sábado, junho 04, 2022

Carnavais da Ucrânia - II. Sob o signo do Unicórnio

 O Zombistão já dispunha das Forças Especiais, a Forças Muito Especiais e as Extremamente Especializadas. Algumas delas, senão mesmo o grosso descabelado (e estamos a falar do sistema nervoso do exército Zombi) eram constituídas por neo-nazis pitorescos, fogosos e sobremaneira russofóbicos. Por conseguinte, e a bem dos interesses do Império da Treta na região, neo-nazis fofinhos, com chip, coleira e registo loop. Sim, e também com as vacinas em dia e licença legal, pois claro. São neo-nazis, mas são os "nossos" neo-nazis!, ora essa, e como diria o outro. Foram devidamente adestrados, treinados e educados apenas para atacar russos. Ou Chechenos. Ou Ucranianos, digo cossacos. Enfim, "caçar orcs", como eles ladram.

Todavia, mesmo assim, a salganhada começava a ficar um bocado obscena. Sobremaneira, na europa delicada e sensível, caquética e semi-lobotomizada, mas com um focinho treinado e ainda extremamente sensível a certos aromas. Se o "populismo" já a transporta a histerias e descabeladuras, o neo-coisismo ainda a desgovernava  pela epilepsia a fora.    Está bem que se a voz do dono mandar, ela cheira e cala, até a cloaca mais fétida, mas mesmo assim... E a censura, digo, o critério editorial, está a funcionar a todo o vapor, em verdadeiro modo tsunami informativo, mas...nunca fiando.

Em suma: Convinha maquilhar. Portanto, eis que a operação de maquilhagem se desencadeia.

Primeiro, uma notícia que só por si merecia o óscar da trampolinice catita:

«Azov Battalion drops neo-Nazi symbol exploited by Russian propagandists»


E logo no Times, caramba! Essa referência. Portanto, explicam-nos, educam-nos, formatam-nos que o problema não estava nos símbolos, que estavam lá com todo o garbo, mas, isso sim, na exploração que a "propaganda russa" fazia deles. Pois claro, quando o Times e toda a propaganda anti-russa proclamam o Putin como o novo Hitler, lhe pintam bigodes e suásticas monumentais, aí não há problema. É a verdade soberana e oxidental, em todo o seu esplendor hermenêutico. Mas que alguém se atreva a reparar que o suprassumo das tropas palhadinas da liberdade, da sociedade aberta e da democracia liberal, ostenta o emblema de antigas Waffen SS, exibe, em ufania, cruzes gamada à História, e desfila com decalques e estandartes múltiplos de acefalia militante e perigosa, aí, cuidado, são propagandistas russos, é gente maligna e retorcida. Na verdade, é mas é o leninismo recauchutado, em kit para gastrópodes e invertebrados mentais: quem não repete cegamente com nós é contra nós.
Mas pronto, os símbolos nas fardas já se benignizaram, as tatuagens não tardam a ir pelo mesmo caminho: adolfos hitleres viram charlis chaplins, suásticas germinam trevos e por aí adiante. Roi-te, propaganda russa!...
Só que o bolo não seria bolo sem a cereja a culminá-lo. E como parece que um "presidente judeu" não era suficiente para branquear a coisa (como se o sionismo e o nazismo não fossem velhos companheiros de viagem), eis as Forças LGBTI&Etc!...E pasmai, ó incréus, contemplai o Unicórnio para exorcizar a "besta":



Duas notas suplementares:
Agora além de equipas e pelotões, as tropas zombis  também manobram em casais.
E quando os russos malvados os despacharem com algum tiro ou granada, isso só vem confirmar os nazis  expansionistas e homofóbicos que eles são.

PS: Não resisto a acrescentar: até teria  a sua piada colocar os Unicórnios a  combater ao lado dos Azovs. Isto sou eu a ser mauzinho, porque o mais provável, era os Azovs andarem tão entretidos a matar e brutalizar ucranianos que nem reparavam.

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