quinta-feira, setembro 06, 2007

Tanatodiceia europeia

O problema, se me permitem recordar, é que a Europa saíu derrotada da Segunda Guerra Mundial. Não tanto a Alemanha, que claramente aspirava a megalomanias peregrinas e apenas perdeu a sua própria autonomia, mas o Império Britânico. Com a queda deste (e dos outros por arrasto), faliu a tentativa civilizadora europeia à escala global e triunfou a Terceiro mundização do Planeta através dos seus motores principais, apenas hostis porque rivais: os Estados Unidos, a União Soviética e a China.
Ora, se o colonialismo, por dinâmica intrínseca e necessária, implicava uma gradual europeização do "terceiro mundo", posto que baseado numa deslocação de populações europeias e em consequentes laços comunitários a longo prazo, já o neocolonialismo, como a realidade não pára de demonstrar, instala ora o caos ora a exploração desenfreada por cleptocracias convenientes, donde resultou, primeiro, a retirada trágica das populações europeias e, logo de seguida, o êxodo das populações indígenas. Uma vez que a civilização não resolveu o problema no seu local próprio, importou-o. Recebe-o agora em sua casa. Falhada a europeização do Terceiro Mundo, é agora a Europa que se africaniza, muçulmaniza e orientaliza. Perdida a sua cultura, entrega-se agora à multicultura, ou seja, a qualquer cultura - na verdade, cultura nenhuma.
Também, se a civilização europeia, na sua acção colonial, constituía, para as populações autóctones, uma forma de ultrapassagem do tribalismo, ao retirar, devolveu-os à selvajaria amplificada agora por armamento moderno e manipulação à distância. Mas pior que isso: ao perder, ela mesma, a sua cultura baseada na nação própria e no Deus comum, a Europa resvalou para o tribalismo -tenha essa tribo a forma de gang, partido, facção, seita, sindicato, claque, bando ou sociedade secreta. Como em África, as tribos predominantes são transfronteiriças e promovem cleptarquias supranacionais. Alegremente, o mundo inteiro resvala e patinha no animismo: a Ocidente adoram-se não pedrinhas, tótens ou entidades naturais, mas bugigangas, maquinetas ou tótens artificiais. Com a vaidade acrescida de quem se acha o cúmulo da modernidade.
Entretanto, esta Europa cada vez mais americanizada -estes Estados Unidos da Europa (que mais não são que a balcanização ao retardador desta) que se cozinham à surrelfa e por determinação "superior" -, revelam bem o modelo genético do seu demiurgo - o melting-pot de mão-de-obra emigrante, capital à rédea solta, e lucro acima de tudo.
No meio de tudo isto, não deixa de ser irónico, até natural -e sintomático! - que os nossos jovens, bem intencionados, generosos mas lavados ao cérebro desde pequeninos, queiram ser Europeus num tempo em que a Europa se vem entregando, sob patrocínio e imposição cripto-alógenos, a um lento e rasteiro hara-kiri.
Para a Nova Ordem Mundial, que não é europeia, a Europa é só mais uma neocolónia. E as massas que nela habitam, de múltiplas cores e credos, são gado. O que, diga-se de passagem, elas tudo fazem por merecer.
Por mim, cá vou rezando às grandes catástrofes naturais. Tenho fé.

26 comentários:

  1. Sr. Dragão:

    Quase lastimo ter ido de férias. Ler os seus postais é um refrigério muito melhor do que o turismo sem destino. Este (o postal) é dos melhores que tenho lido. Não é brilhante; é rutilante! A diferença será apenas de grau, mas é significativa.

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  2. Não lastime, amigo Kzar.
    Estes postais mais não reflectem que a frustração da espécie: nós, dragões, somos os únicos e verdadeiros explorados do planeta - não temos direito a férias!...

    :O)

    Espero que tenha feito boas pescarias. As saudades que eu tenho das falésias!...

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  3. faliu a tentativa civilizadora europeia à escala global

    Pode bem arriar o calhau em cima dessa tentativa civilizadora europeia à escala global - pois o maior mal foi mesmo esse, e é por causa disso que agora existem os mundialismos em estado relativamente avançado de decrepitude e os «feedbacks» vindos dessas paragens previamente «civilizadas globalmente» pela Europa, isto é, a iminvasão diluidora, em jeito de avalanche.

    Efectivamente, um dos maiores males de sempre foi o imperialismo, especialmente essa arrogância intolerante de achar que tem o direito de impor a sua cultura aos outros.



