sexta-feira, novembro 09, 2007

Ora, nem mais!...

Há quem diga que, na filogénese humana, cada génio custa dez milhões de mentecaptos. É a desigualdade à partida. Eu prefiro transpor para as caixas de comentários, onde vale a pena aturar heroicamente umas dezenas de coprocéfalos incontinentes, exibicionistas e compulsivos para ver florir, de vez em quando, um comentário a beirar o genial. Trocando por miúdas (já que miúdos nunca me atraíram): os imbecis são o esterco da inteligência. Neste blogue usam-se como adubo. E resulta.
A prova, desta vez, é o comentário que o Alexandre - fazendo jus ao nome - aí acaba de fazer germinar, e que merece, sem sombra de dúvida, primeira página. Portanto, até para amenizar o tempo de espera da acta, aí vai:


Pois é, ó caro Alexandre, bem dito e melhor escrito. E eu nem devia dizer isto, mas... na mouche!
Já em relação ao seu palpite (em negritado), acredite que consigo. É o chamado truque do reflexo condicionado: toca-se a campainha e o elefante automaticamente dá uso à tromba, tanto quanto os sabujos salivam e ladram de excitação.
Um último chiste: sabe que os hipócritas e fariseus deste mundo não se enrabam? Pois não, empalam-se. Com humor. E sem piedade.
Porque se os enrabassemos, o prazer seria todo deles; e assim, bem empalados, o prazer é todo nosso.

7 comentários:

  1. O gajo que cospe irrita comó carago, ó Alexandre. O tom arrojado do Pedro do Portugal Contemporâneo que agora estes badamecos incensam está para lá desse hipocritamente correcto. É racismo. Dizer mal de alguém porque é judeu é racista. Dizer mal de alguém porque é estúpido, mesmo que o rapaz seja judeu, aí sim, não é racismo. Esta mania de atirar com epítetos de racistas para quem (vos) acusa de racismos é que é uma moda assaz politicamente correcta, muito própria de uma (extrema) direita espertaalhona e saloia, que acha que viu mundos e fundos e detém a verdade, mas continua a dizer que não, e afinal o seu mundo não passou de um buraco ou da Lapa. E afinal, também acha que o Holocausto existiu ou não?

    Afonso Henriques

    Um último chiste: este cuspidor deve gostar quem o enrabe, falta-lhe quem. Talvez a Zazie lhe dê uma dildada.

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  2. Caro Dragão: não sei se sou merecedor do elogio, mas de qualquer forma agradeço-lho - em especial a parte do "bem escrito", que é no fundo a única coisa que me importa realmente.

    Caro Afonso Henriques:

    "Esta mania de atirar com epítetos de racistas para quem (vos) acusa de racismos é que é uma moda assaz politicamente correcta, muito própria de uma (extrema) direita espertaalhona"

    Tal como o é catalogar de extrema direita espertalhona qualquer pessoa que discorde da sua opinião. Não gosto muito de rótulos, mas, para sua informação, já que me coloca dentro do espectro esquerda-direita, digo-lhe que a ser de alguma coisa seria indubitavelmente de esquerda, de um tipo de esquerda que talvez o senhor não consiga compreender. É que a minha esquerda não se confunde - nem de perto, nem de longe - com a horde de mentecaptos que pulula nesse comunismo morto do PCP, acabado, putrefacto e à espera do Fidel para se finar de vez, e que sinceramente nem sei como ainda encontra sustento político para continuar a existir (olhe, cá está mais um bitaite politicamente incorrecto para dar mais embraiagem) e muito menos nessa coisa tão cool, tão moderna, tão chic e tão in que é o Bloco de Esquerda, paladinos dos "sem-gravata", que nem me merece mais palavras que esta: "execrável".

    Ou seja: é um tipo de esquerda que gosta de ler pessoas que pensam, em vez de se limitarem ao carneirismo regurgitante de ideo-liturgias pré-fabricadas com laivos necrófilos.

    Quanto ao Arroja e àquilo que efectivamente disse ou não disse, não podia estar menos importado. Ao contrário das hordes - vê a diferença?

    É nessa reacção empolgada e flamejante que se define, justamente, o que entendia como "racismo positivista": nem sequer se tratou, nunca, do que disse o homem, mas mais do tê-lo dito, e subsequente escândalo geral que o tê-lo dito suscitou.

    Eu, daqui, inferi:

    1 - "Mas quem é o Pedro Arroja"?
    2 - "Mas onde é que estão os judeus?"

    A partir do momento em que a discussão entra num campo metafísico, nem sei mais o que lhe hei-de dizer. Outra nota: estou tão para além do tradicional conceito de racismo que tenho tanto pudor em dizer "preto" como digo "loiro". E agora?

    Mas que os judeus têm propensão para o dinheiro, lá isso têm. E detesto burkas, embora reconheça que há muita gente que ficava lindíssima com uma. Mas nada disto é por serem judeus ou muçulmanos.

    The question is: quem é que define a linha do que se pode ou não dizer, em nome do racismo e do anti-racismo? Ou já vem pre-definida?

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  3. Grande Alexandre!

    É isso mesmo, estes anti-racistas de pacotilha parecem escoteiros mirins à espera da medalhinha pela boa acção da denúncia diária.

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  4. Mais um para a Zazie saltar para a cueca. Muito gosta ela de trepar pelas calças das ideias dos outros.

    cocanha

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. mesmo isso. Aquelas palmadas que dei ao Tim à custa da bondade do inquisidor também foi plagiado.

    Só est(e) maluca é que julga que não copia a vigária de Dibley.
    ...........

    A propósito, ó Dragão, tens por aí uma correnteza de visitas da FCCN

    ahahah
    Devem vir à procura do "hate" às batatas fritas.

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  7. eu por acaso kria dizer que por mês é saudável para o homem vir-se 21 vezes por mês ou senão hipertrofiamos, claro que tres punhetas por dia deve tar mesmo a pedir por umas metástases, agora àkela hora sei lááááá´ que orgão regula o esperma, será o escroto, será o cerebro, agora sobrio e barriguda depois de almoço de muita e carne e caloria diria que é o cú (com acento)




    WWW.MOTORATASDEMARTE.BLOGSPOT.COM

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