Por três razões principais:
1º Porque, essencialmente, este é um blogue de kung-fu;
2º Porque me pareceu o mais emblemático do espírito da casa;
3º Para comemorar os três anos de massacre contínuo e impiedoso que tem sido apanágio deste blogue à queima roupa;
escolhi, entre quase dois milhares de candidatos, o postal que se segue:
Preceitos para um Jovem Lutador
Introdução.
Tu, meu rapaz, que tens uma sólida formação moral, bons sentimentos e lês Nietzsche (confessou-mo a tua pobre mãe, preocupada), procuras na luta um campo de honra, um ordálio privado de virtudes e coragem. Isso é muito digno e atesta eloquentemente da tua qualidade masculina. Mas não te iludas: os teus futuros adversários pertencem, regra geral, a outro escol. O seu intuito é puramente calhorda, alvar, bandalhabundo. Ardem numa mera sofreguidão de se eximirem das frustrações e do mau carácter congénito. Ou então é puro exibicionismo, macaquice de filmes que lhes devastaram a mioleira. O teu dever, nunca o esqueças, é ajudá-los, conduzi-los nessa odisseia desconchavante. Não sendo do teu nível, não caias na asneira de lá desceres. Guia-os apenas. Providencia para que se espanquem a eles próprios. Empresta-lhes, quão somente, os teus punhos e patadas para tão caritativo efeito. Não te oponhas nem obstines; acompanha-os, facilita-lhes a tarefa. Permite que alcancem tão sadio desiderato. É uma aprendizagem que lhes compete exclusivamente.Se te sacrificares, servindo de bombo, nada aprenderão. Se os sacrificares, moendo-lhes o coiro, ficar-te-ão eternamente gratos, olhar-te-ão com respeito e recordar-te-ão cheios de reverência.
Eles, bem no fundo, não o sabem; mas vão ali para aprenderem um pouco de humildade, para compensarem –duma forma brutal, é certo, mas é a única que os alcança – as falhas e tibiezas da educação moderna. Não hesites: educa-os. A sova, digo-to eu, pode ser uma das mais sublimes formas de altruísmo.Para o efeito, aqui te deixo alguns preceitos que julgo pertinentes e de comprovada utilidade. A mim, pelo menos, ao longo duma vida que, como bem sabes, foi repleta de aventuras, combates e solavancos, ajudaram-me a manter o arcaboiço intacto e o frontispício indemne.
PRECEITOS
1. Em tese, o teu adversário é um ser humano. Em tese, repito. Porém, como o ringue não é propriamente o local adequado para prolegómenos a qualquer tipo de metafísica, o melhor mesmo é pensares nele como um réptil execrável que se propõe danificar-te o canastro e amarrotar-te o ego. Não deixes.
2. Usa a cabeça . Dá-lhe com ela. Com o osso frontal, mais precisamente; no nariz, na boca, nos malares, é tudo boa colheita.
3. Usa também a cabeça dele. De preferência com os teu pés. Mas não te arrisques em acrobacias supérfluas. Procura primeiro desequilibrá-lo, fazê-lo estatelar-se ao comprido no tapete. Uma vez aí, devidamente acondicionado, poderás pontapeá-lo com bem maior precisão e segurança.
4. Nunca tenhas pena antes de lhe bater. É um absurdo. Massacra-o. Põe-no feito num Cristo e então, então sim, quando ele estiver a ser levado de maca, pára de lhe bater e assume uma fisionomia piedosa.
5. Sê generoso. Quando lhe puderes dar três, não lhe dês apenas duas. A avareza é própria do banqueiro, não do lutador. Além do mais, em estando a distribuir fruta nunca te ponhas com mesquinhices.
6. Sempre que possível, tenta perceber onde lhe dói mais. É aí que lhe deves bater.7. Não te desgastes inutilmente. Marimba-te no espectáculo e no rococó técnico. Não enfeites. Lembra-te: o objectivo é dares-lhe porrada, não é armares em decorador.
