(...) o Holocausto é uma representação ideológica do Holocausto nazi. Como a maioria das ideologias tem relação, ainda que ténue, com a realidade. O Holocausto não é uma construção arbitrária, tem uma coerência interna. Os seus dogmas centrais estão ao serviço de importantes interesses políticos e de classe. Não há dúvida que o Holocausto se revelou como uma arma ideológica indispensável. Graças aos seus efeitos, uma das potências militares mais formidáveis a nível mundial, com um passado horrendo em termos de direitos humanos, reservou-se o papel de Estado "vítima" e o grupo étnico mais bem sucedido nos Estados Unidos reclamou também para si o estatuto de vítima. Desta situação singular de vítimas advêm dividendos consideráveis - em particular, a imunidade à crítica, por mais justificada. Posso acrescentar que os que gozam de tal imunidade não escaparam à corrupção moral que lhe é própria.»
- Norman Finkelstein, "A Indústria do Holocausto"
Quem é Norman Finkelstein?
Actualmente, professor na City University of New York, escreve sobre a sua família mais adiante:
«Os meus pais foram sobreviventes do ghetto de Varsóvia e dos campos de concentração nazis. Todos os outros membros da minha família dos dois lados foram exterminados pelos nazis.»
Entretanto, a tal "corrupção moral que lhe é própria" está cada vez mais extensível aos adeptos, devotos e catecúmenos. Ninguém como eles se indigna tanto com qualquer esboço de crítica. Promovem autênticos escândalos.
Isto, notem bem, é só o prelúdio à reabertura das hostilidades.
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