«Somos anti-parlamentares, anti-democratas, anti-liberais e queremos constituir um Estado corporativo. Tais afirmações são capazes de fazer tremer certos povos - e até mesmo de causar horror a alguns -, mais habituados a corrigir pelas virtudes da sua formação social is defeitos do seu sistema político, do que a vislumbrar os danos causados por essas mesmas instituições nos países que têm uma formação diferente. Mas, sinceramente, não há nisso nada de estremecer; no fim de contas, nós perseguimos os mesmos objectivos que eles, mas pela via dos processos que se adaptam melhor à nossa maneira de ser. Desejamos que o maior mérito das nossas instituições seja o de trazer a marca da sua origem portuguesa.
Um dos grandes erros do século XIX foi considerar que o parlamentarismo inglês, a democracia inglesa constituíam um regime capaz de se adaptar a todos os povos europeus. Eis aqui o resultado: a democracia parlamentar conduziu por toda a parte à instabilidade e à desordem, ou então transformou-se numa espécie de dominação absoluta dos partidos sobre a verdadeira Nação - salvo, talvez, na Suiça e em alguns países do Norte, onde condições especiais da vida e da história permitiram às instituições democráticas aclimatar-se e funcionar. Governos ditatoriais não deixaram de surgir aqui e ali, quando o mal se tornava insuportável. Restabeleciam a ordem, reorganizavam a vida, reparavam-se danos; e depois tudo recomeçava.
Em geral, as democracias do continente não fizeram pelo povo aquilo que regimes não democráticos teriam podido fazer, e não é verdade que os regimes qualificados de liberais tenham realmente salvaguardado as liberdades públicas. Nós somos anti-liberais, porque queremos garantir estas liberdades, enquanto que o liberalismo nos privou de algumas das que nós possuíamos e se mostrou incapaz de nos assegurar aquelas que teríamos podido obter. Somos anti-democratas, porque a nossa democracia, que aparentemente se apoiava no povo e pretendia representá-lo, chegou ao ponto de não se lembrar do povo a não ser no momento das eleições; ao passo que nós queremos elevar o povo, educá-lo, protegê-lo, arrancá-lo da escravidão da plutocracia. Por outro lado, imaginar, como fazem muitas vezes, que as liberdades públicas estão ligadas à democracia e ao parlamentarismo, é não ter em conta as realidades mais evidentes da vida pública e social de todos os tempos.
Que a preocupação do povo nos esteja nas entranhas e que nós sejamos os defensores da sua ascensão contínua na ordem material e moral, não implica de forma alguma, para nós, a necessidade de crer que na massa se encontra a origem do poder, e que o governo pode ser a obra da multidão e não de uma elite à qual incumbe o dever de dirigir a colectividade e de se sacrificar por ela. Querer garantir as liberdades reputadas essenciais à vida social e à dignidade humana, não implica a obrigação de considerar a liberdade como o elemento sobre o qual se deve erguer toda a construção política. O liberalismo acabou por cair no seguinte sofisma: não há liberdade contra a liberdade. Mas, em harmonia com a essência do homem e as realidades da vida, nós diremos: só não há liberdade para contrariar o interesse comum.»
- A.O. Salazar, in "Como se levanta um Estado"Duas breves notas:
Realismo político consiste na percepção elementar de que é mais sensato e justo adaptar o sistema político à maneira de ser de um povo, do que forçar a maneira de ser dum povo aos processos procústicos dum sistema político de importação. No segundo caso, como o nosso triste e apagado presente atesta às escâncaras, nem a maneira de ser se realiza, nem o sistema funciona. A impotência existencial entretece-se na disfuncionalidade política.
Usando duma analogia de vestuário: a diferença entre o antes e o agora é a mesma que entre o fato feito no alfaiate e a roupa comprada no pronto-a-vestir. Com a agravante de o pronto-a-vestir se processar ao nível do pronto-a-pensar. Estes nossos talhantes frouxos e exo-assimilados da politiquice não passam de serventes precários à carniça picada duma qualquer cadeia McDonnalds.
