, às tantas, deixam-me confuso.
:O))
:>)
ResponderEliminarSe aquela hipótese em 45,000 ou em 450 como diz o puto acontecer em 2036 aposto que fazes aí uma actualização ao dicionário.
Quanto mais não seja
se 1/450 - cientista: ..., pessoa com dificuldade no calculo aritmético,....
se 1/45000 - cientista: ..., pessoa que gosta de chamar estúpidos incompetentes a putos de 13 anos que têm a mania,...
ahahah
ResponderEliminarNão reparei nessa. Estás tramado. Como já não bastasse o famigerado uber-fascismo e anti-semitismo, ainda podes ser inimigo figadal da Igreja nos dias úteis, ou beato anti-científico, nos feriados religiosos.
":O)))
A história do puto faz lembrar a história do "rei vai nu".
ResponderEliminarBem, mas pode dar-se o caso dos tais cientistas terem transmitido o número errado de propósito, de modo a não criar qualquer tipo de alarme.
Mas isso também é significativo da crendice que impera por regra entre as massas: abocanham acefalamente os números transmitidos pelos sacerdotes e ninguém se lembra sequer de duvidar ou, ainda menos, conferir as contas.
Não vai nada nu.
ResponderEliminarSe não já estava constipado.
(copy paste do site da NASA – eu sei que é espaço a mais, vou ter tento nos abusos)
As missões ACE, AIM, Apollo, Aqua, Aquarius, ARCTAS, Ares, ASTRO-1, ASTRO-2, Aura, CALIPSO, Cassini, CHAMP, Chandra, Clementine, Cloudsat, Compton Gamma-Ray Observatory, Constellation, Constellation Program, Cosmic Background Explorer (COBE), Dawn, Deep Impact, Earth Radiation Budget Satellite, EPOXI, Exploration Plans, Explorer, Extreme Ultraviolet Explorer, FAST, FUSE, GALEX, Galileo, Gemini, Genesis, Geotail, GLAST, GOES, Gravity Probe-B, Gravity Recovery and Climate Experiment, HETE-2, Hinode (Solar-b), Hubble, IBEX, ICEsat, IMAGE, International Space Station, James Webb Space Telescope, Jason, Kepler, LAGEOS 1 and 2, Landsat 7, LCROSS, LRO (Lunar Reconnaissance Orbiter), Magellan, Mars Exploration Rover, Mars Global Surveyor, Mars Odyssey, Mars Pathfinder, Mars Reconnaissance Orbiter, Mars Science Laboratory, Mercury, MESSENGER, Moon Mineralogy Mapper, Near Earth Asteroid Rendezvous (NEAR), New Horizons, NMP EO-1, NOAA-N, NPP, Ocean Surface Topography Mission, Orbiting Carbon Observatory, Orion, Phoenix, Pioneer, POES, Polar, QuikSCAT, Ranger, RHESSI, Roentgen Satellite (ROSAT), RXTE, SDO, Shuttle Radar Topography Mission, Skylab
SOFIA, SOHO, Solar Anomalous and Magnetospherice Particle Explorer (SAMPEX), Solar Radiation and Climate Experiment, SORCE, Space Shuttle, Spitzer, Stardust, STEREO, Submillimeter Wave Astronomy Satellite (SWAS), Surveyor, SWIFT, Terra, THEMIS, TIMED, TOMS-EP, TOPEX/Poseidon, TRACE, Tropical Rainfall Measuring Mission, Ulysses, Upper Atmosphere Radiation Satellite (UARS), Viking, Voyager, Wide-Field Infrared Explorer, WIND e WISE não foram possíveis graças a malta não saber fazer bem as contas nem a não haver double, triple etc check das continhas dos colegas.
E aqui é proibido o menor erro. Zip, nada, neribi, nestum.
O curriculum fala por si e repara bem que a malta só anda nisto à “meia dúzia” de anos.
E este é o da NASA, faltam os descontraídos dos europeus, os malucos dos russos, os certinhos dos japoneses e os esforçados dos chineses.
Muito mercenário erudito e asséptico que não utiliza armas e muito vidente meteorista.
Ena pá! Tanta gente à procura da origem do Nada!
ResponderEliminarCientoide ou nao, eis a questao. E' este o mote da discussao?...
