Comentário ao post abaixo aqui em cima não vá o autor deste blog desprezar comentários antigos como eu faço:
"Ora, os leitores prontificaram-se a notificar-me de que não estavam pelos ajustes. Que eu não podia matar uma coisa que já não era apenas minha. Que já não me dizia apenas respeito a mim. Sou o primeiro a dar-lhes razão. A conceder-lhes esse inalienável direito de co-propriedade. Tanto quanto aquilo que aqui exerço, se algum talento tem, decerto também não é meu, nem, ainda menos, mero alambique do meu umbigo (por mais delirantes que sejam os cenários em que se fantasie). A verdade é que Algo mo emprestou, mo concedeu a prazo. O mesmo Algo que, estou certo, me pedirá um dia sérias contas por ele. Algo que, no mínimo, entre outras, desempenha as terríveis funções de Presidente do Tribunal da minha Consciência."
Fez-me de facto pensar nos juros do empréstimo. Não me arrogo a perceber o sentido do post "no fio da navalha" nem vou sequer especular (demasiada experiência do outro lado da especulação tornou-me comedida). Contudo, não há dúvida que ter um blog que é lido é um privilégio. Eu nesse caso sou mais religiosa. São as Musas, as malandras. Ou seja, ter um blog que é lido não é um caso de empréstimo mas de possessão. Pobre do escriba não passa de um veículo acometido de vontade de escrever. Neste caso, meu caro, no Hades haverá recompensa magnânima em vez de cobrança. Ou, como pode de outra maneira o Destino ditar que Elas mandem e vir cobrar ao pobre escravo?... É por isso que eu guardo dossiers catalogados para o dia da Defesa. Seja lá o que for que se passou ou se passa, e agora o resto não é bom para ateus, tenho uma certezinha de que se Elas não quiserem este blog não fecha. Diz-me também a pulga atrás da orelha. E é tudo.
Cara Gotika, entendo-a na perfeição. O meu respeito pelas Musas, além de atávico, é integral. Apenas não escolheria a palavra "possessão" por via das conotações menos sibilinas. Daí que, em vez dela e do "empréstimo", que também não é bonito por aí além, eu optaria por "entusiasmo". E o postal seguinte, em parte estimulado por si, é precisamente sobre isso.
Estoque de ouro do tesouro americano pela metade, dólar desvalorizando-se a cada dia, disparo do preço do petróleo, a guerra no Iraque e Afeganistão sugando bilhões de dólares cada semana. O resultado só pode ser esse:
Comentário ao post abaixo aqui em cima não vá o autor deste blog desprezar comentários antigos como eu faço:
ResponderEliminar"Ora, os leitores prontificaram-se a notificar-me de que não estavam pelos ajustes. Que eu não podia matar uma coisa que já não era apenas minha. Que já não me dizia apenas respeito a mim.
Sou o primeiro a dar-lhes razão. A conceder-lhes esse inalienável direito de co-propriedade. Tanto quanto aquilo que aqui exerço, se algum talento tem, decerto também não é meu, nem, ainda menos, mero alambique do meu umbigo (por mais delirantes que sejam os cenários em que se fantasie). A verdade é que Algo mo emprestou, mo concedeu a prazo. O mesmo Algo que, estou certo, me pedirá um dia sérias contas por ele. Algo que, no mínimo, entre outras, desempenha as terríveis funções de Presidente do Tribunal da minha Consciência."
Fez-me de facto pensar nos juros do empréstimo. Não me arrogo a perceber o sentido do post "no fio da navalha" nem vou sequer especular (demasiada experiência do outro lado da especulação tornou-me comedida). Contudo, não há dúvida que ter um blog que é lido é um privilégio.
Eu nesse caso sou mais religiosa. São as Musas, as malandras. Ou seja, ter um blog que é lido não é um caso de empréstimo mas de possessão. Pobre do escriba não passa de um veículo acometido de vontade de escrever. Neste caso, meu caro, no Hades haverá recompensa magnânima em vez de cobrança.
Ou, como pode de outra maneira o Destino ditar que Elas mandem e vir cobrar ao pobre escravo?... É por isso que eu guardo dossiers catalogados para o dia da Defesa.
Seja lá o que for que se passou ou se passa, e agora o resto não é bom para ateus, tenho uma certezinha de que se Elas não quiserem este blog não fecha. Diz-me também a pulga atrás da orelha.
E é tudo.
Ah!, só mais isto:
Não exijo nada. Sou grata.
Agora é que é tudo.
Cara Gotika,
ResponderEliminarentendo-a na perfeição. O meu respeito pelas Musas, além de atávico, é integral. Apenas não escolheria a palavra "possessão" por via das conotações menos sibilinas.
Daí que, em vez dela e do "empréstimo", que também não é bonito por aí além, eu optaria por "entusiasmo". E o postal seguinte, em parte estimulado por si, é precisamente sobre isso.
Aproveito para lhe desejar uma Boa Páscoa.
Estoque de ouro do tesouro americano pela metade, dólar desvalorizando-se a cada dia, disparo do preço do petróleo, a guerra no Iraque e Afeganistão sugando bilhões de dólares cada semana. O resultado só pode ser esse:
ResponderEliminarVem aí a III Guerra Mundial.
Aguardem...