"Realismo político consiste na percepção elementar de que é mais simples e justo adaptar o sistema político à maneira de ser de um povo, do que forçar a maneira de ser dum povo aos processos procústicos dum sistema político de importação"
ResponderEliminarQuem é que tem a noção certa e exacta do que é a "maneira de ser de um povo"?
Ou seja, petição de princípio. requeiro.
Já agora, por uma questão de honestidade, seria bom colocar a data do dito de Salazar.
ResponderEliminarUltimamente, calado davas um poeta.
ResponderEliminarO que está aí é plenamente actual. Daí o seu valor e a irrelevância da data.
De facto, "povo", "interesse comum", tudo coisas protegidas pelo manto das generalidades. O carácter poético deste manto é onde reside a sedução para alguns, parece-me.
ResponderEliminarAchar que o texto é actual numa época de mcdonaldismos é um bocado paradoxal. É como achar que um texto sobre a honra é actual numa época de desonra. Nesse sentido tudo é actual.
Tudo certo contra a dita democracia. Mas a complexidade de um povo não pode ser defendida por ideias de interesse comum. Entrando em banalidades: o interesse comum é diferente para cada um. Cada um vai ter a sua opinião. E hoje, mais que nunca, toda a gente tem opiniões.
Menos é mais quando se trata de coisas complexas como um povo, um país, uma comunidade. O excesso de medidas, de acções, de leis, de ideias e ideiazinhas que a democracia e outros trazem, levam sempre para uma destruição da orgânica social.
Só o entendimento e o respeito da comunidade, da sua complexidade e e das suas contradições pode ser um ponto de partida. Aí todo e qualquer positivismo racionalista será destruído, assim como qualquer vontade poética autoritária.
Tiago
Sinopse
ResponderEliminarEm 1936, uma editora francesa negociou com António de Oliveira Salazar a publicação de um livro que, resumindo as opções políticas e a acção governativa do Estado Novo, constituísse o «cartão de visita» do pavilhão de Portugal na Exposição Internacional de Paris, a realizar em 1937. É esse livro que o leitor tem hoje nas mãos, na sua primeira grande edição em língua portuguesa. Praticamente desconhecido no nosso país durante décadas, Como se levanta um Estado mantém-se, pelas suas características singulares, uma obra indispensável na análise do fenómeno salazarista e no estudo de um período determinante da História Política nacional.
Tendo a concordar, Tiago. Com uma particularidade: é mesmo preciso definir esse interesse comum, pelo máximo denominador possível. Acho.
ResponderEliminarEu tenho esse livro, na edição de 1991.
ResponderEliminarA primeira é de 1937, antes da guerra. Salazar nessa altura admirava Mussolini. Tal como Churchill, aliás.
E a temática, sendo actual, não significa que as soluções são actuais.
ResponderEliminarSão apenas identificadoras do pensamento de Salazar nessa altura e que devem ser estudadas para se perceber a utilidade, hoje em dia.
O corporativismo tem futuro, actualmente?
Pergunta simples, resposta muito complexa.
Quanto a poesia, por aqui é o que se lê mais.
ResponderEliminarÉ quase tudo do género, mesmo a satírica.
«Achar que o texto é actual numa época de mcdonaldismos é um bocado paradoxal. É como achar que um texto sobre a honra é actual numa época de desonra.
ResponderEliminarPois, ó caro Tiago, o seu argumento é encantador.
Poderíamos até presumir então que o caro amigo é um bandalho, já que o tempo em sendo de bandalheira obriga-o a imitá-lo e a sê-lo. Não pode pensar sequer de outra maneira ou ter outras aspirações, sob pena de cair num gradessíssimo paradoxo. E se a ditadura do tempo é assim tão hermética, não se percebe porque acontecem revoluções. Também não se compreende porque ainda se dão ao trabalho de prender corruptos, como o tal 44. Nessa sua perspectiva, deviam então estar a condecorá-lo, por mérito e bom desempenho.
