A Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, tirou-se de cuidados e criou um Simulador de Apocalipse Zombie. Sério. E ninguém duvide que é coisa de utilidade pública e necessidade premente...
«We present results and analysis from a large scale exact stochastic dynamical simulation of a zombie outbreak. Zombies have attracted some attention lately as a novel and interesting twist on classic disease models. While most of the initial investigations have focused on the continuous, fully mixed dynamics of a differential equation model, we have explored stochastic, discrete simulations on lattices. We explore some of the basic statistical mechanical properties of the zombie model, including its phase diagram and critical exponents. »
Entenderam?
Pena que o simulador só englobe os Estados Unidos. Antigamente, a coisa levaria, no mínimo, uns vinte anos a cá chegar. Mas agora, graças aos meios tecnológicos de transmissão e transporte, a capacidade de gravidez histérica (método pelo qual, usualmente, os nossos semi-vivos contraem a infecções de estrangeirina) é praticamente instantânea. Basta que a notícia cá chegue e é vê-los a desatar às dentadas. A maior parte deles, por enquanto, ainda não morde. Mas farta-se de ladrar. Quando os virmos estranhamente silenciosos, acreditem: fujamos para as montanhas!...
PS: Fujamos, é forma retórica, bem entendido. Fujam vocês, que eu já cá estou.
Entenderam?
Pena que o simulador só englobe os Estados Unidos. Antigamente, a coisa levaria, no mínimo, uns vinte anos a cá chegar. Mas agora, graças aos meios tecnológicos de transmissão e transporte, a capacidade de gravidez histérica (método pelo qual, usualmente, os nossos semi-vivos contraem a infecções de estrangeirina) é praticamente instantânea. Basta que a notícia cá chegue e é vê-los a desatar às dentadas. A maior parte deles, por enquanto, ainda não morde. Mas farta-se de ladrar. Quando os virmos estranhamente silenciosos, acreditem: fujamos para as montanhas!...
PS: Fujamos, é forma retórica, bem entendido. Fujam vocês, que eu já cá estou.
esquisita esta pancada com os zombies .os filmes sao horriveis . os vampiros ainda eram sexys :)
ResponderEliminartalvez o zombie seja o alter ego , uma projeçao ou qualquer do genero , do homem massa , aquele q eh muito livre e singular ......:)
Sem dúvida. o Homem massa em toda a sua hipoteose!... E o corolário lógico da sua regressão evolutiva: no fundo do canibalismo mercantil, a antropofagia integral.
ResponderEliminarEle tem cara de tuga e é investigador da Disney
ResponderEliminarAHAHAHAHAHAHA
http://www.disneyresearch.com/disney-research-alumni/
> esquisita esta pancada com os zombies
ResponderEliminarTambém me causou engulho, e reflectindo cheguei a uma conclusão. É um subproduto do "politicamente correcto".
Dantes podiam-se fazer filmes a massacrar selvagens ou "locais" agressivos (índios, africanos, indianos, filipinos, chineses, japoneses, etc.).
Agora não. Os animais também estão "off-limits", experimentem falar em "white hunters" de caça grossa, ou touradas, para ver os estremecimentos de horror.
Sobra bater em mortos.
Gaita, Zazie!
ResponderEliminarSegui o teu link e fui ter a uma galeria de zombies em pré-incubação!...
«Sobra bater em mortos.»
ResponderEliminarÓ euro2cent, nem imagina, mas esta sua frase, absolutamente brilhante, dava para uma tese de doutoramento.
Dou-lhe até o mote:
Comparar a noção de guerra homérica com a noção de guerra anglo-saxónica.
Obrigado.
ResponderEliminar> Comparar a noção de guerra homérica
Lendo o Tucidides (uns quantos séculos depois), aquilo parece um bocado falta de invenção dos campeonatos de futebol. Tratavam dos campos, e depois iam fazer "a época" de guerra com os vizinhos - uma batalhazita, erigiam um monumento, e de volta ao rame-rame.
(Quanto aos Homeros, aquela cena marada de arrastar no pó o cadáver do Heitor parece ter caído mal. O Aquiles era um bocado sociopata "avant-la-lettre". Isto sem querer traçar paralelos com nenhuma situação local corrente ;-)
P.S.
ResponderEliminarA guerra de Tróia, mais uma vez uns trinta séculas "avant-la-lettre", foi um grande vitória do liberalismo - os "free traders" gregos contra os cobradores de portagens troianos.
(E a camarada Helena foi o protótipo do argucioso casus-belli com propaganda bem engendrada. Já lá estava tudo escarrapachado para depois copiarem melhorado.)