Numa terminologia actualizada, isto da possessão é uma forma de sequestro e, consequentemente, uma variedade de terrorismo. Senão, em perfeita analogia, reparem bem: tal qual os pilotos suicídas terroristas se infiltram nos aviões, apoderando-se-lhes dos comandos e rotas, assim os espíritos malignos se introduzem subrepticiamente nas suas vítimas, usurpando-lhes os intelectos e as carreiras. É nestes ignóbeis propósitos, pilotando sinistramente um desafortunado Dr. Arroja, que eu tenho andado a plantar postais suicidas no Sítio do Pic... digo, WCT, digo Blogue dos Barnabus.
É uma tremenda infâmia, não o nego. Podem denunciar-me às autoridades, pedir sanções à ONU ou intervenções ao Imperador, mas, pela vossa rica saúde, não tentem fazer isto aí em casa. Requer gabarito profissional, energuménica perícia, brevet metafísico. Sobretudo, não tentem fazer isto com nenhum dos outros Blasfémicos, em especial um que se assina CAA. Esse, acreditem, para estes peculiares efeitos, é inexpugnável - impraticável, melhor dizendo. Desarma e desmoraliza qualquer um... É que já está ocupado. Do not disturb, penduraram à porta. Barricou-se-lhe, toda aconchegada, aos comandos da alminha material, uma ténia suicida. Uma anacoisa descomunal, mais brava e recalcitrante que seiscentes diabos! Diante de tal locatário, desencorajado por tão lúgubre e fétido condómino, disse logo eu para as minhas hostes: "malta, nem vale a pena perder tempo com tão hermética simbiose! Não compensa a maçada!... Mais baixo e sórdido que isto, nem vós, inquilinos eternos das profundezas, conseguiríeis!..."
Além do mais, a ideia é conduzirmos a vítima à imersão nas piores imundícies, e não nós, potestades subtilíssimas, mergulharmos desatinadamente nelas.
Além do mais, a ideia é conduzirmos a vítima à imersão nas piores imundícies, e não nós, potestades subtilíssimas, mergulharmos desatinadamente nelas.
Erat non procul ab urbe Thebis sphinx monstrum ingeniosum, virgineo capite, corpore canino, alis et cauda draconis, pedibus leonis et unguibus insigne.
ResponderEliminarPraeteruntibus difficillimum aenigma proponebat, eosque, nisi obiectum nodum solverent, devorabat...
AAHAHAHAHAHAHHAHA
ResponderEliminaristo assim é demais
":O)))))
é a bicha, é a bicha
ResponderEliminar":O))))))
amigo dragão
ResponderEliminarno caso em apreço só com possessão telecomandada ou com uma varinha telescópica (e sempre, de qualquer modo, com um lenço no nariz)
O homem já fala línguas...
ResponderEliminarAntónimo
Quando é que cita Céline?
ResponderEliminarAntónimo
E vai o Arroja perorar sobre o Iraque e só consegue dizer:
ResponderEliminar- "je refuse la guerre et tout ce qu’il y a dedans... Je ne la déplore pas moi... Je ne pleurniche pas dessus moi... Je la refuse tout net, avec tous les hommes qu’elle contient, je ne veux rien avoir à faire avec eux, avec elle. Seraient-ils neuf cent quatre-vingt-quinze millions et moi tout seul, c’est eux qui ont tort et c’est moi qui ai raison, parce que je suis le seul à savoir ce que je veux: je ne veux plus mourir".
E aqueles acrónimos todos lá das blasfémias, os jcd's e os caa's e que tais, todos a olharem uns para os outros, a desejarem que o Mestre se volte a enfiar no nevoeiro e a perder-se nele para sempre.
Falar francês já é um sintoma mais que evidente daquilo que vocês sabem.
ResponderEliminarSE ainda por cima começar a citar Céline, na língua original, imaginem a véspera de armagedão que isso não anunciará!...
O Arroja merece uma ode, por esta.