    Ora, se o colonialismo, por dinâmica intrínseca e necessária, implicava uma gradual europeização do "terceiro mundo", posto que baseado numa deslocação de populações europeias e em consequentes laços comunitários a longo prazo,

    Laços comunitários de longo prazo esses que já nos estão presos ao pescoço e nos puxam para o lamaçal no qual toda a humanidade ficará castanha.




    a retirada trágica das populações europeias

    Retirada trágica sim, mas que nunca devia ter acontecido, pura e simplesmente porque essas populações europeias nunca deviam sequer ter para lá ido estabelecer-se em terra alheia.



    Também, se a civilização europeia, na sua acção colonial, constituía, para as populações autóctones, uma forma de ultrapassagem do tribalismo,

    Bem podem os autores e apoiantes dessa acção colonial limparem as mãozitas à parede, porque nunca a construção de Estados artificiais (com base em interesses imperiais europeus) foi útil aos povos.



    Mas pior que isso: ao perder, ela mesma, a sua cultura baseada na nação própria e no Deus comum,

    O cerne dos males que afectam a Europa parte precisamente da imposição a todos desse mesmo «Deus comum» que, de europeu, pouco ou nada tem.




    a Europa resvalou para o tribalismo

    É mesmo essa a melhor hipótese de salvaguarda da Europa - o avivar da consciência étnica, o desaparecimento de Estados multi-nacionais (Espanha, Reino Unido), e, no processo, o fortalecimento de laços políticos de lealdade entre todas estas «tribos», com base na comum raiz europeia (indo-europeia ou ariana, fundamentalmente) de todas elas. É com base na lealdade ao sangue e às raízes que se fazem as alianças mais autênticas, porque nada substitui a «Família» - como diz o Povo, mais vale uma onça de sangue do que não sei quê de amizade, é uma coisa assim.



    Como em África, as tribos predominantes são transfronteiriças e promovem cleptarquias supranacionais

    Essas tribos só existem porque as outras, as autênticas, foram esquecidas ou esmagadas pelas «tentativas civilizadoras».



    No meio de tudo isto, não deixa de ser irónico, até natural -e sintomático! - que os nossos jovens, bem intencionados, generosos mas lavados ao cérebro desde pequeninos, queiram ser Europeus num tempo em que a Europa

    É que os nossos jovens bem intencionados e generosos sabem que são Europeus, e que é portanto à Europa que devem sagrada lealdade, ao contrário de certas gerações precedentes que, capadinhos desde cedo pelas tretas universalistas e «civilizadoras», fazem tábua raza do valor da Estirpe e, domesticados de maneira a sentirem íntima felicidade com um golo de Eusébio, acham mesmo, sinceramente (quase que não se lhes pode levar a mal) que a Europa é simplesmente um continente que tem lá em cima uns nórdicos racistas que nunca tiveram nada a ver com os nossos bons mediterrânicos amantes da «civilização» e dumas boas mulatas.



    Para a Nova Ordem Mundial, que não é europeia,

    Só uma Europa unida pode fazer frente a uma Nova Ordem Mundial.

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  4. Não foram boas, foram óptimas; fantabulásticas, diria mesmo. Mas disso darei oportuna conta (documentada parcial e fotograficamente) em "O Catilinário". Obrigado pelo interesse e mate rapidamente essas saudades.

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  5. Ó Caturo, você é a confirmação perfeita do que eu escrevi:
    Todo a armar ao branco por fora, mas por dentro é igualzito aos matumbos e aos cafres, na complexidade mental. Já vamos no tribalismo, daqui a pouco estamos nas árvores. Ou na casota com o açaime. São os bumbos a puxarem-nos para macacos e vocês a quererem fazer de nós cachorro.
    Entretanto, como é que se chamam as cubatas dos germanos?...

    :O)

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  6. O post do Dragão é excelente. Atrevo-me no entanto a completar que não vai ter de rezar a nada em termos de catástrofes, nem naturais nem artificiais.

    Devo dizer no entanto que estou espantado com o Caturo, parece-me que tem toda a razão apesar de algum exagero.
    Pior saiu-se desta vez o Dragão (é raro) que pensa que o tribalismo é o caos. Está enganado ó flamejador, o tribalismo, como tudo, pode ser útil se não levado a grandes extremos. Aliás esse tribalismo sempre foi bem Grego, Germânico ou Latino.

    Esta comparação entre indo-europeus e gazelas africanas é um disparate. Mas se quiser ir por aí até podemos dizer que têm ambos dentes e portanto são ambos canibais.