8. Prefere sempre a demolição metódica ao ballet. Nunca confundas um ringue de cacetada com o "Lago dos Cisnes".
9. Cuidado com o sangue dele. Caso esparrinhe, não te ponhas a bebê-lo, entoando bramidos selvagens. Não é prudente. Os antigos faziam-no como acção psicológica, de modo a estarrecer o inimigo. Mas os antigos desconheciam a Sida e a Hepatite B. Felizardos!...Podiam lutar em paz e harmonia. Lutar e ir às putas.
10. As regras são muito lógicas e bonitas para os árbitros e os juizes, porque essas criaturas não estão lá dentro a enfardar. A única lei de ouro que deves ter sempre presente é a seguinte: Entre a tua pele e a regra, sacrifica a regra. Vai por mim, que sou mais velho: é mil vezes preferível seres penalizado (ou mesmo desclassificado) que seres sovado.
11. As manhas e astúcias do ser humano são inúmeras, como a História Universal documenta. As dos répteis ainda são maiores e é a própria Bíblia Sagrada que nos coloca de sobreaviso. Fingem muito. Em caso de dúvida (nunca te esqueças que pode ser simulação), bate-lhe.
12. Em teoria, não deves recorrer a golpes baixos. Em teoria, este também é o melhor dos mundos. É fácil, portanto, constatar que as teorias são muito falíveis. Não obstante, quando lhe acertares nos tomates, usa da maior descrição. Por precaução, fá-lo sempre como que por inadvertência, não vá o árbitro reparar.
13. Nunca te emociones. Se lhe partires um braço, deixa que seja ele a gritar, a queixar-se, a chorar, enfim, a fazer todas aquelas cenas lastimáveis e indignas do varonil garbo.
14. A tua professora, caso venha a sabê-lo, dir-te-á que estes preceitos são bárbaros e anti-desportivos. É provável. Também é certo que a criatura é campeã e atleta de renome. Mas diz-lhe, da minha parte, que no dia em que eu me der ao desplante de leccionar seminários sobre as dores de parto, ela, gentil menina, virá ilustrar-me, de cátedra, sobre guerra e pancadaria. Mas até lá...
Adenda:
Naturalmente, eu não iria recomendar algo que eu não testasse no meu dia a dia. Algo que a experimentação exaustiva não garantisse. Assim sendo, estes preceitos constituem não apenas princípios recomendáveis a outrém, mas também, e como facilmente extrapolarão, regras sagradas em vigor neste blogue. O preceito 6., por exemplo, e aproveito para confirmar, responde mesmo àquela objecção típica e recorrente de vários comentadores chico-espertos, quando me acusam de bater exageradamente nos americanos e nos judeus. Não é a mim que dá um especial gozo, acreditem: a eles é que lhes dói mais. Se a eles não lhes doesse tanto, decerto eu fustigaria menos. Assim, não há volta a dar-lhe: uma vez descoberta a vulnerabilidade, bater nunca constitui exagero, mas imperativo categórico. Regras são regras. E o método obsessivo é um dos karmas do meu signo.
parabéns ó mestre do Kung Fu! mas só fazes anos a 18... qué essa merda das condolências??
ResponderEliminarRecuso-me determinantemente a ser um colonizado inglês das datas. Das datas e seja do que for. Portanto, faço anos no dia 12 do mês 18 - que é um mês imaginário e mitológico como eu. Lê-se 12 de Fantasembro. E é celebrado quando me dá na real gana.
ResponderEliminarO kungfuista mor que lembro com alguma nostalgia, passava em filme na tv, quando o Columbo também era visita de casa das segundas-feiras.
ResponderEliminarEsse kungfuista dizia sempre que procurava não apenas saber as respostas,mas sim compreender as perguntas.
Um filósofo dos antigos, esse kung que já se foi e que era king na tv das sextas feiras à noite, salvo erro.
Desses kingsão, aprecio. Dos kungforam, já nem tanto.
Parabéns Dragão!
ResponderEliminarO outro mestre vi-o eu no cinema dos bombeiros do Estoril e ainda sou fã.
Caro José,
ResponderEliminarUm dia destes posto aí citações do Mestre Bruce, e vais ver que o autêntico não era o outro.
