Há um paralelismo muito interessante de fazer. Entre os movimentos migratórios do colonialismo/imperialismo europeu (nos finais do século XIX) e o actual neocolonialismo/imperialismo esquisito (chamemos-lhe assim, por caridade).
No postal anterior, Cecil Rhodes definia a coisa, há pouco mais de cem anos, como um movimento de descompressão das tensões sociais inerentes ao capitalismo na Grã-Bretanha (e como o preceito foi rapidamente emulado por franceses, alemães, belgas, etc, podemos até dizer na Europa). Assim, europeus excedentários adquiriam espaço e oportunidade noutros continentes (sobretudo África e Ásia).
Ora, pelo que vamos assistindo em catadupa diária nos telejornais, hoje, o processo é completamente ao contrário: numa Europa onde se vão acumulando tensões inerentes ao neocapitalismo (crise, desemprego, aculturação, anomia, amnésia, desagregação familiar, deslocalização produtiva, precarização, especulação financeira desenfreada, e o que mais queiram), não só os europeus crescentemente "excedentários" estão encafuados num curral cada vez mais burocratizado como suportam uma invasão de árabes e africanos em avalanche.
Entretanto, os governantes europeus ("governantes" é para rir, claro), em vez de tomarem medidas sérias e consequentes para acudir às tensões internas e aos exércitos de aflitos europeus, entretêm-se, na companhia, sempre benemérita e geo-altruísta, dos americanos, a instalar balbúrdias e carnificinas caóticas nos países em redor da Europa, promovendo exércitos de hiper-aflitos exógenos que depois afluem para reforçar a aflição europeia. Não é difícil de antever, a breve prazo, o resultado disto.
Decerto o óbvio não requer desenho a lápis: no meio das hordas afro-muçulmanas da hora presente, por entre genuínos desgraçados e coitados avulsos, infiltram-se já terroristas aos molhos e a futura fonte de recrutamento, agitação e conflito social. Em sociedades onde se avolumam os exércitos de destituídos e ostracizados, a chegada de turbas alógenas em debandada serve para quê? Para os estados que não querem saber dos seus brincarem à caridadezinha com os outros? E depois toda esta gente, sem emprego nem perspectiva, vai sobreviver como? A expensas do otário europeu, vulgo contribuinte, ou a expensas próprias via criminalidade de recurso?
Em suma, os líderes europeus do antanho podiam ser acusados de terem em fraca consideração os povos afro-asiáticos (na altura ainda não tinha sido inventado o "terceiro mundo"). Os actuais, imbuídos de palpitante espírito democrático, desconsideram todos por igual. . A aflição que semeiam em redor é só para vir agravar ainda mais a aflição que fomentam dentro de portas. Diante de tão edificante, absurdo e suicidário quadro, quem tenha ainda dificuldade em perceber que as actuais governâncias europeias não mandam coisa nenhuma e, ainda menos, mandam no interesse dos respectivos povos, das duas três: ou é burro convicto, ou cego fanático, ou suíno de engorda. Não temos governantes, temos governantas.
PS: É verdade que, enquanto projecto de desarmadilhamento duma hipotética guerra civil britânica, o colonialismo de Rhodes foi largamente ultrapassado pelo matadouro da 1ª Guerra: nada melhor que uma guerra civil europeia para turbo-escoadouro das tensões anglo-sociais. Mas de crise em crise, de guerra em guerra (alternado entre militar e económica), o capitalismo lá vai de vento em popa, ou melhor dizendo, de pseudo-apocalipse em pseudo-apocalipse. Prova mais acabada da regência do Anticristo não se conhece: até o Fim do Mundo é às prestações. E com juros.
Decerto o óbvio não requer desenho a lápis: no meio das hordas afro-muçulmanas da hora presente, por entre genuínos desgraçados e coitados avulsos, infiltram-se já terroristas aos molhos e a futura fonte de recrutamento, agitação e conflito social. Em sociedades onde se avolumam os exércitos de destituídos e ostracizados, a chegada de turbas alógenas em debandada serve para quê? Para os estados que não querem saber dos seus brincarem à caridadezinha com os outros? E depois toda esta gente, sem emprego nem perspectiva, vai sobreviver como? A expensas do otário europeu, vulgo contribuinte, ou a expensas próprias via criminalidade de recurso?
Em suma, os líderes europeus do antanho podiam ser acusados de terem em fraca consideração os povos afro-asiáticos (na altura ainda não tinha sido inventado o "terceiro mundo"). Os actuais, imbuídos de palpitante espírito democrático, desconsideram todos por igual. . A aflição que semeiam em redor é só para vir agravar ainda mais a aflição que fomentam dentro de portas. Diante de tão edificante, absurdo e suicidário quadro, quem tenha ainda dificuldade em perceber que as actuais governâncias europeias não mandam coisa nenhuma e, ainda menos, mandam no interesse dos respectivos povos, das duas três: ou é burro convicto, ou cego fanático, ou suíno de engorda. Não temos governantes, temos governantas.
