Imaginemos o senhor “Fulano de Tal”.
O azar persegue-o. Crivado de dívidas, com as finanças numa lástima e sem fontes de rendimentos, o abismo espreita-o, o desespero atormenta-o...
A pergunta é um daqueles problemas éticos e resume-se a isto:
Deve o sr. “Fulano de Tal”, para resolver o seu problema, com a maior urgência, correr a
a) Suicidar-se?
b) Prostituir-se?
c) Vender-se? (O sangue, os órgãos, por exemplo)
d) Arrendar-se? (Para experiências científicas ou testes farmacêuticos)
e) Leiloar-se? (Em hasta pública)
Se qualquer uma das soluções é aberrante para o “sr. Fulano de Tal”, então porque não é aberrante para o vosso próprio país?
O azar persegue-o. Crivado de dívidas, com as finanças numa lástima e sem fontes de rendimentos, o abismo espreita-o, o desespero atormenta-o...
A pergunta é um daqueles problemas éticos e resume-se a isto:
Deve o sr. “Fulano de Tal”, para resolver o seu problema, com a maior urgência, correr a
a) Suicidar-se?
b) Prostituir-se?
c) Vender-se? (O sangue, os órgãos, por exemplo)
d) Arrendar-se? (Para experiências científicas ou testes farmacêuticos)
e) Leiloar-se? (Em hasta pública)
Se qualquer uma das soluções é aberrante para o “sr. Fulano de Tal”, então porque não é aberrante para o vosso próprio país?
Falta uma alínea:
ResponderEliminarF) Aplicar a lição de Salazar
Este país não tem salvação enquanto não aplicar a lição de Salazar.
ResponderEliminarA lição de Salazar ? Não virá já um pouco tarde , hélas ? Como
recuperar e aplicar aquilo que ( sabemos hoje )estava certo,e nos teria servido , a uma Pátria criminosamente amputada em 95% e reduzida
à pedincha por ter aceite destruir os seus escassos recursos produtivos ?
TERRAPLANAGEM DE IDENTIDADES
ResponderEliminar.
Os Nazis-Económicos (nazis-made-in-USA) terraplanam Identidades atrás de Identidades Autóctones de forma insaciável...
-» Quando se fala no (legítimo) Direito à Sobrevivência de Identidades Autóctones [nota: Inclusive as de 'baixo rendimento demográfico'... Inclusive as economicamente pouco rentáveis...] nazis-made-in-USA - desde há séculos com a bênção de responsáveis da Igreja Católica - proclamam logo: «a sobrevivência de Identidades Autóctones provoca danos à economia...»
[nota: os nazis-made-in-USA provocaram holocaustos massivos em Identidades Autóctones]
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Ora, de facto:
A elite da finança e das corporações está apostada em destruir a Nações.
Armadilhou o sul da Europa pelo endividamento, quer com a colaboração de políticos medíocres, quer fazendo os estados resgatar com o seu dinheiro a corrupção financeira. Eles querem destruir as soberanias... dividir/dissolver as Identidades para reinar... tudo para criarem uma "massa amorfa" de gente inerte, pobre e escravizada e assim melhor estabelecerem a Nova Ordem Mundial: uma nova ordem a seguir ao caos – uma ORDEM MERCENÁRIA (um Neofeudalismo)... ou seja, a 'Ordem Natural' que emerge de um 'barril de pólvora' (leia-se, o caos organizado pela alta finança).
---» Andam por aí muitas marionetas... cujo trabalhinho é 'cozinhar' as condições que são do interesse da superclasse - alta finança, capital global.
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P.S.
O magnífico termo 'terraplanagem' foi apanhado aqui no Dragoscópio.
ResponderEliminarSubstituindo os factos nossos pelos mitos dos outros
A crise moral que os Portugueses atravessam. Como se manifesta?
Por mil modos: pela recusa de ver múltiplos perigos que ameaçam; pela aceitação e procura constante da opção fácil; pela indiferença perante valores nacionais, sejam a língua ou as fronteiras; sejam a cultura ou a história, sejam a própria soberania e a independência; pela convicção generalizada de que é irreversível e inevitável (como se em história houvesse o que quer que fosse de irreversível ou de inevitável, salvo o que depender de uma vontade firme) fazer o que os outros pretendem, ou legislam, ou recomendam; pela aplicação de conceitos que os grandes países imaginam ou propõem (mas que não aceitam para si mesmos); pela submissão passiva e inconsciente, e até alegre e eufórica, aos interesses de terceiros (como se já fossem também os dos Portugueses); pela insensibilidade perante quanto destrói ou pode destruir a raiz portuguesa e põe em causa o próprio cerne da nacionalidade; e enfim pela euforia, tão pueril quanto oportunista, tão crédula quanto materialista, com que se deixa arrastar na onda do internacionalismo, do integracionismo, na suposição de que os outros também o fazem, e sobretudo na crença de uma vida fácil e rica, que o será sempre e sem esforço, e seja qual for a origem da riqueza, seja qual for a subordinação criada.
E neste transe os Portugueses parecem esquecer três aspectos fundamentais: Portugal não tem tipicidade suficiente para enfrentar sem defesa forças que atingem o seu cerne, e resistir-lhes, e sobreviver, continuando a ser Portugal; tem uma vulnerabilidade de interesses vitais que lhe consente apenas muito reduzido espaço de manobra, pelo que o seu comportamento perante terceiros tem de ser cauteloso e não pode sofrer desvios de monta; e não pode por isso cometer erros históricos, sob pena de ser esmagado e absorvido pelo turbilhão de forças exteriores.
Tudo quanto Portugal perder, ou alienar, ou lhe for tomado, é irrecuperável: em termos territoriais, políticos ou económicos. Por outro lado, tanto que se prolonga esta viragem, de que se ocupam os Portugueses – na sua oposição vida colectiva e na sua intervenção política? Afigura-se exacta esta síntese: empenhando-se em tudo que é processual; preocupando-se com o que é imediato e pessoal, ou de grupo, ou de partido; e transformando em problemas nacionais o que não passa de subtileza adjectiva.
E deste modo parece de dizer que ou retornamos às raízes e retomamos a linha segura do nosso destino – ou seguimos pelo caminho de Bizâncio – substituindo os factos nossos pelos mitos dos outros.
Franco Nogueira 1992 – “ Juízo Final”
http://o-tradicionalista.blogspot.pt/2015/12/substituindo-os-factos-nossos-pelos.html