Aliás, foi o Bruce Lee, caso não saibas, e pelos vistos não, a primeira escolha para fazer o "Sinal do Dragão" (penso que é a essa série que te referes e que também assisti com gosto). Mas o Bruce era demasiado chinês para a América das liberdades. Foi então que, à última da hora, o substituiram pelo Carradine. Um sucedâneo. Hollywood e a plastic peolpe nunca gostaram de autenticidade.
Zazie, já eu foi no velho -e magnífico- Éden. Tinha lá um tio que era projeccionista. Via os filmes que queria à borliu. Foi assim que assisti ao "Invencível".
ResponderEliminarMas o filme mais bizarro que lá estreou, foi o "Exorcista": tinha ambulância à porta. :O)
Declaro, hoje, dia 13 de Dezembro de 2006, para o devido efeito, que estão abertas as festividades para o dia 18!
ResponderEliminarParabéns!
"Bruuucee, don´t bring me down" (pastiche rockneolliano dos Electric Light Orchestra num LP cujo nome já nem lembro).
ResponderEliminarBruucee, o Lee, não é o meu herói do kungfuismo. No entanto, no início dos setenta, vi e abichei nas filas para comprar o bilhete para a sessão da tarde de Sábado.
Yiiiiippph! Shiiiiiitt! Era as onomatopeias da altura, em guinchos acelerados, antes da porrada de três em pipa que se via no écran, em que o martirizado Bruce massacrava depois os maus da fita.
Nã! Simplório demais, caro Dragão. Bons e maus bem definidos e de resto um bailado de encenações de porrada.
Mal por mal, prefiro a memória da subtileza do Carradine.
Mas...posso estar enganado nas memórias. Não seria a primeira vez e ultimamente, ando numa onde de recuperação. Acabei há pouco de ver uma Stern de Setembro de 1973, com reportagem sobre o "Allende letze stunde".
E lembrei-me, ao folhear que a comprei porque trazia o 12º capítulo da biografia de Hitler de Joachim Fest. Em 1973, antes de ser publicado em livro.
em alemão, língua bárbara que nunc acheguei a aprender como deveria.
Pronto. Agora chamem-me o que quiserem que eu uso isto como uma espécie de terapia da maluqueira.
Sortudo, Dragão! O meu primeiro emprego foi projeccionista mas era on the road
ResponderEliminarAinda hoje sou fã do Bruce Lee. E via-o nas férias, nessas projecções de filmes Z, nos bombeiros do Estoril e num outro, ao ar livre, na Trafaria.
O Carradine na tv passou-me ao lado. Não tinha tv. Também só via tv nas férias. O meu pai era anti-televisor.
ehehe
Falhou o Arsène Lupin, o McCloud e o Columbo. Falhou o Tempo e a Alma e a Música e o silêncio do Victorino d´Almeida, da Áustria imperial.
ResponderEliminarFalhou os filmes todos do Mickey Rooney e daquela pespineta com penteado fifties e vestidinho de roda, com sapatinho de verniz e salto raso que já nem lembra o nome, mas talvez seja... Shirley Temple. É isso mesmo!
Falhou os filmes da série Bonanza; os filmes de animação dos Thunderbirds, ao Domingo à tarde e à noite o Maxwell Smart com a sua inseparável ninetynine ( Get Smart- Olho vivo).
Falhou os desenhos animados americanos da Warner Brothers, salvo erro do Vasco Granja prè-revolucionário u os de outro animador que começava com "amiguinhos"...
Falhou ainda os grandiosos Festivais cançoneteiros onde começou a blihar o José Niza e o Ary dos Santos. Falhou as Eurovisões do Puppet on a string para a frente. Falhou ainda as conversetas do João Coito ao Domingo e as do Nemésio também ( a única diversidade democrática da época).
Sei lá...visto agora, assim de repente, não falhou grande coisa. Ahahahahah!