PS: É verdade que, enquanto projecto de desarmadilhamento duma hipotética guerra civil britânica, o colonialismo de Rhodes foi largamente ultrapassado pelo matadouro da 1ª Guerra: nada melhor que uma guerra civil europeia para turbo-escoadouro das tensões anglo-sociais. Mas de crise em crise, de guerra em guerra (alternado entre militar e económica), o capitalismo lá vai de vento em popa, ou melhor dizendo, de pseudo-apocalipse em pseudo-apocalipse. Prova mais acabada da regência do Anticristo não se conhece: até o Fim do Mundo é às prestações. E com juros.
O importante é ficarmos todos bem nesta enorme selfie multicultural.
ResponderEliminarA coisa fica entre família no meio de SOS Racismos e punhetas sensaboronas.
Sumariando e "celoganizando"
ResponderEliminarMulticulturalismo?
ONANISMO!
"Multi" é só um eufemismo pomposo para "a". Isto é nihilismo global de três em pipa. Cá dentro e lá fora. Vácuo centrífugo nos américas e vácuo centrípeto na europa, para cúmulo da estúpidez e passividade.
ResponderEliminarHá uma solução. Que os russos e o iranianos deixem de brincar aos países e permitam que os gringos corram com o estado islâmico na síria e, ao mesmo tempo, como bónus vá, tirem o tiranete sírio do poder.
ResponderEliminar.
Pois é, se não forem os EUA parece q ninguém faz nada.
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Rb
Os "amaricanos", pais da primavera árabe, estão no bem bom, com o obama a cantar amanhãs, e a europa agarrada a um embrulho, criado pelos "amigos" do lado de lá do Atlântico. Tudo tem de viver em democracia e o resultado está á vista, Os gringos já estavam a ficar preocupados com a Grécia, que a europa ia deixar cair. Acho que estavam mas era preocupados se os gregos tinham dinheiro para pagar os f-16, de resto estão-se nas tintas para a europa e também para os imigrantes ou emigrantes ou migrantes, não conseguem chegar lá de barco de borracha.
ResponderEliminarClaro que estamos a ser invadidos, não faço idéia as centenas de armas que estão a entrar na europa e curiosamente as mulheres quase todas grávidas e mais crianças. Sá não vê quem não quer.
E os barcos, propositadamente avariados ou velhos, e as ong´s, a gerir subsidios e.........
Não me lixem.
É mais que evidente que se trata dum êxodo orquestrado. A várias mãos.
ResponderEliminarOu "êsodo", depende da perspectiva.
Não me admira que muitos deles venhamm apenas por uma questão de upgrade geo-curricular: se forem recrutados para o Exército Islamico na Europa recebem o dobro e parece que auferem de acesso privilegiado ao saques. isto é um bocado como um amigo do caguinchas, o Azevedo Nelas que, a certa altura, aqui há uns anos, para arranjar emprego nas obras teve que primeiro emigrar para a Ucrânia.
"É mais que evidente que se trata dum êxodo orquestrado. "
ResponderEliminarExacto, pelo "Crédit Américaine Pour L'émigration"...
http://www.medias-presse.info/les-etats-unis-financent-limmigration-massive-vers-leurope-affirme-un-agent-des-services-de-renseignement-militaires-autrichiens/37181
Phi
Há uns 20 anos atrás nas estações de metros de Paris a Polícia já estava fortemente protegida com metralhadoras e cães de guarda nem quero imaginar como será a coisa daqui a uns 10 anos.
ResponderEliminar#políticamentecorrecto#merdocracias#destruiçãodaeuropa#fimdacivilização
Todos diferentes, todos iguais!...
ResponderEliminarIsto é: TODAS as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no planeta!...
{nota: Inclusive as de 'baixo rendimento demográfico' (reprodutivo)!... Inclusive as economicamente pouco rentáveis!...}
-> Uma NAÇÃO é uma comunidade duma mesma matriz racial onde existe partilha laços de sangue, com um património etno-cultural comum.
-> Uma PÁTRIA é a realização de uma Nação num espaço.
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P.S.
Devemos estar preparados para a CONVERSA DO COSTUME dos nazis made-in-USA [nota: estes nazis provocaram holocaustos massivos em Identidades Autóctones]: «a sobrevivência de Identidades Autóctones provoca danos à economia…»
[Nota: é preciso dizer não ao nazismo democrático e sim ao separatismo, isto é: é preciso dizer NÃO àqueles que pretendem determinar/negar democraticamente o Direito à Sobrevivência de outros]
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P.S.2.
http://separatismo--50--50.blogspot.com/
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Anexo:
Os 'globalization-lovers' que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa!
Nazismo não é o ser 'alto e louro', bla bla bla,... mas sim... a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros!
Existem 'globalization-lovers'... e existem 'globalization-lovers' nazis (estes buscam pretextos para negar o Direito à Sobrevivência das Identidades Autóctones).