«EUA lançam pílula anticoncepcional mastigável»
Lá estão eles, os United States, sempre na vanguarda das coisas importantes.
Assim, graças a estes engenhocas hiperactivos, as senhoras ou meninas não correm mais o risco de engravidar por via oral. Providencial avanço tecnológico este, temos que reconhecê-lo.
A bem duma cada vez maior impermeabilização das matrizes férteis, deixo até um repto: espero sinceramente que não abrandem neste ímpeto medicinal e desenvolvam, com urgência, uma pílula em forma de supositório, por razões óbvias facilmente deduzíveis (cuja enunciação detalhada, por mor da decência, poupo às almas mais pudibundas). E, já agora, também uma variedade em pomada ou creme para as mãos, simultaneamente amaciador, hidratante e espermicida, para ver se acabam duma vez por todas com a gravidez por via cutânea, essa praga do nosso tempo. Já não falando de certas ginásticas modernas que acabam em tragédia... Como aquele caso emblemático da exaltada erotomaníaca ( e swinguer voraz) que, após ordenhar o parceiro com toda a energia e exuberância, correu a fazer um vigoroso fist-fucking à melhor amiga. Se a seguir pensarmos que acabou a meter a boca onde antes tinha as mãos, o resultado, como é fácil de calcular, foram duas viagens a Espanha, para extracção de quisto intra-uterino indesejado e, de todo, inconveniente. O trabalho -e as despesas! - que não se tinham poupado com uma boa pomada.
Em todo o caso, suspeito que o contraceptivo mais eficaz, verdadeiramente inexpugnável, consistiria num modelo triplamente activo: introduzível, friccionável e absorvente. Seria, por exemplo - é uma mera sugestão- a forma dum dildo de grosso calibre. A paciente fricionar-se-ia com ele, metodicamente, no complexo vulvo-vaginal, bombeando-o ao ritmo que melhor lhe aprouvesse. No que o piston se ia derretendo, sendo gradualmente absorvido pelas mucosas e causando com isso crescente excitação e superlativo goivo à utente. Até que toda aquela frenética ginástica, por uma providencial confluência mecânico-química, redundava num orgasmo violentíssimo, devastador, reconfortante, que deixava a praticante toda regalada e satisfeita. Alcançado, assim, com o contraceptivo o prazer tradicionalmente associado ao membro problemático, deixava de haver necessidade deste. Ora, extinta a necessidade, extinguia-se igualmente o vício e, com ele, o tremendo risco. Parece-me óbvio: a melhor forma de acabar com a cópula perigosa é erradicar a própria cópula.
Chama-se a isto, em terminologia de Segurança, aplicar os consagrados princípios da dissuasão. Explicitando: tal qual a melhor forma de combater o crime consiste em retirar ao potencial criminoso a vontade da infracção, também a mais perfeita maneira de batalhar contra a concepção assenta em extirpar à porta-útero de risco o apetite do coito. Através, entre outras fórmulas infalíveis, de modalidades de descarga segura, como a que acabei de revelar.
Um tal nicho de mercado não é de menosprezar. Acho mesmo que vou montar uma empresa de Segurança e Higiene na Contracepção. Isto, claro está, partindo do princípio sine qua non de que consigo resistir ao soberano ímpeto de montar nas clientes.
Se não conseguir, o que é bem provável, também não vem grande mal ao mundo. Confirmo até uma nobre regra nacional: é apenas mais uma empresa conduzida à falência pela própria administração.
"Chama-se a isto, em terminologia de Segurança, aplicar os consagrados princípios da dissuasão".
ResponderEliminarOnde é que eu já li esta frase, ou ideia? Não terá sido de um certo Secretário de Estado!?
Certas partes deste texto são "surpreendentemente" semelhantes com(...) Se bem que "mera coincidência"!
O Dragão, a brincar a brincar está-se a enrodilhar na sua própria "teia", ou a queimar-se nas suas chamas!! (LOL)
Yehudim
O meu caro amigo hebraico-descendente faça-me só um pequenino favor: não me confunda com esse tipo de gentalha!...
ResponderEliminarAcredite que nem a brincar concebo tal descalabro.
Então sabe de quem é que eu estou a falar, presumo?
ResponderEliminarFique descansado que não o confundi com nada, já sei que têm um estilo próprio (muito sui generis), só que as vezes o cérebro prega-nos partidas (Lol)
Yehudim
Precisamente, não faço a mínima ideia de quem está a falar. Mas para ter alcançado tal título no aparelho de Estrago não pode ser grande peça.
ResponderEliminarEstava a falar do seu "amigo" Kissinger, o "obreiro" por detrás de todo o controle e planos obscuros e secretos! E olhe que não estou a brincar! Não sou assim tão parcial por "todos" os judeus
ResponderEliminarSó comentei isto por causa de: "Chama-se a isto, em terminologia de Segurança, aplicar os consagrados princípios da dissuasão". Parecem coisas "dele"; do "iluminista" Kissinger! Não se ofenda, Dragão. Ele vale o que vale
Yehudim
Na verdade, pensei que se referia a algum destes Secretários de Estado "portugueses", típicos do bloco central. Umas cavalgaduras inenarráveis. Daí a minha indignação.
ResponderEliminarNem me ocorreu o Henry.
Sim o (f.d.p.) do Henry agora é pessoa "de bem", até o papa hóstias é amigo dele!(O mesmo que era contra a entrada da turquia na "europa" e que por vontade de "deus" mudou de ideias!)
ResponderEliminarVómito, eles estão cada vez mais todos iguais. Todos a "lutar" pela "paz"!!
Como é que dizem os do lobby judeu na europa?:
"-Ajudem-nos a manter o vosso estilo de vida!?" (Ou algo do género).
Quanto a mim podem bem meter o "estilo do vício" num certo sítio.