Não falhei grande parte disso, porque acabávamos por ir ver televisão a casa dos amigos
ResponderEliminarehhehehe
O Bonanza lembro-me do ver no Luso, acompanhado de umas aventuras macacas para apanharmos a pistola a um chefão da pide, que também lá passava férias no mesmo hotel.
Do que o José enunciou perdi o Olho Vivo e o Arséne Lupin, que li muito antes.
Mas ao fim-de-semana víamos sempre televisão. Íamos lanchar e jantar ao "Lago Azul" em Sintra para ver televisão.
Diga-me lá se isto não era um capricho snob.
E à semana, quando não víamos em casa dos amigos, era porque íamos em expedição para a montanha da Av. do Aeroporto. Dali até ao rio, passando pelas casas abandonadas e pela apanha de fósseis
Ahahahaha
(mas não vi Os Invasores, ou algo com nome idêntico de que toda a gente falava)
Mas o Vitorino de Almeida foi muito mais recente e aí já estava por conta própria ";O))
ResponderEliminarAgora filmes não falhei nada. Começávamos na sexta à noite, seguíamos pelas matinées do Rex e só se acabava no domingo à tarde.
Zé,em matéria de kung-fu, és um ignaro. Chamar "porrada" à mais fina arte literária dos punhos é de bradar aos céus. Aquilo, meu amigo, são metáforas,alegorias, sinestesias e onomatopeias do mais fino recorte. Chamar-lhe porrada é o mesmo que chamar borradelas a um Van Gogh.
ResponderEliminarAtenhamo-nos à televisão: então e lembras-te duma série francesa assaz bizarra chamada "Os Companheiros do Baal"?...
No dia do último episódio, a televisão lá de casa -uma Philips lendária e dada a caprichos, pifou. Em desespero, eu e o meu pai, corremos ao café.
Foi essa que eu nunca vi! galga, que me ficou atravessada.
ResponderEliminardeploravel
ResponderEliminarA cadeira vazia de Nuno Rogeiro entre o Dr. Schaffer (advogado de David Irving e de Ernst Zuendel e, infelizmente, de varios revisionistas ao longo dos tempos) e o meu amigo Peter Toepfer, se nao queria falar nem discutir acerca do Holocausto pelo menos podia ter tido a decencia de avisar a organizacao!
posted by Flávio Gonçalves @ 4:26 AM 0 comments links to this post
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O Nuno Rogeiro publicou um texto em inglês no blog do futuro presente como se tivesse estado na conferência do Irão, E AFINAL NÃO FOI LÁ!!!!
É um PALHAÇO.
Ignaríssimo. E não me lembro dos Companheiros do Baal. Mas agora e por falares nisso, tenho uma luz que me alumia a memória remota e que me diz ter sido uma série que foi falada.
ResponderEliminarPodes explicar o ano da coisa, que fiquei curioso?
Quanto às artes marciais, sei que são artes espirituais, mas quanto a mim, prevejo que vou amargar outra vida, ou mais outra ainda, até atingir o karma dessa compreensão metafísica.
Espero não encarnar em...sei lá, um qualquer delgado ou apachecado ou, pior ainda, um apaneleirado. Safa!
Sou mau para datas. De memória um desastre. Arrisco para aí 1970...
ResponderEliminardragão:
ResponderEliminaros companheiros do baal não tinha uma miúda muita gira? (e um gajo que andava atracado à gaja e que eu invejava visceralmente)
zazie:
o lago azul já não existe pois não?
não é uma casa que agora fica ao pé do ICN (diante do gregório)? (e que em tempos foi uma casa de chá ou qualquer coisa parecida)?
1970? Espera aí que já te digo...tenho por ali umas Nova Antena e umas R&T ( já com poster a cores de lindas moçoilas em trajes convenientes).
ResponderEliminarVou ver.
Timshel, não estarás a confundir os "Companheiros do Baal" com os "Pequenos Vagabundos"? Cheira-me que sim.
ResponderEliminarOs "pequenos vagabundos" é que tinham a míuda que toda a malta, dos 8 aos 18, cobiçava. Salvo erro, a Marion...
