A maravilhosa saga de Ed Mezvinsky.
O pai era merceeiro, num tempo em que judeu ainda não era sinónimo de "génio opulento". Digamos que a prodigiosa evolução da espécie ainda não tinha atingido o seu zénite fulgurante.
Praticou futebol e basebol, até que se formou em direito pela Universidade da Califórnia. Rapidamente, meteu-se na política. Iniciou carreira como moço de fretes do congressista Neil Smith. Parece que a sua especialidade inicial envolvia a denúncia de lóbis. Tentou, por seu turno, ascender ao Congresso, mas só conseguiu à segunda tentativa. Aí posto, votou pelo Impeachment de Nixon. Pouco depois caíu do Congresso abaixo (como antes tinha caído por ele acima), mas vingou-se trocando a mulher usada por uma nova. A propensão genética pelos espaços mediáticos levou-o a associar-se maritalmente a Marjorie Margolies, uma jornalista da Televisão e activista dos direitos femininos. Juntos apascentaram onze rebentos, cinco dos quais adoptivos, três unilaterias dela e os restantes por sementeira, presume-se, dele..
Da queda do Congresso resgatou-se caindo agora pela Comissão de Direitos Humanos da ONU acima, feito embaixador dos Estados Unidos. Falhou o ingresso no Senado. Aproveitando o balanço e a perícia, falhou também a Procuradoria Geral. Decidiu então voltar-se para a iniciativa privada, encetando uma carreira de empresário de sucesso. Que, por clara inveja e mau perder de certa gente mesquinha, haveria de terminar abruptamente na Federal Prison Camp, Eglin. Na Florida, imagine-se a maçada.
Durante a sua meteórica actividade empresarial, Mezvinsky, segundo a acusação, consumou e reciclou qualquer coisa como 419 esquemas "afropédicos" (significo com isto de "inspiração africana" - estilo vigarice nigeriana e afins). A base destes expedientes financeiros consiste, dum modo geral, em extorquir uma soma inicial ao otário como espécie de caução (ou jóia de matrícula) para uma fortuna garantida no futuro (dum modo geral, o comunismo, o neo-comunismo - vulgo financeirização globalizada, ou neo-capitalismo-, o estado social e outras eurísticas judaicas quie tais são impingidas e mantidas assim). Por fim, na melhor das hipóteses, tudo redunda num esquema mais ou menos ponzinesco, que o Ed propalava e agenciava com base na sua rede de contactos políticos e recorrendo, não raras vezes, ao nome Clinton para melhor desembaraço e persuasão dos cépticos. Um tanto ou quanto escandalosamente, Mezvinsky acabou condenado por 39 dos 69 crimes de que foi acusado, abrangendo áreas tão ecléticas como bank fraud, mail fraud e wire fraud. O cálculo dos prejuízos perpetrados orçava os 10 milhões USD (não chegava aos calcanhares dum Madoff, Deus o abençoe). Isto, todavia, não terá atrapalhado muito o nosso herói. Num ápice, recorreu aos serviços prestimosos de outro dos ramos falsários da confraria e armou-se dum diploma de "desordem bipolar". O juiz, contudo, anti-semita suave, não foi na cantiga e enviou-o mesmo para a pildra federal, embora de segurança mínima, na Florida, e em condições de tal modo acolhedoras, que a Forbes lhe chamou, aqui há tempos, o "Club Fed" - traduzindo: "White-collar minimum security resort":
Mezvinsky cumpriu as férias e saiu, sob condicional, em 2008 (a tempo de assistir ao rebentamento da mais recente festividade da seita: a crise dos Sub-primes). O facto de, à altura, continuar a dever qualquer coisa como 9.4 milhões USD de indemnização às vítimas levam-me a suspeitar justificadamente do pedigree destas. Sabemos como neste mundo todas as vítimas são igualmente vítimas, mas há umas vítimas muito mais vítimas que as outras.
Mas se os seus neurónios não desempenharam brilhantemente a função (convenhamos, Ed não primou exactamente pelo intelecto), já o mesmo não pode ser dito dos seus espermatozóides. Um deles, sobremaneira, desenvolveu-se na forma de Marc Mezvinsky. Cresceu, fez-se adulto e seguiu os genes e o exemplo do pai, mas num enviroment bem mais seguro e propício ao métier: a Goldman Sachs. Depois, como manda o manual de bons esquemas, alçou-se a piloto de Hedge Fund. Donde catrapiscou e conduziu aos doces laços do matrimónio a princesa Chelsea (Clinton). Mas nada de alarmes, tratou-se duma interfaith cerimony.
E pronto, por aqui se percebe porque é que a velha Europa está despida de fadas, príncipes, semi-deuses, magos e demais habitantes do sobrenatural e maravilhoso. Migraram todos para o lado de lá do Atlântico. Norte, naturalmente.
Mezvinsky cumpriu as férias e saiu, sob condicional, em 2008 (a tempo de assistir ao rebentamento da mais recente festividade da seita: a crise dos Sub-primes). O facto de, à altura, continuar a dever qualquer coisa como 9.4 milhões USD de indemnização às vítimas levam-me a suspeitar justificadamente do pedigree destas. Sabemos como neste mundo todas as vítimas são igualmente vítimas, mas há umas vítimas muito mais vítimas que as outras.
