quinta-feira, outubro 08, 2015

Depois da silly season, o silly empire

«The next silly moment arrived at the UN General Assembly meeting in New York, where Obama, who went on for 30 minutes instead of the allotted 15 (does Mr. Silly President know how to read a clock?) managed to use up all of this time and say absolutely nothing that made any sense to anyone.But it was Putin's speech that laid out the Empire's silliness for all to see when he scolded the US for making a bloody mess of the Middle East with its ham-handed interventions. The oft-repeated quote is “Do you understand what you have done?” but that's not quite right. The Russian «Вы хоть понимаете теперь, чего вы натворили?» can be more accurately translated as “How can you even now fail to understand what a mess you have made?” Words matter: this is not how one talks to a superpower before an assembly of the world's leaders; this is how one scolds a stupid and wayward child. In the eyes of the whole world, this made the Empire look rather silly.

What happened next is that Russia announced the start of its bombing campaign against all manner of terrorists in Syria (and perhaps Iraq too; the Iraqi request is in Putin's in-box). What's notable about this bombing campaign is that it is entirely legal. The legitimate, elected government of Syria asked Russia for help; the campaign was approved by the Russian legislature. On the other hand, the bombing campaign that the US has been conducting in Syria is entirely illegal. There are exactly two ways to legally bomb the territory of another country: 1. an invitation from that country's government and 2. a UN Security Council resolution. The US has not obtained either of them.»
(...)
«But this is where it all gets meta-silly: in Syria they can't even achieve that. The Americans have been bombing ISIS for a year now; meanwhile, ISIS has gotten stronger and occupied more territory. But they haven't gotten around to overthrowing Assad; instead, the ISIS boys have been busy prancing around the desert in black head rags and white basketball shoes taking selfies, blowing up archaeological sites, enslaving women and beheading anyone they don't like.But now it appears that the Russians have achieved in five days of bombing what the Americans couldn't in a year and the ISIS boys are running away to Jordan; others want to go to Germany and ask for asylum. This has made the Americans upset, because, you see, the Russians were bombing “their” terrorists—the ones the Americans recruited, armed and trained... and then bombed? I know, silly—but true. The Russians will have none of that, because their approach is, if it looks like a terrorist and quacks like a terrorist, then it is a terrorist, so let's bomb it.»

2 comentários:

  1. > « [...] On the other hand, the bombing campaign that the US has been conducting in Syria is entirely illegal. There are exactly two ways to legally bomb the territory of another country: 1. an invitation from that country's government and 2. a UN Security Council resolution. The US has not obtained either of them.»

    Eh pá ... isso das legalidades ... é em defesa de liberdade ... torna tudo legal.

    O Putin não, porque é contra a liberdade.

    Pronto. Q.E.D.

    (É um bocado teológico, mas é o que se arranja. Paguem aí a uns jornalistas, que eles explicam melhor, ou mudam de conversa e pedem chamadas para o 760.)

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  2. Fui ler o resto. Uma delícia de texto carregado de ironia fina mas certeira. De facto só há uma maneira de encarar tudo isto (o estado deplorável em que o mundo se encontra), com ironia e esta é da melhor.

    Aqui há uns bons anos estava eu na FNAC a escolher uns livros e muito perto de mim estava um empregado a aconselhar um sujeito (pela conversa era um cliente já seu conhecido) a comprar o que, pela conversa havida entre ambos, me pareceu ser alguma edição prestes a receber, com pendor comunista. O comprador tinha um ar de Karl Marx autêntico, juro!, podia perfeitamente ter sido um seu descendente directo. Barba grisalha, frisada, igualzinha em tamanho e aspecto. Achei horrível o aspecto do homem. Nisto ouço este responder ao empregado (cuja observação prévia foi quase inaudível) "sabe, o que eles (americanos) precisavam era de uma bomba que acabasse com eles..., mas é uma chatice, o país é muito grande...".

    Devo dizer que naquela altura fiquei chocadíssima com a observação do homem. Pensei de mim para comigo: maldito sejas!, tu com esse aspecto e com esse género de ameaças carregadas de ódio tinhas mesmo que ser comunista.
    Hoje está claro que já não penso d'igual modo e estou quase decidida a dar razão à criatura. De facto, mais do que the world's silliest empire (como benèvolamente o apelida o autor do texto), no que eles, Estados Unidos, verdadeiramente se tornaram foi no país mais deplorável, odiado e criminoso à face da Terra. Não pròpriamente o povo mas os governantes.

    Citando o notável comandante Jacques Cousteau, que viveu lá o tempo suficiente para conhecer bem o país e melhor ainda os governantes "a pior coisa que Colombo fez foi descobrir a América".
    Maria

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