ResponderEliminarEm vez do Desertor do Brassens que aqui caía a matar,mata-se já o assunto com esta, também de Brassens e que me parece um programa para envergonhar sabujos:
Le pluriel
by Georges Brassens
" Cher monsieur, m'ont-ils dit, vous en êtes un autre ",
Lorsque je refusai de monter dans leur train.
Oui, sans doute, mais moi, j'fais pas le bon apôtre,
Moi, je n'ai besoin de personn' pour en être un.
Le pluriel ne vaut rien à l'homme et sitôt qu'on
Est plus de quatre on est une bande de cons.
Bande à part, sacrebleu ! c'est ma règle et j'y tiens.
Dans les noms des partants on n'verra pas le mien.
Dieu ! que de processions, de monomes, de groupes,
Que de rassemblements, de cortèges divers, -
Que de ligu's, que de cliqu's, que de meut's, que de troupes !
Pour un tel inventaire il faudrait un Prévert.
Le pluriel ne vaut rien à l'homme et sitôt qu'on
Est plus de quatre on est une bande de cons.
Bande à part, sacrebleu ! c'est ma règle et j'y tiens.
Parmi les cris des loups on n'entend pas le mien.
Oui, la cause était noble, était bonne, était belle !
Nous étions amoureux, nous l'avons épousée.
Nous souhaitions être heureux tous ensemble avec elle,
Nous étions trop nombreux, nous l'avons défrisée.
Le pluriel ne vaut rien à l'homme et sitôt qu'on
Est plus de quatre on est une bande de cons.
Bande à part, sacrebleu ! c'est ma règle et j'y tiens.
Parmi les noms d'élus on n'verra pas le mien.
Je suis celui qui passe à côté des fanfares
Et qui chante en sourdine un petit air frondeur.
Je dis, à ces messieurs que mes notes effarent :
" Tout aussi musicien que vous, tas de bruiteurs ! "
Le pluriel ne vaut rien à l'homme et sitôt qu'on
Est plus de quatre on est une bande de cons.
Bande à part, sacrebleu ! c'est ma règle et j'y tiens.
Dans les rangs des pupitr's on n'verra pas le mien.
Pour embrasser la dam', s'il faut se mettre à douze,
J'aime mieux m'amuser tout seul, cré nom de nom !
Je suis celui qui reste à l'écart des partouzes.
L'obélisque est-il monolithe, oui ou non ?
Le pluriel ne vaut rien à l'homme et sitôt qu'on
Est plus de quatre on est une bande de cons.
Bande à part, sacrebleu ! c'est ma règle et j'y tiens.
Au faisceau des phallus on n'verra pas le mien.
Pas jaloux pour un sou des morts des hécatombes,
J'espère être assez grand pour m'en aller tout seul.
Je ne veux pas qu'on m'aide à descendre à la tombe,
Je partage n'importe quoi, pas mon linceul.
Le pluriel ne vaut rien à l'homme et sitôt qu'on
Est plus de quatre on est une bande de cons.
Bande à part, sacrebleu ! c'est ma règle et j'y tiens.
Au faisceau des tibias on n'verra pas les miens.
"SE ainda por cima começar a citar Céline"?
ResponderEliminarMas isso só depende de si, caro dragoíncubo... Não nos desiluda, por favor.
De mim e do batalhão de exorcistas que, neste momento, já se afadigam em meu redor.
ResponderEliminarNeste momento, lêem-me São Popper, salmos da "Sociedade Aberta"... Uma algazarra que nem me deixa concentrar.
Errata: amputem o "m" ao "afadigam", s'il vous plait.
ResponderEliminarMerci.
"Est plus de quatre on est une bande de cons"
ResponderEliminarahahah José, que bem lembrado.
Seja lá o que for, a carapuça já a enfiaram e ele ainda se dá ao luxo de repetir a brincadeira
vê lá se ainda te aspergem "o" Coulter...
ResponderEliminar":O))))
"O" Coulter é a arma secreta dos gajos. Mas até aqui ainda não se lembraram... :O)
ResponderEliminarPois, a imagem foi acrescentada na nova versão do Exorcista. Eu, pessoalmente, teria preferido que deixassem o filme original em paz. Seja como for, as obras-primas a tudo resistem.
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