«Maratona de masturbação colectiva».
Não, mesmo antes de lerem, posso desde já adiantar: não se trata da assembleia evangélica dos nossos telebelicosos quéques, fremendo e arrolhando diante de bombardeamentos filantrópicos e altamente civilizados em contínuo auto-replay num ecrã gigante. É verdade que podia ser, mas não é.
Não, mesmo antes de lerem, posso desde já adiantar: não se trata da assembleia evangélica dos nossos telebelicosos quéques, fremendo e arrolhando diante de bombardeamentos filantrópicos e altamente civilizados em contínuo auto-replay num ecrã gigante. É verdade que podia ser, mas não é.
De facto, é apenas mais uma daquelas manifestações espectaculares de superioridade e excelência do "Modo de vida deles". O "Deles" que aldrabam ser também o "Nosso". O mesmo que os terroristas malvados,vejam lá bem, querem destruir.
Aqueloutro que, em nome da capoeira de aves loucas, declamou emocionado pela supremacia consagrada -e paradigmática - de putas e panascas, esqueceu-se, afinal, do ritual mais emblemático da seita: a punheta colectiva.
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