E agora, para algo realmente iconoclasta...
Na antiga Israel, no deserto de Judá, habitava um demónio misterioso chamado Azazel. Anualmente, os Hebreus daquele tempo seleccionavam um bode, depositavam nele todos os pecados desse ano, e enviavam-no a Azazel. Realizavam assim um ritual de purificação da cidade e respectivas gentes. O animal depositário levava consigo o mal acumulado e lavava as consciências, servindo de veículo para descarga da culpa. Ficou conhecido para a posteridade como "bode expiatório" e ainda hoje, noutras roupagens e latitudes, é recurso frequente de toda a espécie de intérpretes.
Sobre a qualidade moral do povo hebreu, desde sempre, o Antigo Testamento é esclarecedor. Amante de bezerros de Ouro, velhaco, traidor e venal a quase todas as horas, esmera-se em levar Moisés à quase apoplexia e Ihavé, o seu descabelado Deus, ao genocídio exemplar. No fundo, o povo hebreu parece estabelecer o paradigma de todos os povos do futuro, pelo menos quando largados em momentos de deriva, de transição, de crise cultural ou de identidade. Chegamos assim ao Portugal actual.
O povo português da hora presente em nada desmerece do povo hebreu daqueles tempos do êxodo. De volta de bezerros de ouro e vacas de úbere fácil, como varejeiras de roda da bosta, compraz-se no escândalo, na obscenidade, no desastre. Sem pinga de honra nem esqueleto, deleita-se no próprio suplício, refastela-se na sordidez doméstica, entrega-se ao masoquismo degradante. Náufrago de sonhos, galopa qualquer estilha ou salvado de pesadelo que flutue ao alcance. Na política, na justiça, na administração pública, na economia, na cultura, vê-se ao espelho. Mira-se voluptuosamente e derriça-se num coquetismo de anoréctico. De alto a baixo, a sociedade portuguesa escorre, fede, serve de repasto a parasitas e vermes. É todo um cóio a liquefazer-se. É toda uma choldra à espera –como os outros de há milénios- do maná/subsídio/crédito/financiamento que cai dos céus; e à babugem, já não da Terra, mas seguramente do tacho prometido, da promoçãozinha a troco de favores, da recompensa pela prostituição transcendental.
No meio dum tal regime de cloaca, foragido de quaisquer cuidados de higiene moral, vacinado contra o escrúpulo, impermeabilizado contra o pudor, não admira que, já não anual mas mensalmente, experimente uma dispepsia por empanturramento de lixo mental. Como há milhares de anos, recorre-se ao rito providencial do "bode expiatório". Mas, a este, já não o mandam para o deserto: servem-no à mesa, ao domicílio, enésimas vezes ao dia, e funciona como uma mescla de hóstia e supositório, que degustam, em simultâneo, pelos olhos adentro e pelo esfíncter acima, numa comunhão híbrida de beatos tartufos, para glória duma religião de basbaques impotentes. Também, na essência, já não serve, o bicho redentor, para efeito duma qualquer ablução moral. Na verdade, protagoniza mais o clister sucio-pulhítico, a lavagem emética das entranhas à moda romana: só para restaurar o vazio que permita a ingestão de mais porcarias, logo a seguir e ad eternum. O próprio "bode" adquire, doravante, forma antropomórfica: de preferência é alguém que, por este ou aquele motivo (em si irrelevante), congregue a atenção da turba, hipnotize –pela sua notoriedade- o rudimento mental da horda. Cumpre diante desta, mais que o aterro sanitário da culpa duma determinada franja superior dela própria, a função providencial de fetiche desviante, espantalho polarizador do linchamento ou da lapidação pública. Enquanto o apedrejam e vituperam a ele, entretêm-se, ocupam-se, aliviam-se, e não nos apedrejam nem nos vituperam a nós.