Mas tem razão numa coisa, para tipos cabeça de vento, toda a história do pensamento humano é, no melhor dos casos, poesia, e no pior, coisa obsoleta e anacrónica.
O que Salazar disse, já que não percebeu, ou não quis perceber, é actual na medida em que Platão e Aristóteles também são actuais. E serão actuais enquanto houver quem os actualiza. Não está sujeito a sufrágio. Felizmente.
Quanto a nós, ó José, poeta do silêncio, recentemente convertido à bandalheira, bem melhor fora que cosesses as beiças, muito bem calafetadinhas, porque, para essas figuras e em matéria de imitações, optarei sempre pelo original. Ao José preferirei sempre o João... Miranda.
ResponderEliminarQuanto á poesia, já que como crítico político és uma lástima zarolha, e como filosófico um vácuo ufano, tentas, quiçá, em desespero, a crítica literária...
Aceita um conselho: dedica-te ao 44 e à cruzada sancha contra os tenebrosos "eleitores socialistas e comunistas2 que te ameaçam o futuro. Deixa lá os temíveis anti-parlamentares, anti-democratas e anti-liberais que nem sequer vão a votos.
Ser cobarde, vendido e traidor a título póstumo é, por um lado, grotesco, por outro, constitui dolo e posmeditação.
Posso não ter sido feliz com o argumento, mas também não coloquei a "actualidade" ao nível de Platão, mas sim num nível muito mais corriqueiro. Apenas pretendi afirmar que se a natureza do texto é contrária à natureza do tempo, então não deveria ser considerada actual. Mas devo ser eu a complicar. E essas extrapolações que tirou são muito fáceis. Mas sim, uma pessoa que não é bandalha numa e´poca de bandalhos, não pode ser considerada uma pessoa "actual".
ResponderEliminarTiago
Bota fogo dragão. É assim mesmo.
ResponderEliminar.
Pois, qto ao post. Bem, o q acha o dragão q Salazar poderia ter dito?
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Que era pro-parlamentar e democrata?
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Seria ridículo, estranho, uma especie de milagre, q vexa conseguisse encontrar um texto onde Salazar defendesse a democracia.
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Se ele não a promoveu enquanto governou, se não foi eleito democraticamente, defender o contrario seria coisa difícil. É como perguntar ao kim se gostava da democracia na coreia. O q acha q ele iria responder? O mesmo q Salazar respondeu, certamente.
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Ora, a democracia é incontornável. A partidocracia é q precisa de ser combatida.
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E como pode uma partidocracia ser combatida?
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Em linguagem do norte. Um filho da puta de um rei q ponha os cabroes dos partidos em sentido.
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E porquê um rei e não um Salazar, pergunta vossencia?
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Novamente em linguagem do norte: Porque um caralho de uma ditadura não garante a nomeação de um Salazar. Garante apenas a nomeação de alguém, q tanto pode ser equilibrado e intelugente como Salazar era, como pode ser um tirano sanguinário.
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Rb
Em suma, oh temívelzinho, habitue-se à ideia de q o poder deve ser conferido pelo povo. Nem q mais nao sejavsó para tirar do poder.
ResponderEliminar.
Combata, isso sim, a partidocracia q se instalou.
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Imagine que o 44 era o ditador em vez do Salazar. Já imaginou?
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Agora diga o mesmo q disse. Vá.
.rb
Rb
A minha vantagem competitiva nesta discussão é que até gostava que tivesses razão. Portanto estou sempre à espera de dizer que tens razão.
ResponderEliminarMas infelizmente não tens e cada vez mais tal se torna evidente, com os estudos a que me tenho dedicado.