Vou postar a música da série, se a encontrar.
tens razão dragão, a gaja deu-me a volta ao miolo
ResponderEliminarora aí está uma boa plataforma de entendimento musical
Já lá está. Agora digam que eu não sou mágico...
ResponderEliminarFui ver. Dei a volta toda. Nada. Não é de 70 nem de 71 e para trás, tenho que ir à casa paterna que alberga uns bons quilos de material em papel de jornal.
ResponderEliminarJá me prometeram em tempos, deitar tudo fora. Nem pensar! Nem passe pela cabeça de ninguém! Já me bastou deitar fora a minha colecção de Independentes, Expressos e Jornal das últimas décadas.Só guardei alguns...
Quanto à tal dos pequenos vagabundos, é verdade que também se apaixonaram pela rapariguita? Platonicamente?
E eu a julgar que só eu tinha sido vítima...
Mas que teria ela de especial assim? Há na FNAC uma colecção de dvd´s da série que vi no outro dia.
Fez-me crescer mentalmente, ver que aquele que era já não sou e pensei para mim que estou muito melhor como sou.
Eu, melhor ou pior, não arrisco o palpite. Agora duma coisa, pelo menos, não tenho dúvidas: estou diferente.
ResponderEliminarEntão parabéns pelos três datados. :)
ResponderEliminarE aceito as condolências porque nas lutas corpo a corpo que aqui se praticam ficamos cremados. ;))
Sinto-me tão mal com estas coisas: não vi nada. Nem sabia que tinham existido os Pequenos Vagabundos...
ResponderEliminar":O/
Tim: não existe há muito tempo. Ficava à saída, na direcção do Ramalhão.
José: a outra, dos compagnons de Bale, que eu também nunca vi, deve ter passado aí pelo início dos anos 70- para aí 70 mesmo ou, no máximo, 71.
ResponderEliminarCremados é que não, cara Maria_Arvore: Sou cáustico, mas não holocáustico. :O)
ResponderEliminarDigamos ligeiramente chamuscados. Não me arranje problemas. Esse é dos poucos departamentos em que eu me safo bem sozinho. :O)
Passei por cá espreitando à sombra de arvore que não engana.
ResponderEliminarNa vedade te digo, se fores tão bom a malhar como és a escrever, não era eu que me metia contigo.
Fiquei bem esclarecido quanto à atitude de quem combate, confesso que não dava para isso; quanto muito para enfardador, o que não te deve dar gozo.
Que não te faltem as forças para mmais uns benditos anos de prosa.
Um abraço
Caro Erecteu,
ResponderEliminarSou melhor a malhar que a escrever, mas pratico bastante menos. A humanidade agradece. :O)
A casa é sua. Disponha sempre.
zazie
ResponderEliminarsim, deve ser essa, sei que não existe há muito tempo, e, de facto, nunca a conheci
ao lado mora uma celebridade, um católico de esquerda que dizem que é o gajo que mais sabe de cinema em Portugal, e um pouco mais ao lado, mora de vez em quando uma celebridade ainda maior, por acaso também católico de esquerda
o gregório é uma pequena pastelaria que fica do outro lado da estrada (principal) e o ICN (instituto de conservação da natureza) fica em frente dessa casa (do outro lado de uma pequena estrada)
Tens razão! o Gregório era em frente. E até havia uma casa que vendia cadeiras e móveis de verga, mais ao lado. O Lago Azul fazia esquina, cá em cima (também tinha uma pastelaria no início da rua)mas era uma vivenda com jardim- com muro de pedra natural. E a família vivia lá. Aquilo ainda era um casarão.
ResponderEliminarCatólico a saber de cinema é que não sei. Só me lembro de ir a casa de umas pessoas amigas, ainda mais acima e aí o que tinham era relógios de cuco. Tudo cheio deles, a cucarem ao mesmo tempo
":O)))
Beijocas
(cá para mim ainda brincámos em miúdos)
Caro Dragão,
ResponderEliminareu esgalhei mal as palavras e sendo facto que ainda estou de pé, confirmo que as labaredas apenas chamuscam o tronco. :))
E que isso fique registado em acta!... :O)
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