domingo, outubro 25, 2015

Revisionismos exclusivos




No Congresso Mundial Sionista (olha, afinal, o Sionismo existe mesmo), a decorrer em Israel, o Nathaniau lá do sítio saíu-se com a última pérola do milénio: afinal a ideia do holocausto final não foi de Hitler, mas do Grão Mufti de Jerusalém. O Adolfo apenas emprenhou pelos ouvidos, coitado. Ainda por cima dum tipo com título que mais parece uma sobremesa de hotel.
Não vou comentar este peculiar acesso de revisionismo holocáustico - esse sobretodos hediondo crime de hiperblasfémia! -, nem a sanidade mental do Natcoiso. No fundo, um sionista furioso dizer que foi o Hitler, o Rato Mickey ou o Conde Drácula, vai dar ao mesmo: zero credibilidade, absoluto chutzpah. A parte mais anedótica até nem é essa. De longe, a verdadeira cereja no topo do bolo vem da Alemanha, onde a chancelera Merkla se apressou a protestar: "A culpa é nossa e de mais ninguém! Só a nós pertence o opróbrio-mor pelo horror capital!"
Dir-se-a, assim, que no pós-Segunda Guerra duas nações parecem ter germinado de algum modo ao espelho: A Nova-Alemanha e Israel. Aquela, projectada na eterna culpa; esta florescendo na eterna vitimização. Ambas partilhando uma espécie de exclusividade mórbida e perversa: uns como exclusivos autores do genocídio superlativo, os outros como exclusivas vítimas do "holocausto".
Entretanto, não é menos curioso como alguns grupos judeus ortodoxos recusam Israel e o sionismo com base em objecções de ordem religiosa, ou seja, com sede no próprio judaísmo: Foi por determinação de Iavhé que os judeus foram dispersos pelo mundo - a diáspora é consequência de castigo divino. Por conseguinte,  só Iahvé pode determinar o fim da pena. O sionismo é, portanto, segundo eles, uma espécie de satanismo, de exorbitação humana à revelia de Iahvé. Por outras palavras, o judaísmo religioso considera ímpia a subaternização e a manipulação da religião pela política. Tratando-se duma teocracia milenar, devia ser ao contrário: tudo se submeteria à religião.
Pois bem, pelo que se vem assistindo, em inaudito e galopante desvelamento, é que o sionismo não coloca (apenas) o homem ao nível de Deus. Na verdade, trata-se em bom rigor duma nova e alucinada espécie de absolutismo. Onde  o outro proclamava "o Estado sou Eu", eles vão mais longe e compenetram-se: "Deus somos Nós". Tentem decifrar assim toda aquela arrogância e bazófia que lhes vai na barriga e deixareis de vos abismar com tão reiterada e absurda desfaçatez.

PS: Pois, para sermos rigorosos, eles não colocam o homem ao nível de Deus: divinizam o judeu. O homem, esse, vai sendo paulatinamente parqueado e confinado ao nível do chimpanzé. Com toda a cooperação e regozijo do dito, é preciso reconhecer.

PSS: Moral da História: só quem a falsifica pode corrigi-la.

12 comentários:

  1. Pois, os religiosos mais, digamos, fanáticos, tem dessas coisas. Acreditam que Deus é que ordena em discurso directo. O pessoal religioso mas não tão fanático, acreditam que Deus age através das pessoas.
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    O Dragão mistura tudo, as usual quando se trata de judeus. Usa os argumentos dos fanáticos para obstar aos argumentos dos não fanáticos e vice versa numa lógica retorcida ao jeito dos fariseus. Isso, fariseus. O dragao usa a tactica dos fariseus manhosos. Foi a tática usada contra Cristo. Sendo assim um fariseu é literalmente um anticristo.
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    Rb

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  2. Ao contrario da opiniao farisaica draconina, o sionismo coloca o homem, não ao nível de Deus, mas sim no lugar dele e que sempre foi dele e que nunca foi de mais ninguem. No caso em Israel.
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    Rb

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  3. Xii..., o (Rimbolho?) com um acesso de moralidade e decência!

