A Equação de Cline para avaliação do Poder Nacional (de qualquer nação):
Pp = (C+E+M) x (S+W)
Sendo,
Pp= Poder Nacional Perceptível
C= Massa crítica= população+território
E= Capacidade económica
M= Capacidade militar
S= Objectivo estratégico
W= Vontade Nacional de alcançar objectivo estratégico
É uma fórmula supostamente matemática, cuja validade é discutível tanto qualquer outra, mas que, para os avestruzes do costume, tem a mais valia indiscutível de ter sido formulada por alguém ligado às altas esferas da CIA e do State Department americórnio.
Esta fórmula aplicada aquando dos primeiros tempos da democracia portuguesa (pós-25 de Abril) deu uma classificação que nos colocava 39 pontos abaixo da Espanha e equiparados, na Europa, apenas à Albânia. A mesma fórmula aplicada nos dias de hoje dará uma classificação ainda pior.
Podemos ainda fazer o seguinte exercício: aplicar esta fórmula a Portugal no ano de 1967 e a Portugal no ano de 1973. Constataremos uma degradação óbvia, não tanto na primeira parte da fórmula, mas sobretudo na segunda. Que é duma importância capital. Ou seja, sem uma saúde efectiva desta, não há primeira que resista. Como, de resto, se verificou. E, cada vez mais dramaticamente, se continuará a verificar.
Pp = (C+E+M) x (S+W)
Sendo,
Pp= Poder Nacional Perceptível
C= Massa crítica= população+território
E= Capacidade económica
M= Capacidade militar
S= Objectivo estratégico
W= Vontade Nacional de alcançar objectivo estratégico
É uma fórmula supostamente matemática, cuja validade é discutível tanto qualquer outra, mas que, para os avestruzes do costume, tem a mais valia indiscutível de ter sido formulada por alguém ligado às altas esferas da CIA e do State Department americórnio.
Esta fórmula aplicada aquando dos primeiros tempos da democracia portuguesa (pós-25 de Abril) deu uma classificação que nos colocava 39 pontos abaixo da Espanha e equiparados, na Europa, apenas à Albânia. A mesma fórmula aplicada nos dias de hoje dará uma classificação ainda pior.
Podemos ainda fazer o seguinte exercício: aplicar esta fórmula a Portugal no ano de 1967 e a Portugal no ano de 1973. Constataremos uma degradação óbvia, não tanto na primeira parte da fórmula, mas sobretudo na segunda. Que é duma importância capital. Ou seja, sem uma saúde efectiva desta, não há primeira que resista. Como, de resto, se verificou. E, cada vez mais dramaticamente, se continuará a verificar.
PS: Mais que a validade científica da fórmula, importa o facto da sua prática concreta pela principal superpotência do infeliz planeta. Para efeito geopolítico, o que conta não é tanto o factor verdade, mas sobremaneira a força de paradigma. Isto é bastante óbvio e simples. Excepto para asnos militantes e moços de estrebaria intelectual.
É uma forma de análise da Política Externa que faz algum sentido.
ResponderEliminarSe pensarmos que em termos de Vontade Nacional e Objectivo Estratégico Portugal como Estado tem zero nestas duas variáveis não é de admirar, que para combater os fogos venham 2 aviões russos e um marroquino, nossos aliados na UE...
Abraço
Portugal nos dias de hoje está à venda ou não?
ResponderEliminarNo passado não era assim.
EUA: Salazar rejeitou mil milhões de dólares em troca da independência das colónias
https://www.publico.pt/politica/noticia/eua-salazar-rejeitou-mil-milhoes-de-dolares-em-troca-da-independencia-das-colonias-1206768
O link acima que o vivendi sugere diz tudo acerca da (péssima) política ultramarina.
ResponderEliminar.
Era tão claro e inevitável que as colonias alcançassem a independência que custa a crer como salazar tenha sido tão, digamos, imbecilmente teimoso.