Sobre filosofia estrita sou de facto um "vácuo ufano" e a minha única consolação é saber que estou muito bem acompanhado por outros vácuos na matéria que não se ufanavam porque nem precisavam.
Salazar, por exemplo.
Quanto a filosofia política, idem aspas. Como tinha apenas uma ideia política não precisava de alardear alternativas.
Quanto à filiação na corrente da bandalheirice, alto e pára o baile!
A minha dúvida não pode ser a minha certeza. E as certezas que tenho lido por aqui suscitam-me cada vez mais dúvidas.
É esse o drama que enunciei no início.
Eu gostava de acreditar no realismo fantástico, mas...não posso porque a minha "ideia" não deixa.
Então, ó caro Tiago,
ResponderEliminarse não é actual, é uma espécie de "fantasma". Que, sinceramente, às vezes, é um bocado como eu me sinto.
Daí que até me chamem "fantástico".
Mas o termo "actual", e tem toda a liberdade de usar os termos que muito bem lhe aprouverem, mas permito-me alvitrar que estaria melhor se dissesse "hodierno". Isto por uma razão muito simples: porque, à maneira de Aristóteles que é a minha, "actual" significa aquilo que se realiza em acto. Ora o "actual", no sentido da nosso mero presente colectivo, consiste, bem pelo contrário, na desrealização. Ou seja, em vez do resultado duma en-ergeia (ou energia) realizadora duma potencialidade, traduz a mera consequência duma in-ércia (uma passividade resignada e impotente).
Mas, mais uma vez, como diria o Estagirita, o ser diz-se de múltiplas maneiras e as palavras têm múltiplos sentidos. Definidos estes, talvez sobre menos espaço para o equívoco.
Em suma, a nossa actualidade, no sentido em que o Tiago lhe dá, consiste, ela sim, no seu próprio paradoxo: representa uma regressão a estágios pré-civilizacionais. Um primitivismo grunho, abreviando.
Compete aos homens de boa vontade não se deixarem amarfanhar e castrar espiritualmente a esse ponto.
A tua ideia é fixa. Idéefix...lembra-te alguma coisa?
ResponderEliminarA minha é móvel. Procura fixar-se em algo que se assemelhe à Verdade.
Tenho apenas uma, imutável e que não precisa de se discutir: Deus.
Sobre as outras duas, estou em movimento.
E o defeito do Miranda é ser neoconista convicto e em idéefix.
ResponderEliminarSe fosse apenas individualista e anti-estatista por princípio já era um progresso.
Os portugueses são assim. Confusos, inconsequentes e pouco sagazes. É o q é. E o Dragão não consegue ser diferente.
ResponderEliminar.
Por exemplo, a hipótese de independência da Escócia.
.
O q teria feito Salazar?
.
O mesmo q fez nas colónias. Teria enviado para lá os boinas e subjugado à força os escoceses.
.
O q fizeram os bifes?
.
Um referendo. Muita argumentação. Propaganda. Debates. Razoes. Convenceram enfim os escoceses a votar não.
.
Quer prova de maior sagacidade?
.
Agora, pense. Se tem obstaculizado a expressão do povo escocês o mais provável era haver conflitos eternos e um crescendo de hostilidade. Acabaria a Escócia por ser independente.
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Se isto tivesse sido feito nas colónias talvez ainda as tivéssemos. Ainda por cima o regime tinha um jeito fantástico para a propaganda. Facilmente convenceriam as gentes a continuarem a ser portugueses.
.
Com uma facilidade. Podiam fazer um referendo com o aval da ONU e da igreja o q afastava as pretensões russas e gringas.
.
Mas não, nunca fomos sagazes com os bifes. Infelizmente estamos a abarrotar de dragões q ainda pensam q teria q ter havido ainda maior subjugação pela força.
.
Rb
Os portugueses são assim. Confusos, inconsequentes e pouco sagazes. É o q é. E o Dragão não consegue ser diferente.
