domingo, novembro 20, 2022

Poliamorália ou Suruba?




 

É um rato, é uma nerd?... Não, é a super-girlfriend do SBF e, bacoreja-se, o génio detrás da golpada.  Caroline Ellison, cavalheiros e senhoras, em todo o seu esplendor. Mera coincidência: filha de...

O papá Ellison:




Formado em Harvard e head of department of Economics at MIT .

A Mamã Ellison:


Também professora do MIT. Departamento de Economia.

Serão judeus? O que é que acham?... 

Entretanto, algumas curiosidades adjacentes sobre a filha:

«Disgraced Alameda Research CEO Caroline Ellison penned graphic blog posts about polyamory and masochism before the implosion of her FTX-linked cryptocurrency hedge fund.»

Que raio vem a ser "polyamory"? Deixem-me só ir ver ao google... bem, eram poliamorosos, quer dizer, regime de regabofe geral, ou suruba, como diriam as amigas do Ildefonso Caguinchas. Ainda no outro dia passou por mim cheio de pressa e à minha pergunta "vais onde, nessa bisga?", respondeu ele: "estou atrasado. Tenho uma suruba marcada para as três!"  (As três, eram as horas, e a quantidade de amigas brasileiras com quem confraterniza, em modo núcego)... Está cada vez mais brasilófono, o sacana. 

Voltando à Caroline rato. A poliamorosidade da sujeita com o pessoal da Alameda Research (e da FTX, por via analogica?), surge enriquecida logo adiante:

«The post — along with a series of other sexualized entries — was unearthed by the tabloid just days after CoinDesk claimed Ellison, 28, and Bankman-Fried, 30, were part of a 10-person “cabal of roommates” that managed operations for FTX and Alameda from a luxury penthouse in the Bahamas. CoinDesk claimed the group “are, or used to be, in romantic relationships with each other.”»

"Relações românticas"... apreciem só o eufemismo. Imaginem-me agora a mim a dizer ao Ildefonso: "Caguinchas, como é que vão as tuas relações românticas com as brasileiras?" "As minhas quê?! Escamar-se-ia ele, garanto-vos. "Só as f...., pá. Nada de paneleirices!»

E continua a Caroline filha, refinando o critério:

«“But tbh I’ve come to decide the only acceptable style of poly is best characterized as something like ‘imperial Chinese harem.’ “»

O Harém Imperial chinês, caramba!... A coisa aqui complica-se: é que aquilo varia muito segundo as dinastias. E as dinastias são um ror delas.

Todavia, uma questão premente irrompe:

Mas aquilo era um busyness center ou a Grande Farra?

Enter, não the dragon (que já aqui está) , mas o psicanalha. Digamos assim, o personal trainer do canil. Ou será ratil?... Enfim, o Dr. George. K. Lerner, essa eminência parda:

«Dr. Lerner said he got to know Mr. Bankman-Fried years ago while working as a psychiatrist in San Francisco; he declined to say more about their relationship at that time, citing confidentiality requirements. (He also spoke to Vice by email.) He moved to the Bahamas in June, he said, and began offering his coaching services to FTX employees 32 hours a week, while keeping a small private practice on the side.»

Eis, pois, o Dr. Lerner, o Coach de serviço ao bacanal. Desculpem, à poliempresa. Lamentavelmente, não dispomos de fotografia curricular, mas adivinha-se a emblemática penca grouxomarxista. Aposto 20 contra 1.

Ora, do que se sabe é que aquilo, lá na poliempresa, decorria a toque de anfetaminas e outros fármacos ainda mais trepidantes ( como selegiline, uma droga para tratar parkinson). Da prescrição e receituário devia tratar o bom doutor Lerner, presume-se. Curiosamente, o mesmo que agora vem protestar junto do Je..., perdão New York Times pela inocência e hagiolepsia  obsessiva do bando, digo, do poliscritório e, sobremaneira, do Sam... tíssimo.

Só as más línguas poderiam dizer que « “The whole operation was run by a gang of kids in the Bahamas,” a person familiar with the matter told CoinDesk on the condition of anonymity.» Porque,  o coach residente  «rejected that idea, saying the company’s culture was far from orgiastic.  “It’s a pretty tame place,” Dr. Lerner said. “The higher-ups, they mostly played chess and board games. There was no partying. They were undersexed, if anything.”

Não passava pois tudo, segundo o providencial psico-treinador, dum bando de crianças a brincar ao jogo do Monopólio, na versão revista e aumentada, de Bernie Madoff. Uma autêntica república das bahamas.


Não obstante, confirma, assim, que os pacientes viviam numa espécie de mosteiro, encafuados e gastando aí as "longas noites no escritório". Adivinhamos entretidos em quê. Uma concentração demasiado precoce  de amor e polimocada. Não sei porquê vem-me à ideia aquele mosteiro famoso duma grande obra literária do século XVIII. Saint-Marie-des-Bois, se não me falha a memória, era o nome do mosteiro. "Justine", intitula-se a obra. Preciso de dizer quem foi o autor?  Arrepiem-se, porque, bem mais ainda que Kafka,  Nietzsche ou Dostoievski, deveio o profeta deste vosso tempo. Porque meu é que ele não é. 


PS: cereja no topo do bolo? Ora, não pode faltar. Aqui fica:


4 comentários:

  1. Figueiredo2:49 da tarde

    Para além do mau aspecto, têm todos problemas mentais e deformações físicas.

    «..."Justine", intitula-se a obra. Preciso de dizer quem foi o autor?...»

    O Marquês de Sade, grande filósofo que denunciou e transpôs para a literatura a promiscuidade, violência, psicopatia, e depravação sexuais da Oligarquia e do Clero, se visse aquilo em que se tornou hoje a sociedade, fugiria a sete pés.

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  2. 32 horas por semana, é obra!
    Uma empresa não pode exigir tanta produtividade. Não há próstata que resista. Só mesmo com drogas.
    Com a rapaziada tão excitada, nem a cavalheira na foto abaixo, a sra Yellen, deve ter escapado à atividade financeira.

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  3. It`s a Freak Show!

    Isto de andar a desmontar as teorias da "conspiração" só nos leva à casa dos horrores!

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  4. Empresa de seguros em Espanha contra a Agenda 2030.

    https://www.youtube.com/watch?v=cvFNEQtMVGI&t=1s

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