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Ainda se fosse teimoso para as coisas pessoais dele... agora para coisas da qual ele não é proprietário (Portugal e colónias) é que não lembra ao diabo.
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Well, then again, eu penso que salazar se julgava dono do império. E nessa perspectiva é natural que decida o que mui bem entende sobre o seu património. Portugal e o império, afinal de contas, era património de Salazar. Ainda dizem que morreu pobre.
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Rb
Epá, ó machambas muda a k7.
ResponderEliminarSe ele vendesse, também não ias receber nada dos mil milhões, por isso escusas de ficar enxofrado. Não perdeste nada, só ganhaste.
Mas acho engrassade que o Salazar não pudesse ser dono das colónias para não as vender, mas para as vender já podia ser... Ahaha
Olha, aproveita para falares aí com o teu amigo.
ResponderEliminarEle disse que nunca mais vinha, que os sapatos o apertavam... Mas afinal parece que sempre veio, pelo que tens aí parceiro para o cavaco.
> "Mas acho engrassade que o Salazar não pudesse ser dono das colónias para não as vender, mas para as vender já podia ser... Ahaha"
ResponderEliminarO ilogismo advém de presunçosamente presumirem que Salazar devia ser um DDT (Dono Disto Tudo) - ao invés de ser simplesmente Português.
Daí ser-lhes impossível admitir (mesmo em hipótese), que alguém nascido algures numa provinciana Santa Comba Dão, pudesse ser um Estadista - ao invés daquilo que os norteia como Modelo ímpar: serem estradistas de suculentas PPP's e de artificiosas 'swaps'.
Bem visto Muja! :-)
ResponderEliminar- Um tipo vender algo que não é dele = Muito bem Amigo do Pugresso e da ONU (excepto para efeitos de Israel)
- Um tipo não vender algo que não é dele = Teimosos Colonialista-imperialista e extremamente fasssista
Miguel D
O dono de Portugal, o ddt doutros tempos, era um acumulador compulsivo. Nem doava nem vendia pela simples razão de que não tinha escritura. Mas sentia-se dono dos verdadeiros proprietarios.
ResponderEliminar.
Em vez de perguntar aos proprietários se queriam isto ou aquilo ele decidia por eles. Porque? Porque os verdadeiros proprietarios queriam ter a propriedade só para eles. Não queriam alguém que usurpasse as suas propriedades.
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Bem, era uma espécie de caseiro que se recusava a restituir a propriedade ao dono legítimo. O caseiro não pode doar nem vender, mas pode ter o bom senso de negociar com os proprietários as condições de restituição.
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Não obstante, há uma diferença substancial entre o antigo ddt e a realeza à moda antiga.
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Os segundos negociavam partes das terras do reino quando percepcionavam perigos maiores. O caso da galiza é bom exemplo. Parte dum dote a D.Teresa, Afonso não deixou de prescindir da terra a que tinha direitos -a galiza- para poder expandir a sul sem oposição castelhana. Um jovem rei esperto o Afonso. Mesmo contra a vontade da sua mae, cedeu uma parte para unir o todo.
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Já salazar, o ddt, não cedeu coisa alguma. Esticou a corda com os EUA e com o resto do mundo. Uma espécie de Tsipras. Um verdadeiro Tsipras que imbecilmente estica uma corda que sabe que vai rebentar pelo lado mais fraco. Não admira, pois, que acossado, resolvesse promover a propaganda nacionalista da politica do orgulhosamente sós. Que remédio, era a solidao que sossobrava.
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Rb
Com que então os caseiros negoceiam com os donos as condições de restituição da propriedade... Não admira andares a fazer a vidinha a machambar em África...
ResponderEliminarE afinal os verdadeiros proprietários e donos legítimos a quem o caseiro se recusava restituir "a propriedade" eram os EUA?
É cada cavadela... Está ao nível do a lei é para cumprir, mas quanto ao Sócrates não é para se levar à letra.