«Há advertências sintomáticas que a História dirige a uma sociedade ameaçada ou à beira de perecer: por exemplo, o declínio das artes ou a ausência de grandes estadistas. Por vezes as advertências tornam-se palpáveis e directas: o âmago da vossa democracia e da vossa civilização viu-se privada de electricidade durante umas escassas horas quando muito; ora, eis que subitamente surgem nuvens de cidadãos americanos pilhando e violando, tal é a finura da película, tais são a fragilidade de vossa estrutura social e a ausência de saúde interna!
Não é amanhã ou qualquer dia que a batalha - física, espiritual e cósmica - pelo nosso planeta se travará: essa batalha já começou. Desencadeando o assalto decisivo o Mal universal já está em marcha e já faz sentir a sua pressão enquanto os vossos "écrans" e as vossas publicações continuam a estar cheios de sorrisos de encomenda e de copos erguidos em saúdes. Todo este regozijo, é para quê, afinal?»
- Alexandre Soljenitsyne, "O Declínio da Coragem" (1978)
Quanto a estadistas, no "colectivo Ocidental" do presente, nem grandes, nem médios, nem pequenos... Na verdade, nem amostra de estadismo que seja. Mais lembra a ala dos furiosos e delirantes alucinados de qualquer hospício. Sobre o declínio das artes, é preciso mesmo acrescentar alguma coisa?
Quanto ao Mal, todo aquele ajuntamento de íncubos, entre o sabatt e a missa negra, do World Economic Forum - com os rastejantes do costume, do Soros ao Schwab, passando pelo Gates e arredores, está para quaisquer genuínas elites da Humanidade, como os anteriores estão para o estadismo. A civilização, como organismo, foi tomada pelos vermes. Uma revolução já não basta: tem que ser mesmo um clister. Daqueles que só Deus tem poder para ministrar.
"o génio é a vida. O génio é uma força da Natureza.Na Arte é a única coisa que vale.Os modernos impotentes, que têm medo do génio e o invejam, inventaram , em defesa própria , a ideia de Artista..........O Artista sem génio é um escultor de fontes , das quais não jorra água "
ResponderEliminarHuxley ,1923 , "geração perdida"
Dragãooo! você voltou -:)
Um Dragão volta sempre. E agora que a vejo, a minha mais estimada (ia-me fugir a boca para a verdade, dizendo idolatrada) leitora devo proclamar que, finalmente, enche-se-me a alma de alegria. :O)
ResponderEliminarEspectáculo que o Dragão voltou:)
ResponderEliminarFarei por voltar a ser freguês do tasco!
Soljenítsin neste contexto é puxado.
Boa Continuação
Resta a implosão da UERSS para ver surgir algo de novo.
ResponderEliminarSoljenítsin, só na cabeça de alguns loucos querer cancelar a cultura russa que iluminou sempre a Europa.