É assim que os fait-divers pseudo judiciais –dos pedófilos a Pinto da Costa, com Camarate em lista de espera -, mais que um qualquer indício de ressurreição da justiça ou resgate desta às garras da impunidade endémica, consumam, ao invés, o primado do torcionarismo instalado, selectivo, aracnídeo, a culinária abjecta de bastidores, seitas e pontificados inconfessáveis. Continua a ser, para mais refinado porque labiríntico, o método inquisitorial de sempre.
O Inquisidor de outras épocas, leão necrófago, predador de hereges ou similares, fazia-se acompanhar e preceder, como é próprio dos leões oportunistas, de chacais e abutres –os seus delatores de serviço. O mesmo decalcaram e fizeram os esbirros-a-soldo de todos os regimes. Durante o Estado-Novo, a Pide serviu-se duma rede de bufos execráveis que minavam o país e, pelos vistos, deixaram escola. O bufo, faça-se notar, não existe, nunca existiu, para denunciar –digamos, fria e imparcialmente – quaisquer delinquentes genuínos (seja do foro material ou espiritual); serve, outrossim, para 1. Denunciar quem convém e lhe mandam denunciar; 2. Denunciar de quem não gosta (rivais, adversários ou alguém a quem inveja qualquer bem); 3. Delatar como modo de vida e fonte de rendimentos ou contrapartidas venais. Aliás, em bom rigor e na maior parte dos casos, o bufo não denuncia, malsina.
Acrescente-se que no passado, regra geral, esse mister, apesar de rendoso e concorrido, sempre decorreu sob o manto da infâmia e do opróbrio, na penumbra dos lacaios, párias e azeméis. Mas isso era dantes. Agora, foi reabilitado e institucionalizado. É fonte preclara de vedetas e luminárias públicas – novas sibilas, vates sacrossantos. Alcançou mesmo a glória de "quarto poder". Chama-se, com trompejante pompa, "Comunicação Social"*. Atribui-se fenomenais direitos e prerrogativas de Santo Ofício. É igualmente em nome da Inefável Verdade que exerce, só que esta, em vez de única, estática, por procuração divina, é agora múltipla, variável, dinâmica, ao gosto do freguês e da audiência. Os execráveis informadores da Pide de outrora deram lugar aos informadores do Povo – esse putativo soberano dum regime de fantasia – de agora. O mesmo povo que desinformam, manipulam, mistificam e vendem por trinta dinheiros aos pagadores de frete do momento. O destinatário será, em tese, diferente. Mas a mentalidade, infecta, é a mesma.
Ai de nós, a bufaria deveio elite social, alfobre de jet-set. E o bufo, esse, promoveu-se a oráculo.
* - Uma certa "comunicação social de aluguer" ou da "meia-porta". Não confundir com as pessoas honradas que existem em todas as profissões.
Eu bem pedi para subscrever a sua carta ao pai natal, e vai daí você nada, não diz nada!
ResponderEliminarVem-me você agora com este BBO tirar-me a esperança de ver o pai natal atrapalhado, em arranjar dois governos um para cada. Querem ver que o pai natal já aprendeu com estes peraltas, a não cumprir datas promessas presentes etc etc... Claro que tenho a certeza, já nem o pai natal é o que era!!!
Pelos vistos deu-lhe o raio da morte a si, e você já está a brincar com ele!!!
Seu maroto, olhe que ainda não é natal??!!
Pois como prova de agrado dou-lhe o meu Obus, e fico com o moonlight que me foi emprestado.
A blogolandia está cheia dessa espécie de ...
Tu dizes por aí uma série de coisas que me parecem bem verdadeiras. É verdade que todos os povos têm este folclore; é verdade que a corrupção e a chicana pública não foram inventadas por nós mas há por aí uma outra característica bem pior que, essa sim, me parece bem típica: a tal “impermeabilizado contra o pudor” que mencionaste. Nós se calhar já nem notamos, mas quem vive fora e volta cá é aí que encontra a grande diferença. Essa enorme falta de pudor pela porcaria que nos diz respeito, o modo como desprezamos a nossa própria identidade e, ainda assim, conseguimos viver nesse confortável laxismo. Deve ser efeito do solinho, do bom clima, como se costuma dizer.