ResponderEliminar.
Por exemplo, a hipótese de independência da Escócia.
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O q teria feito Salazar?
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O mesmo q fez nas colónias. Teria enviado para lá os boinas e subjugado à força os escoceses.
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O q fizeram os bifes?
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Um referendo. Muita argumentação. Propaganda. Debates. Razoes. Convenceram enfim os escoceses a votar não.
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Quer prova de maior sagacidade?
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Agora, pense. Se tem obstaculizado a expressão do povo escocês o mais provável era haver conflitos eternos e um crescendo de hostilidade. Acabaria a Escócia por ser independente.
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Se isto tivesse sido feito nas colónias talvez ainda as tivéssemos. Ainda por cima o regime tinha um jeito fantástico para a propaganda. Facilmente convenceriam as gentes a continuarem a ser portugueses.
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Com uma facilidade. Podiam fazer um referendo com o aval da ONU e da igreja o q afastava as pretensões russas e gringas.
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Mas não, nunca fomos sagazes com os bifes. Infelizmente estamos a abarrotar de dragões q ainda pensam q teria q ter havido ainda maior subjugação pela força.
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Rb
«A minha vantagem competitiva nesta discussão»
ResponderEliminarPois, já percebemos que te converteste à "competitividade". E é pena.
Dia-bolé, no grego e posteriormente também, é o contrário de Syn-bolé. O diabo semeia a discórdia, sobretudo contra símbolos que congregam povos e esforços. Símbolos como bandeira, hino... Símbolos que constituem o cerne da poesia, sem dúvida. Camões cantou-os, Pessoa também - e até deixou uma declaração curiosa - que "a pátria dele era a língua portuguesa" (até porque abominava a bandeira republicana)...
Mas até houve um Outro que disse em tempo eterno: "não podes servir a dois senhores".
Argumentos e preferências com base essencial no dinheiro e na riqueza não são da ordem de Deus. São de uma outra Des-ordem. Que está bem à vista no presente mundo.
Se não queres que te tomem por lobo, não lhe vistas a pele. E se é mera advocacia do diabo, desengana-te: ele não precisa. Neste momento, faz de juíz neste mundo.
"vantagem competitiva" é termo literário.
ResponderEliminarE a procura da Verdade não pode agarrar-se apenas a ilusões.
Como comprei as duas edições da Orpheu que o Público de hoje traz por uma dúzia de euros, vou publicar um pequeno texto de Pessoa que dá uma pálida imagem do teu drama imaginário e que aliás é o de alguns que se agarram à idéefix, ao syn-bole fatal que não questionam.
Estou claramente a falar pró boneco.
ResponderEliminarNão estás, não. Estás é a tergiversar para não enfrentar essa realidade mítica e questioná-la abertamente.
ResponderEliminarIsso é que te custa.
Eu gosto dessa realidade mas estou a questioná-la porque é a única forma de me livrar desses mitos que podem ser substituidos por realidades muito melhores e coerentes com o que julgo sermos na verdade.
ResponderEliminarNão precisamos de mitos a não ser na poesia, no lirismo e no sonho. Mas não os tomemos demasiado a sério transformando-os na realidade fantástica que não deve ser.
É a mesma coisa que o ideal de mulher. Não existe, mas nós sabemos que existe e por isso há fantasias.
"Símbolos como bandeira, hino... Símbolos que constituem o cerne da poesia, sem dúvida. Camões cantou-os, Pessoa também - e até deixou uma declaração curiosa - que "a pátria dele era a língua portuguesa" (até porque abominava a bandeira republicana)..."
ResponderEliminarA bandeira actual, verde-rubra é um nojo de símbolo, se formos a atentar bem. E no entanto é um símbolo de respeito.
O hino é um nojo de letra jacobina e no entanto é de respeitar como tal...
E por aí fora.