ResponderEliminarEntao, eu pergunto-me: quao grave e', em termos relativos, ser 'cientoide'? Quais os (possiveis) termos de comparacao? Os criacionistas, os religioides, ou outros? Digam-me, porque eu nao sei e por isso pergunto.
Se os cientoides, na sua comica ingenuidade, estao receptivos 'a observacao da natureza e investem esforco na compreensao dos seus mecanismos entao nao estao muito mal. Ja' estao num nivel um pouco acima da simples "affection" 'a Spinoza.
Sempre estao um pouco melhor do que aqueles que baseiam a sua cosmogonia num unico Livro. Os cientoides sao forcados, em virtude da pluralidade dos desenvolvimentos cientificos, a considerar varios livros, a pesar e ponderar diversos argumentos muitas vezes contraditorios, tudo isto segue da propria construcao logica (mas tambem social) da ciencia. Por muito ingenuos que sejam no seu entusiasmo pela ciencia, por muito brutos e grosseiros que sejam nas questoes filosoficos que extravazam os dominiios da ciencia, teem estas virtudes. Principalmente: nao estao autorizados a submeterem acriticamente 'a autoridade. ;)
Portanto eu pergunto: alem de alguma ingenuidade, quais sao os pecados substanciais que tendes a apontar aos cientoides?
MP-S
MP-S
A Ciência como "Liga dos Observadores da Natureza". De novo este colibrismo epistémico recorrente.
ResponderEliminarVou apontar no meu caderninho.
Tens de ser mais acutilante, o' Dragao, nas tuas criticas aos cientoides.
ResponderEliminarSe a ciencia (as naturais: fisica, biologia) nao consiste essencialmente na observacao e explicacao dos fenomenos naturais em termos de relacoes precisas e reprodutiveis entre certos componentes fundamentais (que sao distintos a diferentes escalas espaciais e/ou organizacionais), entao o que e'? Fico 'a espera de melhor definicao.
MP-S
MP-S,
ResponderEliminarEu ainda vou na análise. Na observação científica dos cientóides.
Ainda não cheguei à crítica. Mas se na análise jé esperneiam, estrebucham e barafustam desta maneira, imagino quando chegarmos à crítica...
:O)
Aliás, ainda agora é que assentámos nos axiomas.
Dragão,
ResponderEliminarNo que há ciência concerne, há várias questões interessantes e consequentes que merecem bem uma valente discussão. Obviamente, se a ciência é boa ou má, como se de uma entidade capaz de assumir seja o que for se tratasse, não é uma delas.
(Update: Um anónimo, no teu mais recente post, no meio da salganhada toda que escreveu, disse que, devido a uma certa ignorância generalizada, cada vez mais se aceita o que a "ciência" diz sem mais nem porquê, e os cientistas cedo se tornarão os próximos "magos". Concordo que isto é mau, muito mau, e por isso mesmo até acho importantes as chispas que tu mandas neste espaço)
E então quais questões? Vou atirar as três que me parecem as mais pertinentes:
1) Devemos tentar estudar e compreender a natureza, sabendo que do conhecimento obtido é consequência a capacidade de a manipular?
2) Sendo "sim" a resposta à primeira pergunta, é a ciência o melhor que temos para esse estudo ou há alternativa que nos dê respostas mais próximas da realidade?
3) Sendo absolutamente inegável que a ciência tem vindo, ao longo da história, a ser mal aplicada, nomeadamente em tecnologias bélicas, como devemos agir para limitar os seus objectos de estudo e controlar a sua aplicação? E em que base sustentamos esses limites?
Estas questões já (me) fazem mais sentido*, até porque não cozinham uma feijoada de "ciência", "cientista" e "motivos-pelos-quais-se-recorre-à-ciência", para depois a atirar para o prato e dizer que é tudo a mesma coisa.
* É claro que não provocam as reacções acalentadas que tanto almejas, mas não se pode ter tudo.
Um dos livros do meu contentamento, é O Despertar dos Mágicos, de Louis Powell e Jacques Bergier, o louco visionário, autor da revista Planète, nos anos sessenta.
ResponderEliminarÉ um livro tão científico como um qualquer tratado de Alquimia ou ainda os livros de Stephen Hawking.
Parece-me.
Uma das passagens mais interessantes, tem a ver com o arianismo e a busca do Graal. O verdadeiro. O da Última Ceia.
O filme de Indina Jones ( o 3º) sobre o assunto, baseou-se nesse mito.
Um bo, filme, aliás.