ResponderEliminarE, quanto ao país em que metade denunciava outra metade eu também creio que ficou escola. Não propriamente nessa paranóia de se considerar pidesca toda a actividade policial mas na forma como se aceita a devassa. A alheia e a própria.
Como dizes: “Acrescente-se que no passado, regra geral, esse mister, apesar de rendoso e concorrido, sempre decorreu sob o manto da infâmia e do opróbrio, na penumbra dos lacaios, párias e azeméis. Mas isso era dantes. Agora, foi reabilitado e institucionalizado”.
E o problema não está em ser natural actividade dos media. Nesse aspecto até é bom que tenha aparecido, caso contrário permanecia o respeitinho e bico calado. O problema é que setornou o espelho da poltranice com que tudo é admitido. O que é preciso é não ter chatices nem atitudes verdadeiramente agressivas. O que o tuga morderno perdeu foi o instinto de verdadeira crueldade. Alienou-o pela convivência amena com o entulho.
Impagável.
ResponderEliminar(I'm speechless, as a matter of fact...)
Definitivamente, a melhor escrita dos blogs: "emforma", "induca" & "instrói"!
Paurmas p'ra este dragoum-he!!!
E digo-le mais: os comentários taumbein soum-he uma mais balia, carago!
Vou daqui siderada, rais' partam o home!
Dragão,
ResponderEliminarGostava de escrever como tu. O teu blog é que deveria ser publicado em livro e não o dos Barnabeus.
Estimado "Takitali", as minhas desculpas pelo lapso. Terei todo o gosto em que subscreva a minha epístola. Vocelência e todos os portugueses de boa vontade. Ainda não tinha respondido mais por falta de tempo que por falta de interesse.
ResponderEliminarCara Zazie, nem sabes o quão perto andas da verdade quando falas do choque que é quando alguém que viveu muitos anos fora regressa a este país que é o seu.
E a Mme. Zazie também está em grande forma.
ResponderEliminaró sô Rui,ó sô Rui, nada de exageros... ";O)
ResponderEliminarE esta história nem me parece seja pelo facto de os outros povos serem melhores em tudo. O tanas, que só mesmo quem nunca apanhou com aquela frieza suiça ou inglesa é que até nem dá valor à nossa coscuvilhice acompanhada de natural empatia para com o próximo.
Quanto a mim isto resume-se à tal falta de "t*****s e vergonha na cara ":O)) Os "brandos costumes", a poltranice que prefere a paz podre a uma boa guerra. Eu penso assim, e isto tanto vale para um povo como para qualquer pessoa. Desconfio sempre das molezas de alma...
Guida,
ResponderEliminarPara começar sou gaja, sou gaja! A zazie dans le metro, carago, não sou nenhuma barbadinha!
Agora vamos à confusão que para aí vai em relação ao que eu disse. Eu peguei apenas no texto do Dragão que não era propriamente acerca das diferenças entre os tugas e os outros povos mas sobre essa cumplicidade no lamaçal da bufaria, dos bodes expiatórios e do espectáculo da dita “justiça”. Porque, quanto ao resto, até me apetece citar um dos últimos textos do VPV (e o senhor Dragão que me desculpe que eu aguento bem as suas labaredas ehehehhe) Diz o VPV:
“Admitamos, por exemplo, que a democracia e a "Europa" deixaram relativamente intacta a nossa cultura de pobreza, de manha, de compadrio, de corrupção, de servilismo e de um ódio universal à lei e à justiça. Uma sociedade camponesa, isolada, quase indigente e quase sempre sujeita a tiranias várias, não se transforma em 30 ou 40 anos numa sociedade individualista, inovadora, solidária e disciplinada”.
