O sionismo padece dilacerado por tensões opostas. O seu candente problema chama-se "demografia". Os palestinianos reproduzem.se a uma velocidade imensamente maior do que a do rebanho eleito. Ciclicas razias, sobretudo entre as criancinhas e sobre as infraestruturas habitacionais, a pretexto de gambosinos e outras severas ameaças, não têm sequer abrandado coisa que se veja a desproporção de grávidas.
Em contrapartida, a lengalenga do anti-semitismo global e seus derivados tem apresentado resultados sempre insuficientes: o urgente refluxo de judeus para o super-Gheto (é isso que Israel representa) está longe do requerido. Deste modo, a tensão: entre a escassez de corpos de obra interna e a míngua de corpos de obra externa.
A criação duma super-monstruosidade como o ISIS tinha dois objectivos determinantes: 1.Distrair as atenções (que permitisse e, numa segunda fase, por efeito de contaminação, justificasse uma depuração musculada e séria do super-gheto, onde persistem elementos impuros); 2. Ocasionar limpezas étnicas que mais não mascaravam senão a desavagação territorial de áreas convenientes ao Super-Gheto, bem como a criação de manadas congregadas em modo favorável à manipulação expedita.
A infestação desarvorada da europa por enxames muçulmanos criaria um ambiente favorável ao anti-semitismo providencial: os judeus residentes, devidamente, alarmados e sensibilizados pelos media sob controle, tenderiam a emigrar, demandando abrigo no Super-guetho. Agora que o espaço vago começa a ser uma realidade, é precisa gente para o povoar e ocupar convenientemente. A coisa até ia bem encaminhada e prenhe de bons auspícios. Só que uma acção tem sempre uma reacção: rompem intifadas no paraíso - os esqueletos recusam-se a entrar ordeiramente no armário. E lá emergem os calcanhares de barro do condomínio exorbitante. Uma chatice. Que deixa os pobres judeus ameaçados da Europa num verdadeiro limbo existencial. Dum lado a incerteza garantida, do outro a insegurança recorrente. O melhor, se calhar, é fazer como de costume: embarcar para os States. O Grande Israel já existe. Dispensa utopias alucinantes, sanguinorreias desatadas e, sobretudo, riscos desnecessários. A nostalgia do Guetho, muito provavelmente, vai culminar na realização da fantasia do holocausto. Por auto-imolação. A vingança, já os pré-históricos sabiam, é património exclusivo das divindades.
PS: Em alternativa, a coisa também pode ser encarada duma perspectica do "colono americano" à conquista do Oeste. O território está infestado de índios. É preciso limpá-lo. O ISIS desempenha uma forma expedita de libertar o terreno dos indesejáveis indígenas. Os que não morrem, debandam para a Europa. Por fim, limpa-se o território dos mata-índios. E tem-se o melhor dos mundos. Onde, bem vistas as coisas, os isrealitas protagonizam os neo-colonos americanos. À medida que se estrutura e solidifica, o Grande Israel segrega, assim, uma América em miniatura. Um Novíssimo Mundo ao virar da esquina. Curiosamente, a partir dos escombros de um dos mais antigos de todos.
PSS: Tudo isto teve, todavia, a sua areiazinha na engrenagem: O tal Assad, que resistiu para lá do aceitável à ventosidade histórica. E agora os russos a despejarem camiões às carradas... Não vão desistir, os tais, mas vai-lhes sair substancialmente mais do bolso. A eles e, por arrasto e inerência de funções, a nós. A Nato custa dinheiro.
A infestação desarvorada da europa por enxames muçulmanos criaria um ambiente favorável ao anti-semitismo providencial: os judeus residentes, devidamente, alarmados e sensibilizados pelos media sob controle, tenderiam a emigrar, demandando abrigo no Super-guetho. Agora que o espaço vago começa a ser uma realidade, é precisa gente para o povoar e ocupar convenientemente. A coisa até ia bem encaminhada e prenhe de bons auspícios. Só que uma acção tem sempre uma reacção: rompem intifadas no paraíso - os esqueletos recusam-se a entrar ordeiramente no armário. E lá emergem os calcanhares de barro do condomínio exorbitante. Uma chatice. Que deixa os pobres judeus ameaçados da Europa num verdadeiro limbo existencial. Dum lado a incerteza garantida, do outro a insegurança recorrente. O melhor, se calhar, é fazer como de costume: embarcar para os States. O Grande Israel já existe. Dispensa utopias alucinantes, sanguinorreias desatadas e, sobretudo, riscos desnecessários. A nostalgia do Guetho, muito provavelmente, vai culminar na realização da fantasia do holocausto. Por auto-imolação. A vingança, já os pré-históricos sabiam, é património exclusivo das divindades.
PS: Em alternativa, a coisa também pode ser encarada duma perspectica do "colono americano" à conquista do Oeste. O território está infestado de índios. É preciso limpá-lo. O ISIS desempenha uma forma expedita de libertar o terreno dos indesejáveis indígenas. Os que não morrem, debandam para a Europa. Por fim, limpa-se o território dos mata-índios. E tem-se o melhor dos mundos. Onde, bem vistas as coisas, os isrealitas protagonizam os neo-colonos americanos. À medida que se estrutura e solidifica, o Grande Israel segrega, assim, uma América em miniatura. Um Novíssimo Mundo ao virar da esquina. Curiosamente, a partir dos escombros de um dos mais antigos de todos.
PSS: Tudo isto teve, todavia, a sua areiazinha na engrenagem: O tal Assad, que resistiu para lá do aceitável à ventosidade histórica. E agora os russos a despejarem camiões às carradas... Não vão desistir, os tais, mas vai-lhes sair substancialmente mais do bolso. A eles e, por arrasto e inerência de funções, a nós. A Nato custa dinheiro.
Inventa isso tudo acordado. Imagino o que seria se pudesse gravar sonhos.
ResponderEliminar.
O assadinho (alcunha grangeada por queimar aldeias inteiras do seu próprio povo) não pode sair já do poder. Houve um certo tempo para isso, qdo os russos o ofereceram de bandeja aos americanos. Recusaram. Acharam que ele cairia sem necessidade de negociar com Putin. Fizeram mal, deviam ter aceitado a proposta russa. A está hora o assadinho já devia estar a ser julgado por crimes contra a humanidade.
.
Lá continuará por uns tempos. Em Israel espera-se que o assadinho lá continue por muitos e bons tempos. Mas não se pode dizer assim em voz alta.
.
Rb