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  8. Dragão, você faz parte do problema e nem disso se apercebe - está de tal modo emparedado nas ruelas da sua grande «civilização europeia global» que nem se apercebe que a suposta «urbe» que você está a dizer que defende, não passa de um bairro da grande cidade que você diz odiar, a tal de Nova Ordem Mundial. Sucede simplesmente que esta «Nova Ordem Mundial», em que a Europa se africaniza, se islamiza, se orientaliza, é, em grande parte, produto histórico do seu amado «processo civilizacional» além-mar. Ou seja, e passo a citar, a sua atenção, cá vai: «"Bem feita! Deste o cu, não deste? Gostaste, não gostaste? Agora não queres outra coisa, pois não? Então atura-os!..."»

    Neste caso, o «cu» foi o «amor universal» com que os seus julgavam que iam colonizar toda a vida os «atrasados» e que os «atrasados», os «sem-cultura», iam andar toda a vida a agradecer-vos a iluminação prestada. Essa aventura paternalista e ridiculamente arrogante deu para o torto, fez correr sangue a rodos, os seus efeitos são cada vez mais nefastos, mas vocês continuam tão míopes como sempre foram.

    A este propósito, é irónico que teça comentário à minha complexidade mental, quando aquilo que o caro réptil voador queria é do mais infantil e primário que imaginar se possa, pelo menos em gajos da sua idade: o que você e quejanda saloiada marialva queriam era uma globalização «das boas», ou seja, não uma globalização feita com os ideais «maus», mas sim com os seus «ideais bons», em que todo planeta vibraria com os derbies Sporting/Benfica, iria à missa ao domingo ajoelhar-se perante o padralhame e choraria comovido ao ouvir um bom faduncho, depois de passar a tarde a enfardar choriça assada e a dar berros perante uma figura saltitante a espetar ferros num touro.

    De resto, é sintomático que considere que os Judeus, os Parsis, os Japoneses (enfim, você falou em povos tribais, só se lembrou dos Africanos, e eu agora completo e actualizo a sua lista... agradeça) são cachorros e vivem quase nas árvores...

    Pois virá o tempo em que você e afins vão ter saudades das árvores, quando tiverem de se esconder permanentemente em condomínios fechados, com medo de ter de enfrentar a selva «luso-africana», consequência do vosso expansionismo civilizacional em África. Claro que nessa altura vão continuar a dizer que a culpa é da Europeísmo e tal, enfim, a miopia do costume.

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  9. Com que então, à minima birra, já sou do sistema, já sou beato, já sou emigrancionófilo, padralhamista e mais não sei quê!...
    Isso é cada cavadela, cada minhoca!...
    Essa cassete, em muitas coisas, tem semelhanças bestiais com os comunas. Já pensaram num ecumenismo classo-estirpal?...

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  10. a retirada trágica das populações europeias

    Retirada trágica sim, mas que nunca devia ter acontecido, pura e simplesmente porque essas populações europeias nunca deviam sequer ter para lá ido estabelecer-se em terra alheia.

    Caturro, 5.51PM

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    Para o Caturro a inversa é verdadeira? Fora com quem nunca deveria ter vindo para cá? Parece-me que isso assim generalizado tem nome!!!

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  11. Esquecendo os folclóricos e a conversa da treta do costume, não esqueça o caro Dragão que há gente que não renegando a sua história (para o melhor e pior) não tem que se conformar com a filha-da-putissse estabelecida, e cada dia agravando-se. Mas como você diz e eu tenho previsto também – A Mãe Natureza vai dar uma ajudinha no processo. A cambada modernista racionalista, democratóide... esquece-se que não passamos de parasitas em cima do planeta, e que este "3º calhau" a contar do Sol é também um SER VIVO.
    Preparemos portanto uma "nova raça advir"
    Concretamente ao seu texto, só posso mais uma vez dar-lhe os parabéns. A Europa perdeu a guerra.-Certo- Saibamos preparar a resistência!

    Legionário

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  12. Ó Sr Caturro:
    Mas eles ainda vibram com o Sporting/Benfica! Não será em todo o planeta, mas garanto-lhe que na antiga Àfrica Portuguesa (por toda ela) é o que acontece...