    "Foi a tática usada contra Cristo. " Pelos judeus...

    "Sendo assim um fariseu é literalmente um anticristo" Não diga, e um fariseu é o quê? ... Olha ... é um judeu!

    A partir do momento que pertencem a tal religião, aceitam que são eleitos por deus e portanto os outros são-lhes inferiores e podem até ser sacrificados (ver os "livros sagrados"). Mas que não haja dúvida, são mesmo superiores em tudo o que é farsa para defender a todo o custo os seus interesses. Disso já não há dúvidas.

    Já em relação a deus, a existir, duvido que passe procuração a embusteiros e "virtuosos" intelectualizados profissionais.

    E já agora, a carne de porco, criado em ambiente saudável e bem passada é das melhores carnes na alimentação. Agora,... compreende-se que se seja contra o canibalismo.

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  4. "Não diga, e um fariseu é o quê?"
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    O dragão, ora. Whatelse?
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    Fariseu é neste caso um adjectivo qualificativo, diminuitivo. O substantivo quer dizer fanáticos. Judeus, claro.
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    Hey, Cristo também era judeu. Mas não digas a ninguém. Cai mal.
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    Rb

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  5. Qto ao povo eleito.

    Jesus tinha que vir de alguma nação, e Deus escolheu Israel. Pronto, na volta foi ao calhas. A razão verdadeira terão de perguntar a Ele.

    Em termos praticos e observaveis e mundanos a razão pela qual Deus escolheu os judeus, parece-me q falhou. Ou não?

    O propósito final de Deus para Israel, o de trazer o Messias e Salvador, foi cumprido perfeitamente – na Pessoa de Jesus Cristo. Ou não?
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    Ninguém em Israel se sente eleito. Nem pensam em tal coisa. São alguns 'goyins' que se sentem não eleitos e até é por isso que a página tantas dizem: how odd of God to choose de jews.
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    Rb

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  6. se Deus escolheu Israel , o seu eterno inimigo , conhecido como Satanás , também escolheu Israel , como é ´óbvio . e por aquilo que por lá se passa .. lá e no satélite Usa com vendilhões e usurários a pontapé que manipulam o resto do mundo , infelizmente agora bem fraquinho de espírito , com tentações do mais baixo para depois coze-lo a fogo lento , eu diria que a clonagem do demo foi muito bem sucedida .

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  7. > O substantivo quer dizer fanáticos.

    Isso eram os zelotas. Fariseus eram os hipócritas.

    Camarada, leia a gaita dos escritos, em vez de inventar.

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  8. Camarada, dois apóstolos de cristo eram zelotas. Zelotas são os sionistas da actualidade. Fariseus de hipócritas sim, também.
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    Rb

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  9. Este comentário foi removido pelo autor.

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  10. Egipto???. Faz soar alguma campainha?

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  11. Caríssimos "irmãos" e Rimba,

    Jasus cristo judeu? Mesmo que não fosse realmente, na história "sagrada" e contada teria de o ser para respeitar os "cânones", doutra forma lá se ia o "eleitismo" pró caneco. Nã pdia ser pá!

    Por muito boas intenções que estivessem na sua origem (no dito cujo, o próprio), quando se começa a falar em "envangelização" e na "salvação" (se fizeres o que "d-EU-s" te digo..), aí começa-se a vêr de onde vem e para onde nos vai levar ...

    Pimba,... não aprendeu isso lá na Ja-schvula?

    Mas um cristão que o seja REALMENTE é respeitável, pela simples razão que dali (à partida!) não nos virá mal nenhum. Porque na verdade o cristianismo no fundo não passa de um Budismo em versão "eleita".
    Já um judeu ... hummm. Bem ... sempre há o castigo de deus!

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