É isto, Portugal é um país pobre e atrasado e daí vêm todos os males que referiu no seu texto. E claro que eu também prefiro civismo e a cortesia britânica à grunhice e rudeza cá da terra. E, se calhar, também não me importaria nada de viver em Oxford porque aquilo é uma Idade Média viva cheia de gárgulas e eu perco-me literalmente por isso. E tenho família por lá há uns bons anos. Foi com conhecimento de causa que referi a frieza e principalmente a Suiça. Há coisas que são mesmo muito diferentes e não vamos agora estar a disfarçar com o civismo ou o sentimentos que não se trata de antagonismos dessa ordem. Alguém imagina passar dois anos numa universidade a fazer investigação e não ter um único colega que se interessasse minimamente por si? Em Genéve tenho exemplos desses. Não foi comigo (mas eu também sou um caso extremo de sociabilidade que até era capaz de desencaminhar suíços para andarem fora de horas “:O))) mas foi com uma pessoa amiga. Os gajos eram capazes de fazer uma jantarada em grupo e no dia seguinte encontravam-se nos corredores e era como se não o conhecessem de lado nenhum! Nem um mero cumprimento! Nem bom-dia! Isto por cá era impensável. E também não estou a dizer se é sentimento verdadeiro o nosso contra a distância deles, estou a falar daquela simpatia gratuita, totalmente gratuita que é tão agradável para se viver em sociedade. Claro que eu acrescentei que por cá temos a coscuvilhice à perna... claro que temos... como também não me convence muito aquela simpatia brasuca mas por favor, levantar-se para ir à casa de banho todos os dias à mesma hora, ou almoçar a conta relógio é demais... E foi apenas em relação a isto que apelidei de frieza. Devia ter diferenciado os ingleses dos suíços porque eu até acho muita piada àquele excesso britânico fora de horas quando se embebedam que nem uns loucos. Gosto disso e até aguento bem a soberba porque o humor é capaz de a quebrar mas é claro que não se faz amizades em Londres como se faz no Porto, carago! E também faz-se no Porto como não se faz em Lisboa, ora! Que isto é mesmo assim “:O)))
Os tugas têm esse dom: “somos uns para os outros”. Claro que à custa disso também vai muita bandalheira, mas ainda assim considero uma mais valia. Assim recuperassem o brio e a coragem do passado...
queria dizer: não se faz amizades em Lisboa como se faz no Porto! Que eu sou alfacinha mas tenho costela portista ":OP
ResponderEliminarConcordo imenso com as opinioes que acabei de ler e acho que como tenho alguma coisa a acrescentar que nao vou perder a oportunidade ...
ResponderEliminarJa ouviste falar com certeza nas tascas portuguesas que hoje em dia se escondem com preços mais altos , ja reparaste que a moralidade geral portuguesa consiste em copiar o outro e claro ao mesmo tempo arranjar maneira de o tornar uma mentira e que com certeza que o que tu chamarias de opçoes pessoais estao cada vez mais restringidas aqueles que eu chamaria de pessoas que simplismente nao interessam .
e isto pq ?
pq na realidade para a maior parte o que interessa e pura e simplismente a porcaria do outro.
enquanto que ves pessoas que sem duvida tem tudo ou alguma coisa a contribuir para a felicidade do proximo a serem constantemente desprezadas, ves tambem aqueles que noutros paises sao chamados de cobardes, rippers e outros nomes tais a destacarem-se pela (para mim) !!!merda!!! que fazem.
eu chamaria a isso de vingança para com o sistema.
a verdade e que em portugal as leis existem para serem quebradas ao mesmo tempo que a liberdade pessoal, que considero o valor mais alto, tem de ser destruida.
eu nao sei como e que isto chegou a este ponto mas posso dar-te um exemplo ,
existe um sistema de valores que respeita a individualidade do outro e que se tornou um exemplo de sistema em 2004 e que posso chamar de fcporto, que se destaca imensamente em portugal exactamente devido a colaboração , nao dos portugueses em geral mas de outros sistemas internacionais , enquanto que a maior parte dos adeptos de outros clubes mais propriamente slbenfica e scp sao adeptos sem contribuirem em nada a nao ser com desprezo para com o actual sistema.