A nossa língua, sim, é uma pequena maravilha humana porque tem imensas propriedades que os escritores grandes usaram e inventaram outras.
ResponderEliminarMas...deve ser isso uma Pátria? Por favor, poupem-nos ao estilo.
Um analfabeto não tem Pátria?
Um analfabeto português não fala a língua portuguesa?
ResponderEliminarE se não sabe ler nem escrever, até tem uma vantagem: não perde tempo a ler jornais.
Dispenso que concordem comigo.
Apenas sugiro dois cuidados elementares gerais:
Pensar antes de escrever; reflectir depois de ler e antes de opinar.
Epá! Um surdo-mudo...que não saiba Braille.
ResponderEliminarChama nomes mas pensa antes de o fazer.
ehehehe
ResponderEliminarIa dizer isso mesmo
":O))))))))))
O essencial é: a língua deve ser o símbolo de uma pátria?
ResponderEliminarNós já nos exprimimos em latim antigo. E os documentos da nacionalidade e isso tudo. E os documentos em que já éramos uma pátria não são todos em português.
E quanto mais cultivada a língua melhor a Pátria?
ResponderEliminarE a Pátria dos bosquímanes deve ser uma coisa lendária...
ResponderEliminar«Um analfabeto não tem pátria?»
ResponderEliminarEsta foi de cabo de esquadra. Até merecia pelourinho...
Como tu dizes ahahahahaha
Mas pronto, pá, tens razão. A Língua portuguesa não conta para nada em Portugal. Prova eloquente: os surdo-mudos e os bosquimanos. Já não falando nos dialectos dos lusitanos, ou o latim romano, e já agora o arabesco dos mouros (sem esquecer o hebraico, que também houve).
Brilhante. É o que eu digo: caladinho, davas um Camões.
E vê lá tu que a Língua portuguesa é uma mescla de grego e latim, com algumas outras influências ao longo dos séculos, desde galicismos a anglicismos, tropicalismos e sabe Deus mais o quê!...
Mas nem argumentos de jeito arranjas, pá, tal o afã chicaneiro.
Devias referir era os brasileiros, os angolanos, etc... Também falam português. Como é? A pátria também é deles? Queres ver que ainda temos um império camuflado!...
HOrror!Horror! Dos pensadinheiros menstruados.
Feliz 25 de Abril, Dragão!
ResponderEliminarHehehe :P
%$/(2###?=!||Ç9/&%%!!!!!...
ResponderEliminarO Latim não é o Português. Precede-o
ResponderEliminarOs Lusíadas foram literalmente traduzidos para Latim, no séc. XVI que era a língua erudita da época.
Enfarda.
Imbecilidade e ignorância militantes e desavergonhadas.
ResponderEliminarEtimologia para ti é batatas. Devias er ir cavá-las em vez de andares por aqui a grunhir.
vai ao google! Vai à wiki! vai ao Correio da manhã que te há-de parir.
Ainda rebentas de tanta burrice...
ResponderEliminarEntão o grego antigo é a nossa língua?
ResponderEliminarE o latim antigo idem?
E é a etimologia quem no-lo define como tal?
O étimo é o que define a língua?
E era isso que Pessoa dizia?!
Vai-te catar, pá.
Este Joselito lembra a rã... ainda rebenta, de tanto querer chegar onde não alcança...
ResponderEliminarPois no anomimato és rei...
ResponderEliminar> Ora, a democracia é incontornável. A partidocracia é q precisa de ser combatida.
ResponderEliminar[...]
> pode ser um tirano sanguinário.
Parabéns, engoliu o isco e o anzol.
Há uma fenda interessante na armadura ideológica dos liberais. Juram a pés juntos que o governo só é possível com o consentimento dos governados, mas depois têm a figura do tirano sanguinolento, certificado como tal pelos assassinos libertadores do povo que depois escrevem a história.
Há qualquer coisa mal contada aqui.