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  13. Com que então, à minima birra, já sou do sistema, já sou beato, já sou emigrancionófilo

    Não sei se você é isso tudo e mais alguma coisa igualmente nada recomendável, mas o que é certo é que toda a sua verve se opõe a quem se opõe aos desígnios dessa maralha das quais você parece querer destacar-se, sem contudo demarcar a sua posição (deve ser alguma táctica aprendida nas forças de elite...), talvez porque no fundo seja aquilo que parece, um salarete endemocratizado à força.

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  14. Para o Caturro a inversa é verdadeira? Fora com quem nunca deveria ter vindo para cá?

    Sem sombra de dúvida alguma - aliás, isso é mesmo o que mais interessa.

    Não tinha ficado evidente no que eu tinha dito?

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  15. Caro Caturro
    No seu blog “ Gladius” tem esta postagem; “SOBRE A DISCRIMINAÇÃO IDEOLÓGICA ANTIRRA NOS EUA”
    E afirma; “Triste e revoltante época, em que até começa a haver gente de outras raças a reconhecer o quão injustiçado e amordaçado começa a estar o branco de origem europeia.” - no seu próprio país - acrescento eu.
    Noutra postagem “DISCRIMINAÇÃO RACIAL É OFICIAL NA ÁFRICA DO SUL” e indigna-se com o racismo praticado pelo governo da África do Sul contra os brancos.
    .
    “...Fora com quem nunca deveria ter vindo para cá?” “ Não tinha ficado evidente no que eu tinha dito?”
    .
    Na França o sr Le Penn, afirmou uma vez que deviam fechar as portas à imigração. Os sindicatos e a esquerda por sua vez, vieram logo a terreiro afirmar que isso seria racismo xenofobia etc. Por um lado, o patronato (e não só), esfregou as mãos de contente, porque tanto o sr Le Penn como os sindicatos e a esquerda estiveram ao seu serviço, e, por outro, o Governo Francês, aproveitou para aprofundar as leis anti-rácistas, etc (que engloba outras coisas).
    Até me dá vontade de afirmar, que foi tudo muito bem planeado.
    .
    Se os imigrantes, que procuram uma melhor vida, entram em quantidades astronómicas, a quem devemos assacar a culpa? Quais as razões dessa permissividade? Com que finalidade?
    Devemos atacar o elo mais fraco, o imigrante, para depois permitir-mos a criação de leis que nos limitam cada vez mais a liberdade?
    Noutra postagem sua, “JOVENS AFRICANOS SÃO MAIS VIOLENTOS E PERIGOSOS PARA A SOCIEDADE DO QUE OS PORTUGUESES” e
    admira-se por terem divulgado esta informação. Eu prefiro desconfiar e pensar; qual é a finalidade de tal acto?
    Carlos
    PS
    Não acredito em bruxas, mas que as há, lá isso há. :)

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  16. Correcção.
    Caturo e não caturro. Peço desculpa.

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  17. Caro Anónimo,

    Note que a natureza da minha crítica ao caso da África do Sul prende-se, antes de mais nada, com o silêncio relativo dos «opinion makers» me(r)diáticos e dos antirras de serviço a respeito do caso (tal como também tinham ficado caladinhos quando o mesmo país ameaçou a sua própria direcção desportiva de que não haveria selecção nacional de reiguebi se esta tivesse demasiados brancos).

    De resto, é certo que estão na terra deles e que lá podem legislar como lhes apetece - mas se porventura algum país europeu procedesse do mesmo modo, caíam pelo menos três Carmos e quatro Trindades, aqui d'el rei que os nazis voltaram, etc., o histérico cagaçal antirra do costume.

    Legislar como querem, podem... mas porra, ainda não sugaram aos brancos tudo o que havia para sugar, na última década?...


    Quanto a Le Pen... crê que está feito com o sistema?...

    Que fique bem claro que nunca aqui ataco os imigrantes em si, mas sim quem os deixa entrar, ou, aliás, quem faz com que eles entrem em larga escala, provocando assim uma iminvasão sem precedentes, que alguns dos próprios apoiantes de tal fenómeno chegam a comparar à colonização dos EUA, enquanto outros declaram abertamente que os Europeus «têm de se convencer de que a Europa vai ter de ser mulata».(sic(k))

    Quem está interessado nisto?

    - A Direita capitalista, porque fica com mais mão de obra barata;
    - a Esquerda antirracista e multiculturalista, que ama a mistura e odeia a higiene étnica e racial;
    - a Igreja, que, vendo os seus estabelecimentos em solo europeu a fecharem as portas uns atrás dos outros, querem mandar vir multidões mais facilmente convertíveis às palavras do Judeu Crucificado.

    Enfim, o abismo está próximo.

