sábado, outubro 15, 2005

Questões


Haverá um novo-riquismo cultural? Poderemos falar numa pato-braveza ideológica, com todos os tiques e donaires foleiros inerentes aos demais possidónios?
O mundo ocidental mergulha, cada vez mais, num analfabetismo moral?
Existe um pensamento pimba, senão mesmo uma filosofística?...
A verdade mirrou a uma mera contabilidade de audiências?
Depois da "morte de Deus", é a "morte da consciência"?
Degeneramos, a galope, no "mundo às avessas"?

9 comentários:

  1. tão? achas que valia mais a pena continuar às escuras a imaginar a nossa própria grandeza?

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  2. olha, eu em grandes escalas nunca me entendo porque nem conheço metade do planeta. Ainda assim dizia-te só que em escala pequena, aqui a nossa, garanto-te que bastam 2 décadas para se notar isso tudo. E com crescimento de tal modo acelerado que nem dava para prever há uns 10 anos atrás.

    O problema é que já não há nada para descobrir nem terra para desbravar. Se já está assim é para aí que tudo há-de caminhar.
    Há coisas que não se podem travar.

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  3. Um "SIM" para todas as questões
    e um "obrigada" por fazê-las

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  4. Dragão,
    estou há horas a olhar para o quadro. E se me puderes ajudar, é o seguinte:

    No final, que se vai safar é aquele gajo, bem instalado, com ar de cabrão, que está a fumar charuto no interior da cabine do barco?

    ou
    o monstro marinho, com ar de infeliz, que está lá mais ao fundo, dentro d´água?

    ou nenhum deles?

    E ainda (isto é sobretudo uma preocupação)o bófia fode-se, não é?

    E desculpa lá!

    Ass: Renegado.

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  5. A ideia que faço do quadro (não quer dizer que esteja certa) é a de uma versão actualizada da "Nave dos Loucos".
    Julgo que, no fim, nenhum se safa. Mas enquanto o pau vai e vem, vão-se safando. Ou acham que vão. O cabrão do charuto, especialmente.

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  6. por acaso fquei intrigada com o quadro porque tem muitas semelhanças com o Max Beckmann. Mas não é de ninguém conhecido. É. de facto uma mistura entre Bosh e nihilismos do Beckmann que foi um dos expressionistas germânicos mais interessantes

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  7. nós quem? os nós analfabetos morais, pimbas, os nós audiências, os nós da falecida consciência, do deus morto, não tem isto a ver com o nós? é abstracto? ou é sobre os eles e não sobre os nós? tu, dois, três ou meia dúzia de mergulhadores a galope? agora eu: diversificação: do caos à ordem e da ordem ao caos. a velhice não perdoa nada quando chega lá acima ao topo da ordem do precipício caos. a morte ai a morte do ego. ai que te morre a humanidade por dentro. estão todos loucos, todos! todos menos eu.

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  8. Então estamos de acordo quanto ao "nós". É mesmo esse.
    Não fôra dar-se o caso de estarmos a resumi-lo ao "nós, portugueses"...
    A restante poesia também apreciei. :O)

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