Mas se os seus neurónios não desempenharam brilhantemente a função (convenhamos, Ed não primou exactamente pelo intelecto), já o mesmo não pode ser dito dos seus espermatozóides. Um deles, sobremaneira, desenvolveu-se na forma de Marc Mezvinsky. Cresceu, fez-se adulto e seguiu os genes e o exemplo do pai, mas num enviroment bem mais seguro e propício ao métier: a Goldman Sachs. Depois, como manda o manual de bons esquemas, alçou-se a piloto de Hedge Fund. Donde catrapiscou e conduziu aos doces laços do matrimónio a princesa Chelsea (Clinton). Mas nada de alarmes, tratou-se duma interfaith cerimony.
E pronto, por aqui se percebe porque é que a velha Europa está despida de fadas, príncipes, semi-deuses, magos e demais habitantes do sobrenatural e maravilhoso. Migraram todos para o lado de lá do Atlântico. Norte, naturalmente.
Mais um bom rapaz, à procura da terra prometida.
ResponderEliminarEsta penca é como o algodão, não engana.
ResponderEliminarÉ só "esfregar" um pouco no "currículo" que se vê logo a porcaria. :)
Agora uma questão existencial verdadeiramente inquietante: :))
Será que o pinóquio terá origem numa inspiração do seu criador (carlo collodi) em alguma "espécie" de cidadãos com necessidades especiais ?
Isto é tudo uma autêntica máfia. Não,... é muito pior.
ResponderEliminarIsto aqui vem mesmo a propósito:
http://www.noticiasaominuto.com/mundo/535139/homem-que-denunciou-madoff-alerta-para-novos-e-grandes-crimes
Imagina-se já quem estará por trás destes esquemas.
JJB
Esta Hillary é sionista e basta. É capaz de todas as velhaquices que imaginar se possa, principalmente se forem em seu benefício, como acontece com todos os membros da seita. Ela tinha um escritório de advogados em sociedade com um colega e amigo de muitos anos. Houve da parte dela corrupção à barda e outras brutas ilegalidades em vários negócios em que estava envolvida, sobretudo no ramo imobiliário, com a cobertura do seu escritório. O colega, honestíssimo, sentia-se mal com tanta corrupção e quis denunciá-la às autoridades. Ela ficou furiosa e cortou relações profissionais e de amizade com ele. Ele ficou magoadíssimo por nunca ter pensado ser possível uma tal atitude da parte d'alguém por quem tinha especial consideração e respeito, além de uma amizade de muitos anos, pessoa que ele tinha por honesta e íntegra e portanto incapaz de cometer ilícitos fiscais e outras fraudes e no entanto essa mesma pessoa era quem dispensara os seus serviços sem contemplações, negando-lhe o direito a defender-se apresentando as provas das acusações que fizera e jogando por antecipação, revertendo o processo em seu benefício, resolvera pôr em dúvida pùblicamente a sua credibilidade como prestigiado e honrado advogado que havia sido toda a sua vida. Ele tentou defender-se em tribunal, mas ela contra-atacou e ganhou a causa (tinha que a ganhar, ela tem as costas quentes, está e estará sempre protegida pela seita a que pertence, seita essa que defende intransigentemente todos os seus membros no matter what, mesmo se culpados de crimes gravíssimos contra terceiros, contra o Estado e até de sangue - lá como cá, como em todas as democracias onde as maçonarias imperam, acontecem as mesmas manobras subterrâneas para livrar os 'seus' de prestarem contas à Justiça). A sua alma sensível não aguentou nem a ingratidão nem a humilhação, sobretudo porque vinda da parte de uma amiga de tantos anos por si julgada incapaz de semelhante traição - e suicidou-se. Houve quem dissesse na altura que foi ela, valendo-se de manobras obscuras e através de pressões insuportáveis, quem o levou a cometer tão trágico acto.
ResponderEliminarMoral da história, duma penada ela livrou-se do denunciador e de ser julgada pelos crimes praticados, todos verdadeiros, progredindo e de que maneira na 'carreira' política..., como aliás se tem vindo a constatar ao longo das décadas. E tem esta mulher a ambição mal disfarçada de querer vir a ser a próxima presidente daquele país. Que horror.
Maria
"E tem esta mulher a ambição mal disfarçada de querer vir a ser a próxima presidente daquele país. Que horror."
ResponderEliminarÉ claro que vai ser.
E o problema maior nem é ser ou não. É que, em sendo, desenvolve concomitantemente a tara de que não é apenas Presidente dos Estados Unidos da América, mas também dos Estados Unidos da América e Arredores, ou seja, de todo o planeta. Em suma, vastas regiões selvagens e incivilizadas todas infestadas de índios (indigenas, em linguagem erudita).
ResponderEliminar"É claro que vai ser."
ResponderEliminarEeiaa, qu'a carroça vai à frente do burro! (é carnaval, n...)