se perguntares a um benfiquista ou sportinguista o pq de ser adepto ele automaticamente beneficia o porto ,devido ao seu desprezo, pq nao conhece as qualidades do proprio clube e odeia o porto, e o porto beneficia com isso pq entende que eles proprios estao lentamente a cometer um auto-suicidio.
e compreendo isso devido claro as imensas vantagens que o clube me da em eu pessoalmente ser mais eu proprio.
pq o porto para eles foi quem impediu a 'superioridade' do clube que dizem ser adeptos .
sera que o clube se podesse escolher os adeptos escolheria pessoas que nao partilham os valores e lhes causam serios problemas ???
Compreendo que o apito dourado nao penalize ninguem devido a pressoes externas mediaticas.
porque sinceramente a corrupcçao evidencia-se mais nas pessoas que estao por detras do processo do que nos proprios acusados !!!
Se existisse um respeito natural pela lei em todo o futebol portugues ai seria muito mais facil encontrar pessoas para responsabilizar pelo desrespeito .
mas a verdade e que os maiores responsaveis por isto apenas estao onde estao devido a calcarem os outros e alem disso apenas entendem os proprios e insignificantes desejos que poderiam ser definidos claramente se entendesses que enquanto o ego deles existir estarao sempre em posiçao de sofrer as consequencias .
porque no meio desses erros todos existe uma lei que e respeitada por quem e simples, natural e verdadeiro enquanto que se ofende com a ignorancia, a comparação e a nao aceitação.
por isso temos evidentemente dois lados mas um deles pouco se importa com o outro .
enquanto que um lado aceita os desafios com a intençao de aproveitar ao maximo a vida o outro simplismente nao vive esta morto.
uma coisa e reclamar os direitos de nascença outra bem diferente e muito mais negativa e deixar que lhes imponham a verdade.
porque enquanto uns estao a evoluir velozmente na positiva, no que se pode chamar de proprio caminho outros entendem que tem de destruir os caminhos dos outros valendo-se para isso dos proprios erros que nunca entenderam como tal .
um desses graves erros esta evidente em estarem tao habituados a miseria que qualquer um que nao seja miseravel e desprezado sem qualquer consideração positiva.
eu destaco-me na positiva mas apenas para com quem quer evoluir...
para aqueles que todos os dias arranjam forma de magoar o semelhante sou odiado , valendo-se ate de justificaçoes que podem ser desde : traduzo - so espalhamos comentarios porque ele noutras vidas fez isso e agora e o que merece !!!
Entendo - se realmente eles tivessem esse conhecimento milenar eles com certeza entenderiam que o karma sem duvida que pode ser anulado e que nao ha nada que nao possa ser usado como evolução.
mas sao apenas justifizaçoes de quem apenas entende a vida com os olhos da inveja e se me perguntassem o pq de eles dizerem que a vida e muito mais do que uma pessoa sozinha pode entender eu apenas diria que a vida deles so e assim tao complicada porque nao procuram o que realmente lhes pode beneficiar no seu proprio caminho e isso pode ser muito simples bastava que entendessem que tudo o que eles leiem nos livros sao apenas insigths sobre o coração humano analisados.
se eu te perguntasse o que e que preferias - uma montanha de livros opinatorios ou os verdadeiros insights da pessoa que os escreveu qual preferias ?
entao fica claro que esses insights sao muito mais importantes do a sua interpretação e fica claro tambem que o verdadeiro mestre nao tem que ler nada apenas tem que interiorizar a verdade.
mas claro como isto nao e assim tao facil ( a verdade adora esconder-se ) a maior parte das pessoas limita-se a acreditar sem sequer perceber que estao a fugir do que realmente lhes podia ser benefico na sua caminhada !
E assim tao simples !
E apenas lamentavel que durante toda a sua evolução apenas tenham sido 'escravos' !