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  18. Muito bem escrito.
    Fica-se com a intuição de que as grandes tragédias da guerra, das revoluções ou das crises graves de consequências imprevisíveis, têm uma fase de «enchimento» de que raramente nos damos conta.

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  19. Caro Caturo

    “...mas se porventura algum país europeu... ...o histérico cagaçal antirra do costume.” Concordo consigo.

    “De resto, é certo que estão na terra deles e que lá podem legislar como lhes apetece.”
    Aqui já não concordo, e o Dragão já tocou no assunto. A descolonização portuguesa, provocou o êxodo das populações. Êxodo que depois todos têm de acudir, causando por sua vez outros problemas, tribais, raciais, económicos, etc. O que quero dizer com isto é que, há certas medidas que não podem ser tomadas só porque estamos no nosso país e faço o que quero. Se expulsarem os boers...

    “...mas porra, ainda não sugaram aos brancos tudo o que havia para sugar, na última década?...”
    Não sei, mas as 800 toneladas de ouro, que tínhamos donde vieram? Das minas da panasqueira? :)

    “- A Direita capitalista, porque fica com mais mão de obra barata;”
    Qual a que tem capacidade económica deslocaliza, a outra (capitalistazinha), como se há certas garantias dadas pelo estado ao trabalhador e impostas ao patronato, ordenado mínimo, segurança social, etc?

    “- a Esquerda antirracista e multiculturalista, que ama a mistura e odeia a higiene étnica e racial;”
    Porque razão “ama a mistura e odeia a higiene étnica e racial”?

    “Quanto a Le Pen... crê que está feito com o sistema?...”
    Esperava que me pudesse esclarecer.
    As consequências da sua (Le Pen) acção, que já mencionei, levam-me a acreditar que sim.
    Seja como for, serviu-o muito bem.
    Carlos

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  20. Seja como for, serviu-o muito bem, conjuntamente com os sindicatos e a esquerda.
    Carlos

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  21. Que venha o Fim do Mundo!

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  22. que quero dizer com isto é que, há certas medidas que não podem ser tomadas só porque estamos no nosso país e faço o que quero

    Discordo. Cada Povo é responsável apenas perante si próprio (e aliados) na sua própria terra.


    Se expulsarem os boers...

    Estão no seu direito.



    Não sei, mas as 800 toneladas de ouro, que tínhamos donde vieram? Das minas da panasqueira?

    Do esforço dos Portugueses, fosse onde fosse. Duvido é que tivessem vindo dos adornos de ouro(?) das tribos africanas... Quem explorou e industrializou África, foram os Europeus. Sem isso, as gentes da África austral talvez vivessem como vivem agora os Aborrígenes Australianos.



    Qual a que tem capacidade económica deslocaliza, a outra (capitalistazinha), como se há certas garantias dadas pelo estado ao trabalhador e impostas ao patronato, ordenado mínimo, segurança social, etc?

    Mas contentam-se com salários baixos, porque qualquer salário que recebam na Europa é uma fortuna comparada com o que recebem em África.



    Porque razão “ama a mistura e odeia a higiene étnica e racial”?

    Porque a Esquerda é especificamente a imposição da igualdade a todo o custo, e marcha sempre contra todas as barreiras que separam os homens: é pois contra a existência de raças, de etnias, de nações, de famílias, até de grandes diferenças entre os sexos...


    Quanto a Le Pen, não lhe parece que, às vezes, as coisas correm simplesmente mal?

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  23. Caro caturo
    “...Quem explorou e industrializou África, foram os Europeus. Sem isso, as gentes da África austral talvez vivessem como vivem agora os Aborrígenes Australianos.”
    Mas “... faliu a tentativa civilizadora europeia à escala global ...”
    “Mas contentam-se com salários baixos, porque qualquer salário que recebam na Europa é uma fortuna comparada com o que recebem em África.”
    Cá está. Não será porque se contentam com salários baixos, é que quem nos governa, permite a imigração desmesurada? Forçando, ou tentando, dessa forma, a que o sistema vigente ceda?
    “...e triunfou a Terceiro mundização do Planeta...”
    Também eu, concordo com o Dragão.
    Eu penso que passámos ao lado das questões que eu acho importantes. Talvez para uma próxima.
    Carlos

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  24. Cá está. Não será porque se contentam com salários baixos, é que quem nos governa, permite a imigração desmesurada? Forçando, ou tentando, dessa forma, a que o sistema vigente ceda?

    Naturalmente.

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